NOTICIAS

Um monte de coisas acontecendo.

Natalie Portman ganhou o Oscar. Merecia 3 estatuetas, só pra compensar um monte de outros filmes bons que já fez.
Carola Scarpa, aquela princesa que surtava na “casa dos Artistas” do SBT morreu no sábado aos 40 anos. Protagonizou  uma das maiores baixarias da TV botando a boca no trombone e contando que o seu másculo marido Chiquinho Scarpa era gay. Gugu muito amigo, montou um quadro especial pro seu programa, onde alguém vasculhava o lixo de celebridades, e no dele encontrou um bilhetinho dizendo: Chico é homem, nunca foi gay...piada!!!!
Eliana Dedinhos e boca torta finalmente vai ser mãe. Gostei disso. Apesar de não curtir muito a tia, acho legal que ela, como Xuxa e Angélica construa família. Sobrou a Mara Maravilha...rs rs rs...essa ta difícil. É prova que desejar o mal dos outros, volta pra si.

As capivaras assassinas de Campinas viraram noticia nacional. Hoje pela manhã o Bom dia Brasil comentou que as capivaras que estão infestadas de carrapato estrela continuam vivas por uma interferência do Prefeito. O Ibama autorizou, por que 4 pessoas morreram vitimas de febre maculosa. Aqui em Campinas uma capivara vale mais que uma vida humana.

Até outro dia Bruna Surfistinha era uma vagabunda apedrejada pela imprensa. Desceram a lenha no livro biográfico dela. Só por que virou filme, agora também tornou-se celebridade. Brasileiro é uma merda!!!!

Se aquele gago xexelento não sair do BBB 11, a audiência vai despencar mais ainda. Não tenho assistido com assiduidade, vejo mais na terça e domingo a noite. O cara é simplesmente insuportável. Não gosto de pessoas que gritam e não dialogam. Esse vicio de calar os outros com berros é coisa de quem não tem argumentação.



Vou me inscrever pro lugar do imortal que morreu ontem. Abriu vaga na academia brasileira de letras. Que pena que não fiz ENEM , ajudaria no vestibular..rs rs rs. Mas se o predicado principal for ter algum problema de velhice, levo meus exames de calculo real...isso é coisa de velho, e eu to cheio de pedras.

Regina Casé no seu programa ontem reuniu gente evangélica, católica, espirita, mas quando disse que ali tinha meia dúzia que faziam macumba, foi claro o desconforto dos evangélicos, que oraram a Jesus pra que nenhum caboclo baixasse ali. Isso é o mesmo que convidar pra uma festa um cara, suas ex-mulheres e a nova esposa gostosa. Todo mundo fica desconfortável.

Bem, segundona nublada, chata, e sem agua pra beber aqui no escritório. Vou pra casa dormir...rs.

Abração a todos, e boa semana.

O PERIGO MORA AO LADO

A casa em que morei toda minha infância, adolescência e parte da vida adulta foi vendida (graças a Deus) e me meus pais mudaram-se, pouco tempo após eu ter ido morar sozinho. O bairro era de classe média como tantos espalhados por São Paulo.

Gostei dela por um tempo, depois passei a detesta-la, mas acho que não pelo imóvel em si, mas pela vizinhança. Algumas velhas fofoqueiras controlavam a vida de todo mundo que morava na redondeza. A rua tinha uma extensão de mais ou menos 400 metros lineares, e cerca de 60 casas, 30 para cada lado. O bom que o leito carroçável era largo, as calçadas também. Quando projetaram o loteamento fizeram essa gentileza aos futuros moradores, então havia sim uma distancia razoável que impedia essas velhas nojentas de ficarem com o nariz cheirando tudo o que fazíamos. Aquilo era um comitê presidido pela Dela Gorila, Saco de Bosta, Cida Córga, Erza Fofoqueira. Eram 4 mulheres de alta periculosidade.

A vizinha do lado direito da minha casa herdara o imóvel após a separação do marido, que a deixou com três filhos, sem um centavo do dia pra noite. O mais obvio foi ela ter deixado a casa, e ido para outra menor, mais barata, alugando o imóvel sem , digo, uma imobiliária para garantir aos vizinhos, inquilinos respeitáveis. Foi quando começou o desespero.

Vizinho n° 1: uma mulher histérica que tinha três filhos pequenos, brancos como leite, chatos e chorões. Eram amigos da Dela Gorila, que morava de frente pra eles. Viveram por quatro anos no máximo, e sempre que víamos as crianças eram pintadas de bolinhas vermelhas como picadas de pernilongo. Logo, começamos nós em casa também com as bolinhas vermelhas. Quando demos conta, minha casa estava infestada de pulgas. Não tínhamos cachorro e nem gato, mas a vizinha tinha. Quando se foram, houve uma dedetização geral num raio de 100 metros, por que empestearam a vizinhança toda, de carrapatos e pulgas. Gente porca!!!
Vizinho 2: Novamente uma família com vários filhos. Só que adultos. Tratava-se de um casal relativamente jovem, com um filho adolescente de 17 anos, uma menina de 16, um rapaz de 13, e um garotinho de 4. Não houve um dia sequer nos dois anos que moraram que não brigaram a ponto de saírem no tapa. A menina era evangélica e gritava palavras da bíblia cada vez que o pai saia na porrada com a madrasta. Drama, confusão e encheção de saco. As fofoqueiras davam plantão nas varandas para verem o quebra pau. O pai da família devia ter uns 40 e poucos anos, e se engraçava com as mulheres da rua...as biscates, diga-se de passagem. O que mais tem são mulheres que ficam fogosas dentro de casa enquanto os cornos dos maridos passam o dia na labuta. Correu boato que o dito cujo do galã pegou várias ali. Enfim se foram, após um quebra pau horrível no meio da noite, em que dezenas de carro de policia os levaram. Maior baixaria...parecia um favelão.

Vizinho n° 3: Um senhor de idade, e seus três netos já adultos. Mal encarados, tatuados, malhados e bandidos. Tinham um Maverick todo tunado, era show de bola, mas dava medo quando eles saiam cantando pneus. Novamente as periquita das donas de casa piaram loucas pelos rapazes da casa 126. Lá um belo dia, chegando do shopping com meus pais, vemos um alvoroço na rua, ao entrarmos perguntamos pra minha avó oq eu tinha acontecido, e ela respondeu: nada, só um povo aí, que fica andando de um lado pro outro. Nisso minha mãe já tinha ido apurar os fatos. Logo na esquina jazia morto um dos jovens vizinhos, metralhado em plena luz do dia. Um horror, o Rio de Janeiro estava ali, com pessoas armadas matando gente inocente na rua. Soubemos tempo depois que fora um marido traído...perseguiu o rapaz e passou fogo. O duro foi que víamos a movimentação a noite dos dois irmãos que ficaram mais o velho. Soubemos que mataram o cara que fez aquilo com o irmão. Enquanto moraram ali, a paz reinou sem que nenhuma das fofoqueiras tivessem coragem de falar deles. Eram bons rapazes, se não fosse a veia bandida.
Vizinho n° 4: a própria dona da casa, após anos fora, retornou. Desta vez veio ela e o filho de uns 30 anos, de voz fina, e apelido no diminutivo. O tempo que passou longe fez com que perdesse a intimidade com os vizinhos. Era reclusa com o filho e mais de 40 gatos, que infernizavam a vida de toda a vizinhança. Passarinhos de estimação começaram a desaparecer das gaiolas. Bolinhas de cocô desciam pelas calhas das casas. Gatos infernais. Uma manhã a gataria apareceu toda morta espalhada pelas calçadas da vizinhança. Alguém havia envenenados os bichanos numa chacina horrenda. A mulher ficou inconsolável e clamava vingança ajoelhada na calçada abraçada em seus gatinhos mortos. Deu pena!

Em meio a isso tudo eu cresci, brincando na rua, descanso. Tendo uma infância saudável como hoje não se tem mais. Esses percalços, hoje são vistos como “problemas”, mas na época era pura diversão. Até no maverick eu dei volta....rs rs rs.

Abração e bom fim de semana a todos.

PRESIDENTE OU PRESIDENTA?

Bom reforçar nossa bela e confusa lingua portuguesa. Recebi, como muita gente, um texto explicando o erro de interpretação(dever ser  isso) de chamar a presidente eleita Dilma de "presidenta". Segue a explicação da professora Miriam Rita Moro Mine - Universidade Federal do Paraná.

Existe a palavra: PRESIDENTA?

Que tal colocarmos um "BASTA" no assunto?

No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.

Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.

Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", mindependentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".

Um bom exemplo do erro grosseiro seria:

"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta"



Tá aí. Espero que não apenas a Presidente saiba como mencionar seu cargo, como também saiba administrar bem o país.
 
Boa quinta feira a todos.

ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO

Sou da opinião que toda criança necessita de um bicho de estimação na sua infância. É necessário, assim como engatinhar, lamber todos os brinquedos que estiverem em volta. São anticorpos, ou no caso dos bichos, uma forma de socializar, aprender a respeitar a fragilidade alheia. Um animalzinho de estimação para uma criança é o mesmo que um amiguinho...faz parte da evolução sentimental. Mesmo que haja a perda, assim ainda é uma forma de aprender sobre a vida.

Não tive animais quando criança, por que não deixavam: fazia sujeira. Triste, mas foi assim. Já adulto tivemos um gato em casa, por que não obedecíamos mais mãe e vó neuróticas com animais. Ganhamos um gato preto, que chamamos “Pulimão”. Divertíamos como crianças com ele. Mesmo as pirraças comuns de gato, como fazer xixi em algum lugar inapropriado após uma bronca, era perdoado.

Quando ele se foi tivemos um Husk Siberiano, chamado Nick. Um demônio em vida. Era temperamental, mordia as pessoas e só comia arroz com repolho. Rosnava caso oferecêssemos ração. Toda manha mascava uma cenoura. Um dia tivemos que devolve-lo ao canil do qual ganhamos. Ele sentia ciúme da sobrinha mais velha que já engatinhava. Antes de acontecer uma tragédia, que vinha sendo anunciada, nick se foi. Pulou de canil em canil. Um dia desconfiamos ter sido sacrificado. Havia mordido uma veterinária tão gravemente que não quiseram dizer o paradeiro dele.

Em seguida apareceram hamisters, galinhas que não sabia andam na terra, uma poodle que se mijava toda quando alguém chegava perto. Problemas de autoestima, segundo um veterinário...rs. E por fim as calopsytas falantes.

Não tenho um animal de estimação, e isso às vezes me deixa triste. Mas por morar sozinho e ficar o dia todo fora, sacrificaria um cão, por exemplo, mantendo-o trancado e só o dia todo. Gatos, gosto na casa dos outros. Então por esse motivo, sou um adulto sem bicho de estimação...rs...

No facebook rola uma campanha para que mude a foto do perfil até dia 28, como uma forma de protesto contra o abuso de animais. Quem tiver perfil, entre na campanha.

Abração e boa quarta a todos.

EDUCAÇÃO E GENTILEZA

O que mais me faz gostar dessa comunicação com pessoas do mundo inteiro através de internet, dos blogs que visito, é que muitos falam aquilo que eu gostaria, mas não consigo verbalizar. Por isso que muitas vezes entro na onda de alguns amigos blogueiros e falo do mesmo tema postado em seus espaços.

A Cris (coisasminhaspontocom) é alguém entre muitos daqui dos blogs que tem uma profunda consciência do que é “ser” humano e fala sempre aquilo que eu penso, mas não coloco em palavras. Ontem lendo o ultimo post tive que concordar com tudo que ali estava, e peço licença para copiar aqui um trecho do que quero falar também.

[...Há uma imensa diferença entre educação e gentileza.

A educação é o básico, o dever ou, pelo menos, deveria ser para todos. A gentileza é algo que se tem na alma. Como uma tatuagem. Uma combinação genética a mais que algumas pessoas possuem. Outras nunca terão, mesmo que tentem doma-la para tal finalidade.

Tudo o que brota do coração deve ser espontâneo e acontecer naturalmente. O contrario fica feio, forçado.

Educação é você ser convidado para um jantar e levar um vinho, ou flores. Gentileza é você no dia seguinte, dar um telefonema e agradecer as horas incríveis que passaram juntos e com um convite retribuir assim que possível o jantar.

Educação é saber ouvir um amigo na hora da necessidade. Gentileza é você ouvir e deixa-lo inteiramente certo que poderá contar com você.

Educação é obrigação, gentileza é carinho....]

Acho que todos compreendem o porquê palavras assim às vezes nos faz pensar. Quantas vezes precisamos de alguém para sentar-se calado e apenas fazer companhia, sem que haja necessidade de palavras. Isso é gentileza, não educação.

Você se importar com a dor dos outros, mesmo sabendo que não gostam de você, isso é gentileza, por que educação mostrou dando condolências.

Educação é você visitar um amigo enfermo no hospital, gentileza é se oferecer para passar a noite, fazer-lhe companhia.

As pessoas não são gentis, a genética se transformou com a evolução da nossa espécie. Existe a educação, claro, que já é um bom sinal, mas os mansos de coração, os gentis, estão entrando em extinção. Muitos desses se escondem talvez, para que a sociedade não o agrida, por que gestos de gentileza incomodam alguns, que não tem a capacidade de entender o verdadeiro significado da palavra “abnegação”. Deturpar as atitudes de alguém é tão fácil, como beber um copo d´água. Aos que só possuem educação, essa tarefa de encontrar nos atos alheios uma segunda intenção, é sempre o que tange suas percepções.

Sou gentil, e dou graças por ter nascido assim. Não faço e nem busco nada por interesse. Educação tive das melhores, mas reconhecer e ter atitudes desprendidas, isso rogo aos céus a clareza de faze-los.

Boa terça feria a todos.

"QUANDO" É HORA CERTA?

Existe um tema “tabu” que independente da época, das gerações ainda causa polêmica. A virgindade. Serei aberto no meu ponto de vista, e talvez enquanto escreva esse post até um tanto grosseiro na forma de me expressar, mas por que o assunto pede uma sinceridade absoluta, para que a opinião não soe hipócritas.

Há poucas semanas, no inicio da novela Insensato Coração, o personagem Leila (da lindíssima atriz Bruna Linzmeyer), disse para a irmã que precisava tirar um peso das costas, e queria se entregar para algum rapaz e perder a virgindade. Procurou entre os amigos, e selecionou o surfistinha bonitão, que a mulherada corria atrás. Deu pro cara, e não achou graça. Desfez o encanto, e viu que não era tudo aquilo que pensava.

Tenho uma opinião formada a respeito desse assunto. Não acredito que as meninas devam se entregar a qualquer um que encontre, sem que haja uma ligação amorosa previa. Digamos um namoro, com um tempo de duração suficiente para que ela sinta confiança em ter sua primeira experiência.

Quando isso acontece, o casal é jovem, por mais que o garoto seja um “safo” ele não será um Don Juan, um amante profissional. Vai saber fazer, mas não ao ponto de intimidar a garota. Esse é o tempo certo. A adolescência. No mais tardar aos 25 anos. Por que digo isso, por que me refiro à mulher apenas?

O homem muito cedo se julga (pelos códigos da sociedade) pronto para o sexo. Se manipula já no inicio da adolescência, e com os hormônios brotando pelos poros, não se contem, e a virgindade se vai, com a primeira menina (mulher, prostituta, ou seja lá quem for) que conseguir. Meninas não se “tocam”, são repreendidas e ouvem o tempo todo dos pais, que se ela “der” e engravidar, estarão mortas para eles. Pronto, cria-se uma celeuma sobre um assunto que deveria ser mais corriqueiro. A mulher entra em questão.

Ser virgem é um fator que impõe a mulher um status de “premio”. Ela guarda aquilo que julga ser seu bem maior para um homem modelo, um príncipe encantado, alguém que a levará ao sublime êxtase das divindades e quando percebem, estão frustradas, por que nada corre de acordo com o que idealizaram. Pode sim, não é regra, que algumas mulheres sintam-se encantadas pelo primeiro parceiro e achem que tudo foi lindo. Não há diferença de uma garota virgem, para uma não virgem. Não muda nada no rosto, não muda nada no corpo. Apenas a experiência é que se inicia.

Não prego aqui a questão da liberdade sexual de adolescentes. Não crio um conceito que é dever de uma menina sair da adolescência desvirginada. Não é isso. Acredito que a hora certa é la, no inicio da vida, das experiências pré maturidade.

Quanto mais se espera, mais expectativas se criam. Lembro-me de uma história que se desenrolou da seguinte forma: uma mulher de 30 e poucos anos, virgem pediu ao cara que trabalhava com ela que fizesse o favor de tirar-lhe a virgindade (sem a menor noção de respeito próprio) guardou-se até aquele momento, então esperasse mais um pouco. Bem, foram ao motel, e ela teve uma hemorragia terrível. Trauma e frustração foi o que ela conseguiu. Ao alardear para as amigas que perderia a virgindade, criou-se a expectativa em todos. Humilhada, demitiu-se do emprego.

É muito tênue a questão da hora certa. Apenas acredito que o passar do tempo, a maturidade que se aproxima complica cada vez mais a cabeça da mulher. No homem isso é pior, por que ser virgem aos 30 ou 40 anos, é um caos psicológico que devasta muito mais a autoestima do que de uma mulher, que alega estar bem nessas condições, e convive tranquilamente com o fato.

O sexo não é bom na primeira, nem na segunda vez. Demora até que o corpo se alinhe com a mente a pessoa descubra o seu próprio prazer. Por isso que com o passar do tempo, as mulheres ficam mais seguras, mais donas de si, e conseguem se sobressair aos homens na questão sexo. Os caras pensam que são os “fodões”, mas na verdade quem comanda a festa é a mulher, isso não há duvida. Quanto mais cedo ela se descobre, mais desinibida fica. Essas gerações novas estão se conhecendo melhor e deixando pra trás preconceitos que nossas mães e avós incutiam na cabeça dos filhos.

Não é viva o amor livre, mas viva a descoberta da vida.

Abraço e boa semana.

A MORTE DO CISNE

O talento de uma pessoa não deve ser julgado pela beleza do rosto, pelas roupas que veste. O talento deve ser observado sem rótulos.

Belissima apresentação de um rapaz chamado John Lennon da Silva num dos programas que nem sabia que existia no SBT.

O melhor de tudo é saber que ele calou os tres jurados que o subestimaram. Calar a arrogancia alheia com talento, é o melhor que se pode fazer.

Emocionante apresentação. Vale a pena ver.




Quem não consegue ver o video por aqui, abaixo está o link do you tube.

http://www.youtube.com/watch?v=RM2Aio9mvNE&feature=player_embedded

abraço a todos

1970 x 2010

Existe uma inversão de valores terríveis hoje em dia.

Cenário 1: João não fica quieto na sala de aula. Interrompe e perturba os colegas.

Ano 1970: É mandado à sala da diretoria, fica parado esperando 1 hora, vem o diretor, lhe dá uma bronca descomunal e volta tranquilo à classe.

Ano 2010: É mandado ao departamento de psiquiatria, o diagnosticam como hiperativo, com transtornos de ansiedade e déficit de atenção em ADD, o psiquiatra lhe receita Rivotril. Se transforma num Zumbí. Os pais reivindicam uma subvenção por ter um filho incapaz.

Cenário 2: Luis quebra o farol de um carro no seu bairro.

Ano 1970: Seu pai tira a cinta e lhe aplica umas sonoras bordoadas no trazeiro... A Luis nem lhe passa pela cabeça fazer outra nova "cagada", cresce normalmente, vai à universidade e se transforma num profissional de sucesso.

Ano 2010: Prendem o pai de Luis por maus tratos. O condenam a 5 anos de reclusão e, por 15 anos deve abster-se de ver seu filho. Sem o guia de uma figura paterna, Luis se volta para a droga, delinque e fica preso num presídio especial para adolescentes, a antiga FEBEM.

Cenário 3: José cai enquanto corria no pátio do colégio, machuca o joelho. Sua professora Maria, o encontra chorando e o abraça para confortá-lo...

Ano 1970: Rapidamente, João se sente melhor e continua brincando.

Ano 2010: A professora Maria é acusada de abuso sexual, condenada a três anos de reclusão. José passa cinco anos de terapia em terapia. Seus pais processam o colégio por negligência e a professora por danos psicológicos, ganhando os dois processos. Maria renuncia à docência, entra em aguda depressão e se suicida...

Cenário 4: Disciplina escolar

Ano 1970: Fazíamos bagunça na classe... O professor nos dava broncas homéricas e/ou encaminhava para a diretoria; chegando em casa, nosso velho nos castigava sem piedade.

Ano 2010: Fazemos bagunça na classe. O professor nos pede desculpas por nos repreender e fica com a culpa por fazê-lo. Comentamos o assunto em casa e nosso velho vai até o colégio se queixar do docente e ainda compra uma moto para o filhinho.

Cenário 5: Horário de Verão.

Ano 1970: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. Não acontece nada.

Ano 2010: Chega o dia de mudança de horário de inverno para horário de verão. A gente sofre transtornos de sono, depressão, falta de apetite, nas mulheres aparece celulite..

Cenario 6: Fim das férias.

Ano 1970: Depois de passar férias com toda a família enfiada num Gordini, após 15 dias de sol na praia, hora de voltar. No dia seguinte se trabalha e tudo bem.

Ano 2010: Depois de voltar de Cancún, numa viajem 'all inclusive', terminam as férias e a gente sofre da síndrome do abandono, pánico, attack e seborréia....

Pergunto ...

Por que a maioria do povo se transformou nessa coisa estranha???? 
Bom fim de semana a todos..

FRASES DE QUINTA - 5° FEIRA

- Quem nunca ficou no lugar dos pais na fila e chegou a sua vez antes deles voltarem, não sabe o que é desespero.

- Pra que eu vou juntar dinheiro? Não fui eu que espalhei!

- Puxe a descarga com toda a sua força. Há um caminho muito longo até o congresso.

- Você não é feia. Apenas sofre bullying do espelho.

- Quem nunca usou o banheiro do amigo, se certificou que tinha papel, fez o serviço e então percebeu que a descarga não funcionava, não sabe o que é desespero

- Se ela está te dando mole, é feia. Se é bonita, está acompanhada. Se está sozinha, você está acompanhado.

- Sou tão pobre que uma barata veio na minha cozinha procurar comida e deixou 1kg de alimento não perecível.
- Já repararam que os mosquitos ficam esfregando as mãos quando estão parados? Tipo, parece que estão montando um plano e rindo da nossa cara.

- Tudo que é bom dura pouco... O programa do Faustão dura quase 3 horas.

- Quando estou no telefone e preciso de caneta, eu só encontro o papel, quando não tenho o papel só encontro a caneta, quando tenho os dois, ninguém me liga

- Quando eu nasci, Deus perguntou se eu queria ser bonito ou ter boa memória. Me lembro como se fosse ontem...

- Quem tem boca fala o que quiser. Quem tem grana é que vai a Roma!

- Todos só olham o tamanho da merda, mas ninguém pensa no esforço que eu fiz pra cagá-la

- Sabe a melhor posição sexual para fazer filhos feios? Não? Pergunte pra sua mãe...

- Se cada pessoa fizer um pouco, eu não vou precisar fazer nada.

- O Ministério da Saúde adverte: "O consumo de álcool pode levá-lo a achar que as pessoas estão rindo COM você, e não DE você."

- Sou tão feio que quando eu nasci, o médico me batia na bunda e dizia: "Devolve a criança bicho feio, cospe, cospe!"

- Sou tão azarado que a Fada do Dente me acordou pra pedir o troco.

- Querida matemática, estou cansado de encontrar o seu "X". Aceite o fato de que ele se foi. Sinto muito!

- Escrevi no meu Fusca: "Vendo". Alguém escreveu logo abaixo: "Duvido".

- Se um gringo vem pro Brasil e só sabe o idioma dele é chique, mas se vai um brasileiro pra outro país e só sabe o português é pobre e burro.

- Eu sempre digo "tapa não educa", mas um soco na cara e uns dois chutes na costela... coloca na linha!

- Amigo não é aquele que chega e pergunta: "Você peidou?" Não! É aquele que chega e cheira junto!

- Se saio de casa bem vestido, não vejo nenhum conhecido, mas quando estou que nem um mendigo, encontro metade dos meus amigos.

- Na Índia a vaca é sagrada, na Europa a vaca é louca, no Brasil a vaca é qualquer amiga do seu namorado.

- Na minha casa escravo é conhecido como "Eu".

abração e boa quinta

O CISNE FRAGIL

Certos filmes prefiro assistir sozinho. Talvez pra rir, sofrer ou sentir a aflição do personagem. Parece que assim eu consigo prestar mais atenção. Tirando o cinema, todas as vezes que me sento com alguém pra ver um bom filme, ele é interrompido centenas de vezes. Hora alguém quer ir ao banheiro, hora quer comer algo, outra por que o cachorro latiu, o pernilongo devorou a perna e assim vai, em interrupções que transformam o filme num seriado de vários capítulos.

Ontem tive o prazer de assistir o “Cisne Negro”. Certos filmes não podem ser interrompidos por isso o vi sozinho. Existe uma crescente de sensações e impactos no filme que dão uma angustia, uma aceleração no coração, que se cessados por um pernilongo faminto, por exemplo, tiram toda a expectativa da trama. O Filme é um drama, não um suspense ou terror, e mesmo assim cria uma aura de desconforto, aquela impressão de medo, quase pânico.
Natalie Portman será uma das mais injustiçada se não levar a estatueta do Oscar, desde Fernanda Montenegro. Perfeita, enigmática, louca. Tudo isso se mistura a uma belíssima produção de arte.

Algumas cenas do ballet são dignas de aplauso. O diretor as conduziu muito bem. Mas o filme sobre ballet na verdade é apenas um subterfugio para que Portman brilhe. Talvez o auge da carreira da atriz tenha sido o Cisne Negro, até agora.

A caracterização da atriz, quase anoréxica de tão magra, com os ossos faciais saltados, como se vê em bailarinas profissionais pelo mundo, ajudam a deixar o personagem crível. O que mais espanta é uma rápida aparição de outra atriz, envelhecida, e esquecida do publico: Winona Rider. Apenas nos créditos finais é que nos certificamos de sua presença.

Não li a respeito do enredo. Sabia por cima do que se tratava. Bastava apenas saber que era Natalie Portman, a quem admiro pela beleza e talento. Por isso a angustia causada pelas sequencias paranoicas do filme foram sentidas ao extremo. Uma história para quem se dispõe a assisti-la sem grandes pretensões, um filme perturbador.

Quem é a mocinha, quem é a vilã? Isso se descobre vendo o desenrolar dos fatos.

Na sequencia em que o Cisne Negro aparece, após um belíssimo preludio do Cisne Branco ( não vale a pena contar o enredo do ballet para não tirar a graça do espectador que ainda não o viu) há um efeito especial sobre a frenética dança de Natalie Portman, que nos remete ao aplauso. A quem ainda for vê-lo, sugiro prestar atenção.

Gosto de filmes bons, e a época do Oscar em minha opinião é o melhor momento do ano. Já vi outros indicados, e nas vésperas da premiação darei impressões mais exata. No momento apenas recomendo que vejam o Cisne Negro. Vale a pena ver uma atriz em ascensão.

Abraço a todos e boa quarta feira.

JUVENTUDE EMBRIAGADA

Sou um sujeito tolerante. Paciência é minha principal virtude, e modéstia, todos sabem é meu carro chefe, minha comissão de frente...kkkkkkkkkkkkk.

Algumas coisas me incomodam nas pessoas e quando passo por períodos de introspecção consigo enxergar melhor aquilo que me incomoda nos outros. Claro que não sou um déspota de querer que as pessoas mudem por minha causa, mas essas acentuações dos defeitos alheios me fazem repensar um monte de coisas.

Já fui moleque, já bebi (apesar de nunca ter tomado um porre), já fumei, não experimentei maconha por que não quis, por achar que fedia bosta queimada, e ter a certeza que o gosto era igual. Não sou careta, cada um faz com a sua vida o que bem entender. Mas os jovens em geral me surpreendem pela falta de perspectivas hoje em dia.

Quando saio, ou quando saia, era basicamente para encontrar os amigos, paquerar, e nunca tendo como principal objetivo a “bebida”. O que percebo na maioria dos adolescentes e pós-adolescentes é a importância que a álcool tem nas suas vidas. Vejo os comentários de garotos (amigos na faixa de 18 a 25 anos) no facebook e twitter. Não há aquele agendamento de balada como na minha época, que o povo se reunia pra pura diversão. Eles comentam apenas, da cerveja, da bebida, do porre, das baixarias causadas pelo excesso de álcool.

Não sou careta, não sou hipócrita de me fazer de santo. Nada disso, apenas acredito que a forma de se divertir da garotada mudou. Se não há bebida, não há diversão. Se não enche a cara, não é homem. O que temos é um bando de adolescentes alcoólatras, sim por que é isso que essa geração é, em 80% dos casos. É pesado dizer isso, sim é. Mas quando vejo que um menino de 20 anos, não passa um dia da semana sem tomar uma cerveja, isso pra mim é vicio. Se aos fins de semana se intensifica o consumo, é pior, é dependência crônica.

Aliados a bebida, que não se resume apenas a cerveja, vem o cigarro, consumido desenfreadamente, e as drogas sintéticas que a molecada adora. Dia desses vi um rapaz no facebook reclamando de ter tido uma amnesia após consumir uma única cerveja. Algo foi colocado em sua bebida, e então percebemos quão vulneráveis estão os jovens. Os que se dizem expertos, os sabichões que pegam a mulherada, e se sentem “oh fodão” por que conseguiram sair com uma coroa 46 anos (como costumam dizer) ao chegarem nos 30 anos terão o que pra almejar na vida. Por que no meu entendimento, quanto mais se expõe a situações vexatórias por causa da bebida, menores as chances de arrumar um relacionamento descente, com uma pessoa que queira não somente um copo de vodca e alguém que pague o motel.

Não enxergo mérito em saber beber. Eu nunca soube, por isso não bebo muito. Acredito que depois de uma determinada idade tudo passa a ter um peso diferente. Fumar na adolescência é sinal de status, é ter um certo charme, sexy apple. Beber, ter carro, um cartão de crédito mesmo que seja dado pelo pai, é infinitamente “poderoso”, mas cá pra nós, quantos jovens tem esse privilégio hoje em dia. Quantos moleques podem sair e gastar R$ 200,00 numa balada todo fim de semana? Cria-se uma geração que não pensa no futuro. Fazem faculdade, mas não tem determinação do que realmente querem. Existe uma liberdade problemática nos dias de hoje. Pais compreensivos demais, escolas que fecham os olhos, universidades que tem alunos como gado no pasto, quanto mais, melhor, mesmo que o pasto esteja escasso.
Não vou mencionar o perigo que é álcool x volante. Não preciso ser redundante num assunto que sabemos bem em qual fim se chega.

Me irrita ver a molecada só falando de bebida. Pô, cadê a diversão, o prazer de encontrar os amigos, a risada solta, sem pretensões? Isso me incomoda, e garanto, quando estou perto de um jovem assim, o espaço fica pequeno pra nós dois.

Abração e boa terça a todos.

VOCÊ OUVIA ABBA?

Tenho um apego pelo saudosismo, confesso. Não vivo do passado, não sou museu, mas em alguns momentos imagens, cheiros e principalmente musicas me remetem a longínquos caminhos já passados.

Dias atrás estava fuçando nos canais da TV quando parei instintivamente no Multishow no exato momento que dedilhavam no teclado de um piano a musica incidental do clipe “Dancing Queen” do ABBA.

Fiquei observando o quanto aquilo me lembravam bons tempos , fim anos 70, inicio da década de 80. Os trajes, a formatação do vídeo clipe e principalmente o tipo de acordes tão característicos daquela época. Numa breve pesquisa descobri que ainda vendem cerca de 3 milhões de discos por ano. Isso por que a carreira e lançamentos de LPs inéditos não completaram mais uma década. O ABBA foi criado em 1972 e 1982 lançava seu ultimo disco, mesmo assim é uma das bandas mais conhecidas do planeta.


Não há quem não tenha dançado ou ouvido alguma musica, que não tenha visto algum clipe. Para aqueles que passaram dos 30, rever as imagens do quarteto e vislumbrar seus vídeo clipes carregados de inovações para época, é um deleite.

Nunca mais quiseram aparecer juntos depois que a banda se desfez ainda na década de 80. Em 2000 foi oferecido um cachê bilionário para uma apresentação única. Todos se negaram a um revival da banda. Até compreensivo, visto que deixaram os palcos jovens, bonitos, no auge do sucesso. Voltar tanto tempo depois, iria macular a imagem tão bem construída comercialmente. Os fãs não gostaram da ideia, mas acredito que respeitaram.

As musicas do ABBA foram exaustivamente tocadas no cinema. Priscilla Rainha do Deserto, clássico cinematográfico dos 90, trouxe de volta a banda e a propagou pelo mundo. Numa trilha sonora repleta de outros sucessos, Mamma Mia, interpretada por dois astros do cinema Terence Stamp (Bernadette) um dos grandes vilões de Superman 2 e Hugo Weaving o cruel replicante de Matrix é um show aparte.

Dúvido que na casa de todo mundo não rolou um disquinho ou cd do ABBA GOLD...rs rs rs. Atire a primeira pedra quem nunca ouviu.

Abração e boa semana a todos.

FINGIDO, AZARADO OU COITADINHO?

Algumas pessoas tendem a acreditar que o mundo conspira contra elas a todo instante. Isso pode ser o sintoma de síndrome do Pânico, de baixa autoestima, de carência afetiva, depressão, ou simplesmente uma nóia que a pessoa tem pra chamar atenção.

Pessoas como minha mãe, por exemplo, absorvem as doenças de qualquer pessoa em volta. Se alguém tem palpitação, ela passa a ter, se uma pessoa sente dor de estomago ela também o terá. Confesso que essa coisa sugestionável ela passou por herança ao caçula aqui...rs.

Mas outras pessoas são azaradas mesmo. O universo olha pra ela e diz: pombinhas do céu , caguem nela, e pronto, uma borrada branca cai na cabeça. Ou, buraco apareça já, e a pessoa tropica, quase cai, quando não se esborracha de cara no chão.


O cumulo para pessoas de baixa autoestima são situações corriqueiras, como apertar o botão do elevador e ele passar reto, desconsiderando que ali tem alguém o esperando. Ou as luzes de sensor de presença simplesmente não acenderem. É como se sujeito não existisse. Ele passa e tudo permanece escuro. O pior são os macaquinhos de porta de loja que assobiam quando entra alguém. A pessoa invisível passa e o macaquinho nada, nem um piu.

Dessa forma os “coitados” acumulam situações vexatórias. Lembro-me de uma amiga arquiteta que foi ao lançamento de uma grife aqui em Campinas, numa badalação quase SPFW. Globais, executivos, gente estranha da moda tudo reunidos no mesmo lugar. Ao anunciarem o inicio do desfile que seria com apresentação de uma trupe de artistas e bailarinos, as luzes se apagam e um canhão azul foca a ponta de uma escadaria, e quem aparece? Minha amiga que vinha do banheiro, e não percebeu que o show tinha começado. Só deu ela, descendo a escada acompanhada pelos olhares e comentários dos convidados. Mico maior ela nunca mais terá. A cota foi gasta de uma vez só

Gente assim que acha que o mundo a odeia, quando vai a uma festa morre de fome por que os garçons passam por ela e nunca a servem. As bandejas passam reto, a mão estica, mas o cara nem presta atenção. Se isso não acontecer, provavelmente alguém derrubará bebida nela ou não haverá um canto sequer para ela sentar. Ficará a festa toda de pé. Por que azarados, se ferram mesmo.

Essa mania de perseguição é perigosa, pode virar uma paranoia incontrolável. Conheço uma senhora que tem pânico de atender telefone. Talvez ela ache que o BIGFONE do BBB vai ligar pra ela com aquela voz distorcida e manda-la pro paredão. Mas brincadeira a parte, ela desenvolveu uma síndrome do pânico tão grande, que deixou o emprego, troca o numero do celular constantemente e não sai de casa por que acha que alguém a segue. O telefone quando toca, ela sua frio. Judiação por que era uma ótima profissional.

Se você é aquele tipo de pessoa que a vida toda quis passar despercebida, sentava no fundo da sala de aula pra ninguém te ver, fica escondido em festa, não liga pra nenhum amigo...cuidado um dia nem as portas automáticas abrirão mais. Quem não se faz notar, o mundo esquece.
Abração e bom fim de semana.

JOGOU MERDA EM TODO MUNDO!!!

Invejosa!!!!!



E o nenê que nem nasceu já é cocodilha!!!!kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk


abração

FOGUINHO AGORA É RICO

Cena:

A repórter faz perguntas idiotas ao cara que sentado atrás de sua mesa responde com uma leve arqueada de sobrancelha. Enquanto isso orienta um fotografo a pegar o melhor ângulo do entrevistado. Entra outro cara e visivelmente enciumado com a situação e quebra o clima. A moça/repórter pede que o fotógrafo acompanhe o intruso até os objetos criados pelo garanhão de olhar sexy e consegue finalmente ficar a sós com ele. Rola um clima, porta fechada e beijos ardentes. Cena seguinte, sexo.

Essa sequencia foi ao ar na novela “Insensato Coração”, onde o personagem de Lazaro Ramos é o “pegador Zé Maier” da vez.

Tenho ouvido varias criticas a respeito da novela, o povo ainda não se identificou com a trama, e o próprio Gilberto Braga confessou que a reprise de Vale Tudo no canal Viva tem ofuscado seu texto. É muito difícil competir com Odete Roitman. Enfim, o que mais ouço é a seguinte frase:

“Aquele pretinho ta se achando, não combina com o personagem”.

Eu ia soltar um palavrão aqui a respeito desse argumento, por que não existe forma mais preconceituosa de se referir a alguém, mas respeito às moças delicadas que leem meu blog...rs. Farei a minha critica em cima de “Andre Gurgel” o personagem de Lazaro.

Acredito que o que mais incomoda o publico é o fato dele ser negro, inteligente, bem sucedido e garanhão. Tudo o que até pouco tempo pertencia a homens como Antonio Fagundes, nas novelas da Globo. Colocar um negro em destaque, não sendo bandido, nem caricatura de ser humano, choca o publico. O povo é racista, e isso nem velado fica.

Engraçado é que o personagem gay de Miggiorin agrada e causa menos impacto, mesmo lambendo os lábios ao ver um homem sem camisa e fazer constantes comentários de cunho sexual, do que o bem sucedido negro.

Tiraram-nos da cozinha, da lavanderia, da jardinagem, do carro que eram motoristas e os colocaram pra dentro da casa grande, estudados, bonitos, bem vestidos e com sucesso. Incomodou.

Camila Pitanga se orgulha de ser negra. Tanto ela, quanto Lazaro, Taís Araújo e outros que vem se destacando dentro da teledramaturgia. O bandido dessa vez, o ladrão inescrupuloso é um garotão de classe media alta que não tem um mínimo de caráter e moral. Gabriel Braga Nunes é a figura perfeita pra representar essa face da sociedade. Grande ator.

Mas e aí, por que Lazaro tem incomodado, por que as pessoas comentam em tom pejorativo que o pretinho ta se achando? Se há algo que não faço é usar o termo “preto”. Mesmo que as pessoas de raça negra não gostem, ou que pareça ofensivo, chamo-os de “negros”. É a raça, e não a cor.

A figura emblemática de Lazaro Ramos está ligada a comédia. E talvez Gilberto Braga tenha dado a ele uma missão que ainda não surtiu efeito. A de galã. A impressão que da ao ver Lazaro sério em cena, é que a qualquer momento irá soltar uma perola e cair na gargalhada. Até por que não acho que aconteça com qualquer homem nesse mundo levar uma mulher pra cama só por que piscou pra ela num restaurante. Aí não é culpa de Lazaro, é uma forçação de barra do autor.

Mas algo hei de dizer, independente do que o povo fala, minha opinião sobre o personagem, é que o ator está apelando para caras e bocas tentando se mostrar sexy. Isso soa forçado. Camila Pitanga é natural em cena, enquanto lazaro parece procurar um ângulo melhor pra mostrar que é gostosão. Pode ser que Denis Carvalho o queira assim, mas ta ficando caricato. Até por que “Andre Gurgel” além de pegador é histérico. Estrela. E se acha a melhor bolacha do pacote. Lazaro tem o grande desafio de se fazer crer.

Abração e boa quinta feira a todos.

A PAIXÃO NACIONAL

Futebol nunca foi meu esporte preferido, por vários motivos. O primeiro é que minha criação na infância privilegiava outros aspectos da cultura em que estamos inseridos. Isso pode soar preconceituoso, mas enquanto a molecada estava descalça na rua sem fazer nada, batendo bola em campinho sujo eu estudava desenho, e me preparava pra um futuro incerto, mas que certamente teria algo na bagagem. Brinquei muito quando criança, mas não desperdiçava o tempo correndo atrás de bola.

A explicação para essa falta de interesse pelo esporte nacional venha talvez do pai, que adorava todo e qualquer jogo de várzea que encontrasse na TV. Jogou bola até os quarenta e poucos anos, quando as crises de gota o impediram de continuar. O primogênito seguiu seus passos, e tudo quanto era joguinho idiota tava lá o magrelão de uniforme.

O cumulo maior foi minha mãe, também fanática por futebol comprar uniforme mirim da Ponte Preta (nosso timão aqui de Campinas) para entrar de mãos dadas com os jogadores antes da partida. Humilhante!
Atletas milionários aos quais crianças se espelham, querem ser iguais na vida adulta. Mas um Adriano que é detido alcoolizado se nega a fazer teste de bafômetro, paga 900,00 e vai pra casa ileso é um ótimo exemplo!!!

Não me importo com nada que acontece no mundo futebolístico. Acho perda de tempo parar minha vida pra ver as proezas do Neimar, muito menos Ronaldos gordos, dentuços, cabeludos. Pelé pode ter sido o rei, mas não agrada. Hoje, velho, acha que pode dar exemplo de bom homem. Como o brasileiro tem memoria curta, esquece das bobagens feitas num passado recente. Mas como também não to aqui pra julgar ninguém, deixa o Pelé cantando sua musiquinha do ABC...e tchau.

Sou um nerd? Sei lá. Só não curto futebol...rs

Abração a todos...e boa quarta-feira.

A BOA INFÂNCIA

Lendo um post agora cedo no blog do Edu sobre moleques cuspindo no vizinho do apartamento inferior me lembrei das tantas idiotices que fiz quando era criança. Nada que pudesse me levar a uma corte marcial, caso estivesse num país islâmico.

Tinha mania de pegar minha caloi (igual a da foto abaixo , só que na versão vermelha) e fazer exploração no bairro. Ia a terrenos da prefeitura, ou encostas de córrego, em aventuras. Não ia sozinho, seguia um bando de outros moleques, com suas havainas de borracha branca e azul como as minhas descobrir minas de diamante. Hoje vejo o quanto à cidade deteriorou, por que esses lugares, mesmo sendo cabeceiras de córregos, eram limpos, e quase se podia nadar.
Colecionava tampinhas dos pinos de pneus de carro. Aqueles que vedam a saída de ar. Dá pra imaginar o porquê disso? Fora as plaquinhas de chumbo que serviam para calibrar as rodas. Era uma diversão arranca-los dos carros parados na rua. Nunca fui pego, muito menos xingado por isso. Era rápido e ligeiro.

Brincávamos de cidade (talvez o inicio da minha vocação de urbanista) e cada um dentro de suas casas tinham um comercio. Minha casa como tinha uma frente ampla, mas com alguns nichos servia como agencia bancaria. Empregava três meninas que ficavam no caixa. Fazia dinheiro de papel. Era milionário...rs rs rs. Por que isso não se retratou pra vida adulta?

Certa vez (acredito 7 ou 8 anos) peguei todos os pacotes de bolacha recheada que meus pais haviam comprado e comi o recheio de todas. Doce ilusão que ninguém descobriria. Dentro de cada bolacha lambida foi colocado uma camada de margarina e devolvida intacta no pacote. Apanhei. Uma das poucas vezes que isso aconteceu de verdade.

Nos dias de muito calor enchia uma bacia de alumínio gigante e sentava dentro como se fosse uma piscina. Em pouco tempo já perdia a graça e com um sabonete fazia um mundo de espuma, deixando o quintal branco de gordura de sabonete ressecada. Ouvi muito xingo por isso.

Meu irmão era um cara complicado, e seu guarda-roupas tinha um cadeado trancando a porta. Como ele é alguns anos mais velho, claro que tudo que guardava ali dentro era um tesouro inesgotável de curiosidade. Engraçado que todo cadeado vem com duas chaves, mas o dele veio com uma só, segundo o próprio reclamante. É que antes dele utilizar a trava, eu já havia furtado a chave reserva. Até pouco tempo tinha essa chavinha guardada. O pior é o cara era tão neurótico, que passava uma corrente, e depois fechava como cadeado. Comi muito dos doces que ele escondia, vestia as roupas dele sem que percebesse, e fuçava em todas as revistas de sacanagem que ele comprava. Alias, quando ele casou, ganhei uma grana preta num sebo vendendo as coleções de revistas. Eram todas importadas e com encadernação de primeira....rs.
Quando alguns vizinhos mudaram-se, eu e minha irmã quebramos todos os vidros da casa. Íamos sorrateiramente até a frente, atirávamos pedras e depois corríamos como loucos de volta. Mesmo com a reclamação de uma velha fofoqueira, não levamos bronca.

De frente pra minha casa moravam a “Dêla Gurila”, com o marido dela o “bigode de taturana”, sua filha “berruga de brigadeiro”. A diversão era tacar coquinho de arvore no telhado da sua garagem. Havia um esconderijo estratégico na minha casa, de onde podíamos atirar os objetos sem que eles vissem. Essa mulher era infinitamente megera com a criançada...merecia.

Nunca fiz nada grave quando criança. Sempre arrancava o tampão do dedão, coisa que sangrava muito, mas não quebrei nenhum osso enquanto pedalava minha bicicletinha envenenada ou escalava morros. O maximo era voltar imundo no fim do dia e escutar os escândalos da minha mãe. Rs rs rs.

Abração e boa terça feira a todos.