TCHAU, ATÉ O ANO QUE VEM!!!!

Meus caros amigos,

Hoje dia 22 saio de férias, merecidamente.

Não sou uma pessoa publica, muito menos gosto de me expor, mas acabei fazendo um vídeo e postando no You Tube para vocês que me acompanham no dia a dia, comentam e deixam tantas palavras de carinho. Para que possam saber quem está por trás do Baú do Jamal....sou eu, eu mesmo, e mais de mim...espero que não enjoem...

Em janeiro estou de volta com novas postagens. O restante dos dias até viajar em 26/12 deixarei para visita-los e comentar sobre seus blogs, algo que deixei a desejar nos últimos dias, por não dispor de tempo.

Feliz Natal meus caros, e que todos tenham um ano de 2011 cheio de felicidades e realizações.

Aos que se tornaram mais íntimos, os que dividem ideias por msn, um grande abraço. E que em 2011 possa ter muito mais amigos virtuais dividindo experiências de vida.

Abração...


E ASSIM FOI 2010

 Em 2010 eu gostei:

- Kate Perry

- a versão de “It´s My Part” de Amy Winehouse

- “As Carioscas”

- que Claudia Leite foi vaiada no show

- conhecer um monte de gente nova nos blogs

- ter feito 3 festas de aniversario pra mim

- deixar de importar com opiniões que me fazem mal

- Le Bateleur n° 1 – D&G

- ter passado o ano todo com saúde

- ter certeza que minha casa é um lar

Em 2010 senti saudade:

- de alguém que se foi há muito tempo

- de não ter responsabilidades

- de dias que não voltam mais (aqueles em que achava não ser feliz)

- da infância da minha sobrinha

- de andar de bicicleta como se fosse um foguete

- de comer como um avestruz e não sentir nada

- de programas que me fazem rir

- de um tempo pra me dedicar a coisas prazerosas

- de visitar a casa de parentes que já nem estão por aqui

- do inicio de um relacionamento
Em 2010 eu detestei:

- a maioria das novelas

- saber que uma mulher ridícula queria arrotar na Laura Cardoso

- ter feito um monte de manutenções no carro

- sentir que sobrei em alguns momentos

- ir a um casamento de penetra

- não ter poupado mais

- não ter feito uma viagem sozinho

- não poder pagar ½ entrada em cinemas e teatro

- a Dilma ter sido eleita

- ter tido um Serra como adversário dela


Em 2010 eu desejei:

- a mulher do próximo...kkkkkkkkk

- ter feito mais exercícios físicos

- resolver pendencias do passado

- terminar de escrever um livro

- ser pelo menos 3 pra dar conta de tudo

- que uma velha “vaca” se ferrasse

- que a vizinha trotadora do andar de cima evaporasse

- que alguns malucos que me cercam não surtassem

- minha vida de volta ao normal

Em 2011 eu quero:

- ser feliz

- que todos que me cercam sejam felizes e tenham saúde

- ver a perna mecânica do Roberto Carlos

- Viajar muito

- ganhar aquilo que me é direito : a mega sena acumulada

- que o amor volte a ser igual ao começo

- o novo CD da Amy Winehouse

- um apartamento de 3 suítes

- um curso de gastronomia completo

- que nunca mais apareçam cálculos renais

- e que todos os que me leem voltEm sempre, com saude, lampeiros e felizes, por que se não fosse por vocês eu não teria um blog.


FELIZ NATAL E BOA TERÇA FEIRA


ELAS SÃO EXEMPLOS DE VIDA

Na minha concepção a “vaidade” sempre teve um nome: Mulher.

Hoje a maioria das pessoas de ambos os sexos (e mais todos os outros que existem no momento) se entregam aos deleites do cuidado com o corpo e aparecia, mas no passado quando falamos em vaidade sempre tínhamos a figura feminina como exemplo. A mulher sempre se preocupou com os cabelos, pele, em quaisquer épocas da nossa história. Quando se era moda ser gordinha, elas o eram de forma deslumbrante. Quando se era moda ser magérrima, elas assim o faziam, sexys, perpetuando a vaidade como um sinônimo do feminino.

O que dizer de uma mulher que recebe um diagnóstico de câncer e o inevitável tratamento quimioterápico? Claro que não desmereço o sofrimento do homem, da criança, do idoso. Sei que em qualquer idade a doença devasta e agride não só a aparência, mas o psicológico. O intuito desse post é falar sobre as mulheres fortes da mídia, que necessitam da sua aparência para executar o trabalho e se veem entregues a uma constatação cruel, o sofrimento físico.

Destaco 3 celebridades que enfrentaram a doença de cabeça erguida e demonstraram mais do que força. Escancararam seus medos, angustias, abatimentos físicos e superaram tudo, com dignidade, beleza e exemplo de vida e cidadania.

Hebe acometida de um câncer aos 80 anos não deixou seu trabalho de lado e mesmo fragilizada, superou a doença, forte, bela, incapaz de silenciar o sorriso que é sua marca registrada. A Hebe, o mais alto aplauso que podemos dar, com reverencia, assobios e um bis, para que ela permaneça nos palcos enquanto assim o quiser. Exemplo de vida. Nesses momentos vemos que o dinheiro não é suficiente para tira-lo de um estado físico depauperado. A fama a ajudou. A fama construída em mais de 60 anos de carreira. A adoração do publico, o respeito. Orações e energias positivas direcionadas a ela. Que retribui ao seu publico com a honestidade que lhe é marca característica. Do inicio ao fim do tratamento ela mostrou que a vida vale a pena, e lutar por ela é dever.
Drica Moraes no auge da sua carreira, no inicio de sua vida materna, ser diagnosticada com câncer é de entristecer qualquer um que a via na mídia. Grande atriz cômica, ótima em atuações dramáticas, uma profissional exemplar. Perguntamos o porque? Talvez cada um de nós tenhamos um momento na vida, em idades distintas, de parar tudo, olhar pra si no espelho e dizer: eu quero continuar vivo. Exemplos como o de Drica ajudam a espalhar a esperança, mesmo que em alguns casos o fim não seja o esperado. Enquanto há vida, tem que haver luta.
Marcia Cabrita surgiu na mídia pra arrancar gargalhadas. Um ser humano de brilho intenso. Fez de sua doença, de sua fragilidade uma comédia da vida privada ou talvez a vida como ela é. Em seu blog “Força na peruca” (http://marciacabrita1.blogspot.com/) um diário da mulher com câncer, retrata dramas do dia a dia de uma forma bem humorada, típica de uma grande humorista. Vale também o aplauso acalorado de um final de peça, onde o publico satisfeito grita aos pulmões “Bravo”. Seu blog merece a visita.
Hebe Camargo, Drica Moraes, Marcia Cabrita, Ana Maria Braga, Patrícia Pilar, Joana Fomm, Regina Dourado e tantas outras mulheres fortes da nossa mídia artistica. Algumas curadas, outras em tratamento, mas todas como exemplo de que a luta pela vida vale a pena.

A elas e a tantas milhares de mulheres, homens, crianças, idosos, vitimas de uma enfermidade grave, minha energia positiva, meu desejo de que o natal seja feliz, e o ano que inicia venha repleto de forças para a superação e cura.

Abraço a todos e ótima semana.

CARTA A PAPAI NOEL

Caríssimo Papai Noel, Viejito Pascuero, Julemanden, Santa Claus, ou seja lá a forma como gosta de ser chamado:

As crianças creem que o senhor, ou melhor, “você” né, já somos intimos. Afinal são trinta e tantos anos que nos conhecemos. É o grande provedor da cura de todos os males.

Sabe que eu nunca acreditei que era você quem trazia os presentes, por que em casa, com um irmão mais velho, logo nas primeiras manifestações de entendimento da vida, ele ja contou que quem comprava tudo era meu pai e não você. Tudo bem, nossa amizade nunca foi baseada no interesse material, mas na representação que tem no natal. Alias, não dava pra acreditar que se dividia em tantos e tantos Papais Noeis no mundo inteiro. Fui um menino questionador e se não tivesse sido alertado, logo faria perguntas a respeito.

Meu bom velhinho, vejo que as pessoas hoje projetam em você uma cura para os problemas do mundo. As crianças pedem paz, pedem que seus pais não briguem mais, que o carro velho se mantenha bom pra viagem de fim de ano para praia. Coisas tão fora da sua realidade Finlandeza (Lepônica talvez) que duvido que os atenda.

É impressão minha ou o mundo está carente? Estão te confundindo com Deus!!!

Na verdade eu sempre imaginei isso, você não é um velhinho gordo, barrigudo, de barba branca e vestindo roupas vermelhas pra agradar a coca-cola, é mais que tudo isso, é a esperança de dias melhores. É em quem se apegam os infelizes, os merecedores de atenção divina. Hummm...se você é Deus, então silenciosamente, nesses anos todos, minha cartinha te foi endereçada. É por isso então que ano após ano, meus natais foram felizes. Na verdade eu pedia algo alem do brinquedo, eu pedia união, e paz na minha familia. E tive isso, por que os contratempos são necessarios, é até pedir demais que passemos pela vida sem nenhum tipo de sofrimento. Até os mais dificeis, aqueles que machucaram, eu sei que foram necessarios, e sempre tive aquela ceia de natal, com os familiares por perto, mesmo que lá fora o mundo estivesse em cacos.

Deve ser dificil entrar nos lares, tentar incurtir no coração das pessoas mais do que o interesse material. Deve ser imensamento dificil trazer a mensagem de que um dia mandou seu filho (se você é Deus, então mandou seu filho), para que tivessemos o perdão das nossas mazelas. Todos confundem o Natal. Todo mundo acha que a data é pra se comer panetone, enfeitar a casa com bolas de natal num pinheiro cheio de neve. Tá, isso é bonito, agrada os olhos e encanta as criancinhas. Mas quantos de nós realmente encaramos a data como um periodo de reflexão, de tentar perdoar e fazer o bem. Deveriamos fazer isso sempre, mas o povo esquece, só lembra no fim do ano.

Fazer o bem é dificil demais. Me desculpe. Ser bonzinho 365 dias do ano é muito complicado. Acho que está de bom tamanho se pudermos pelo menos respeitar o proximo, e não invadir a vida alheia com injurias e maledicencias. Se precisasse ser bonzinho todo esse tempo pra ganhar presente, putz, eu ia passar o natal sentado a sarjeta vendo os outros brincarem, por que não consigo passar ileso em situações que requerem um bom palavrão.

Acho que conforme crescemos meu caro Noél, as premissas do bom comportamento vão mudando. Quando adultos, ser honesto, não prejudicar e transformar familias inteiras em infelizes já está de bom tamanho. O triste é que vejo pessoas que dependem de outras mais ricas, que não lhes tem o minimo de respeito. E sabe o que elas alegam? Que suas religiões não permitem que o festejemos. Isso é hipocrisia demais. Se tivesse que pedir algo sério pra você hoje, seria que acabassem as religiões, que todos passassemos a crer em um só Deus. É por causa de tantas e tantas denominações religiosas que a intolerancia se instalou em nosso meio. Paciencia, algum bom marketeiro um dia lá no passado remoto, conseguiu criar a melhor campanha publicitária: a igreja.

Olha, não sou ateu, de forma alguma, e respeito às religiões, crenças, seitas e tudo mais, você sabe disso. Cresci assim, no meio delas, então sei lidar com tudo isso. Mas queria sim pedir a você, já que estamos nesse papo aberto, que tentasse ajudar aquela familia pobre, sem esperaça. Aquela que vive naquele casebre humilde, que as estatisticas nem passam por ela, pela miseria indelével que vivem. Se não puder chegar até lá, plante no pensamento de alguem a vontade de fazer algo por eles. Assim acredito que faremos a diferença nesse periodo que todos clamam por sua vinda.

Papai Noel, sei que no dia 25 estará ocupado, mas te convido a estar comigo e todos os que amo, pra celebrarmos juntos o nascimento simbólico do seu filho (oops , olha eu aí te confundindo com Deus de novo). Então, seja da forma como for, por pensamento, espirito ou fisicamente, que faça com que todos nós tenhamos um natal cheio de felicidade, por que você sabe que esse é o ingrediente da paz. E para aqueles que inevitavelmente a dor se faça presente, que sua mão os conforte.

Ano que vem tento ser melhor, ok? Prometo!

Abraços e boas férias depois que passar o rebuliço do natal.

Rafael

MULHER MUITO LINDA

Olha...sou contra a violência com mulheres. Mas a tia aí parece que merece. O cara é feio, parece um macaco, e mesmo assim "eu não sei o que eu vi naquele homem". Alem do que: EU SOU BONITA!!!! Sorriso lindo...TCHAN!!!


Não resisti esperar até amanhã...acabei postando hoje mesmo...rs rs rs

abraço

HISTÓRIAS DE NATAL 2: O CHILIQUE DA VELHINHA

Quando se é criado ao lado de avós, aprende-se a respeitar o idoso de forma diferente. Nunca me referi a meus avós como “você”, sempre houve aquela formalidade do “senhor(a)”, mesmo que em seguida viesse um : pô vó a senhora cagou toda minha brincadeira!!! Mas o respeito estava ali implícito, e nele o limite de até onde podia ir.

Um dos terríveis natais que passei com minha avó começou no dia 23 de um ano aí, bem passado. Ela ficava doente, ou tinha uns piripaques bem nas vésperas de natal ou ano novo. Devia ser algum tipo de depressão que sentia por estar com idade avançada e ter perdido 90% da família. Essas datas trazem lembranças e isso pode gerar um sentimento confuso, que às vezes achamos ser “doença”.

Não deu outra, dia 24 de dezembro a véia me encana de passar muito mal ( na véspera já dava sinais de que algo ia acontecer). Sei lá o que deu nela. Começou a dizer besteiras em delírios que não compreendíamos. Hoje tiraria isso de letra, na época, sem muita experiência nos desesperamos todos.

Vizinhos mais chegados acudiram, por que sempre acontecia do meu pai estar fora, e nesse dia não foi diferente. Ele saiu pela manhã, e como não existia celular, cadê o cara que não chegava nunca? Uma vizinha mais assustada que nós, chamou uma ambulância. Chegam os paramédicos, colocam Dona Mocinha (apelido da minha vó) na maca e tchau, vamos pro hospital. Claro que ninguém quis ir junto, fui eu dentro da ambulância, enquanto minha irmã e mãe iam de carro atrás. A véia lá...catando borboletas e chamando tudo quanto é parente morto e a enfermeira segurando o braço dela.
Achei estranho o caminho que faziam e questionei o motorista. Foi quando me disseram que se tratava de uma ambulância do SUS e todo procedimento que eles atendiam eram filtrados primeiro num posto de saúde da região e não em particulares. Pânico!!! A vizinha imbecil ao invés de chamar a Unimed ou uma ambulância particular, ligou pro SUS. Aí fiquei preocupado de verdade. Não fazia ideia de como seria ou onde me deixariam com a velhinha doente.

Chegamos a um posto que não fazia ideia de onde ficava. Só sei que é na estrada que liga Campinas/Indaiatuba. Colocaram a pobre Dona Mocinha pra dentro e eu lá, atrás, querendo saber onde estava.

Incrível mas a velhinha imediatamente se recuperou e ficou boazinha e lampeira já querendo ir pra casa. Permaneceríamos ali até que os médicos a examinassem. Pois bem, colocaram-na na enfermaria, e eu ali, de soldadinho de chumbo estacado do lado. Dia 24 de dezembro, 10:00 da manhã. Que natal é esse?

Não apareciam médicos, a enfermeira “cuco” de plantão só aparecia pra trocar o soro de hora em hora. A véia tava uma bola de capotão cheia de tanto liquido que injetaram nela. Minha mãe e irmã vendo que ela estava bem foram embora e disseram que quando a liberassem pra ligar. Fiquei la entregue a bactérias e vermes, com uma velhinha que insistia em ir pra casa.

DONA MOCINHA ERA A CARA DESSA VELHINHA DA FRENTE - GORDINHA

Tudo tranquilo, se não fosse um bêbado na maca ao lado ter uma crise de abstinência e começar a urrar. Amarrado a cama, ele gritava pra minha vó: Tia, me tira daqui...porra véia, se mexe. Confesso que estava apreensivo do cara escapar e esfaquear nós dois.

A velhinha estava branca de medo e eu mais ainda. O povo nem tomava conhecimento. Passou alguns instantes aquele homem vomitou uma gorfada de exorcista que voou pro outro canto a sala. Olhou pra nós com os olhos projetados, vermelhos, demoníaco. Minha avó desesperada clamava por socorro. Estava tão lucida e bem que me obrigou a empurra-la pra fora dali.

Eu, franzino, empurrei aquela maca pelo posto de saúde todo, estava fugindo com a velha quando o pessoal da recepção me barrou. Ela xingou tanto a enfermeira, que imediatamente tiraram o soro, deram alta e despacharam a velha e seu netinho magricelo.

Quando saímos daquele lugar estranho, Dona Mocinha se comportava como se estivesse saíndo de um shopping, como se nada tivesse acontecido. O que hoje nos faz crer que essas crises eram mentira ou um começo de esclerose. Pelo menos ao chegar em casa, minha mãe tinha preparado a ceia, e Dona Mocinha sentou-se a mesa como se nada tivesse acontecido e comeu como uma jiboia.
Pra quem tem seus velhinhos em casa e os respeita, é assim que tudo termina. Um dia eles passam mal, em outros se comportam como crianças. Paciência é uma virtude que poucos tem para com os mais velhos.

Boa quinta-feira.

NOVELAS

Quando somos treinados para uma determinada tarefa, após um tempo o cérebro codifica tudo com uma rapidez imensa e você absorve muito mais informações do que quando se está cru.

Comigo acontece exatamente assim em relação às novelas. Como são anos e anos assistindo a teledramaturgia, não preciso acompanhar o que passa na TV com assiduidade. Basta olhar de vez em quando que capto o enredo. Por isso não dedico mais tanto tempo parado em frente a TV assistindo novelas, e nem por isso deixo de saber delas.

Vivemos uma decadência do folhetim nacional, nossa tão grandiosa contribuição social, segundo as emissoras que as produzem. A fórmula desgastou-se com o tempo. Autores não conseguem mais manter uma trama linear durante os nove meses que mantem-se no ar.

Iris Abravanel ser autora de novela é o mesmo que um imortal da Academia brasileira de letras ser visto num baile funk rebolando na latinha. Não faz sentido e por isso peca pelo ridículo.

Então deixemos as emissoras filhotinhas e falemos de Globo. Araguaia é chata, com aquele olhar languido de Cleo Pires ( que jamais poderia ser protagonista, visto sua indefectível falta de talento). A atriz tem um rosto pesado para o horário das seis. Boca, olhos e formato de rosto masculinizado. O tempo todo se confunde com Fabio Jr. e Gloria Pires, e mesmo assim não se enxerga o talento da mãe, nem o carisma do pai. Novela chata, sem atrativos. O elenco está solto, sem amarras, é tudo tão desconecto que parece varias novelas numa só.


Ti Ti Ti, poderia ser o hit do ano, se Jorge Fernando não tivesse pesado demais a mão e transformado o personagem de Jack Leclair num estereótipo ridículo de uma bicha velha metida a macho. Alexandre Borges peca pela pantomima exacerbada. Trejeitos, fala, comportamento de um gay, que em outro instante está grudado numa mulata gostosa se fazendo de pegador. Não combina. Deveria ter se inspirado verdadeiramente em Reginaldo Farias que deu ao personagem o devido refinamento, uma aura feminina, mas que em todo instante sabíamos ser um garanhão. Convencia. O restante do elenco perde a graça quando Claudia Raia aparece. Como sempre rouba a cena, e por isso mesmo acaba carregando a trama toda nas costas, e perdendo o fio da meada.

Passione é tão fraca e tão sem sentido que me admira ainda tenha pontos no Ibope. Nenhum dos personagens, incluindo o de Fernanda Montenegro agrada. O trio bígamo é de um mal gosto tão grande que perdeu toda a pecha de comedia. Um homem casado com duas mulheres que usa os filhos para atrair as mães para o sexo é de tão mau gosto que se estivéssemos no tempo da censura, nada disso estava no ar. Gerson come cocô, Melina mente no depoimento, desmente, mente de novo, e nada acontece. A velha porca sequestra uma guria e vende a um coronel (deve ser um  politico) e ninguém vê. Pudera até os cenários estão vazios. Clara ( linda Mariana Ximenes) ficou ridícula após zanzar entre o boazinha e a vilã. Totó acabou com a credibilidade de Toni Ramos, que só grita, se exalta e continua corno. Nem mesmo Balabanian, consegue ser engraçada. Tudo, mas tudo ficou errado em Passione. Uma trama que começou interessante, que tinha muito para ser uma grande novela, diluiu-se em falta de criatividade. Que me perdoe Silvio de Abreu, que tanto admiro e que tanto fez pela teledramaturgia: sua novela é chata!!!!
Sobram as pequenas obras fechadas como “As Cariocas” que só podia ter vindo das mãos de Daniel Filho que ainda consegue criar, e produzir algo que valha a pena. “Afinal o que querem as mulheres”, trás um ritmo diferente, mas que me agradou muito. Fotografia e trilha sonora ajudam os atores. “Clandestinos” soube tirar leite de pedra e pode fechar 2010 como algo que valeu a pena. Gostei da forma como foi criado e desenvolvido.
Novelas da record não comento mais. Aquilo é palhaçada que paga salario a ex-globais, só isso.

Em 2011 temos novidades. Uma novela de Gilberto Braga com dois protagonistas arrumados de ultima hora, já que ambos ( Fabio Assunção e Ana Paula Arósio ) foram demitidos. Bom começo!!!

É isso, final de ano, hora de fazer balanço do que tá aí pra ser visto.

Boa quarta-feira a todos.

AMIGO SECRETINO

Deve haver trilhões de blogs falando sobre o tema “amigo secreto”, tão comuns nas confraternizações de fim de ano e eu também vou falar. Prefiro denomina-lo assim, como “secreto”. Ao dizer vamos brincar de “amigo oculto” parece que temos amizade com gente de outra dimensão “I see dead people”. Meu amigo morto que vem brincar comigo. To fora!!!

De certa forma fico um pouco incomodado quando me chamam pra participar de amigo secreto. Durante alguns anos, na empresa, acabava aceitando a insistência e brincava com o povo. Fatidicamente, como em todo e qualquer lugar que se presa nesse Brasil, empresas com muitos funcionários acabam tendo panelinhas e pessoas que se odeiam em segredo. Nada mais chato para colocar vulcões em erupção do que obrigar esse povo a “confraternizar”. De alguns anos pra cá desisti e não participo mais, por dois motivos:

1 – Querem a revelação desse amigo secreto sempre em restaurantes na hora do almoço. Abomino a ideia de festejar, ou seja lá como podemos chamar isso, em publico, num lugar onde outras pessoas estão sentadas comendo. Ninguém é obrigado a participar da sua “festinha” hipócrita. Sábado fui a uma pizzaria daqui de Campinas (Babbo Giovanni, filial de SP) que simplesmente adoro. Estava com uma amiga de faculdade que há muito tempo não via, mas não conseguia nem ouvi-la por que tinha uma penca de gente feia atrás da gente revelando seu amigo secreto. Mulheres aos gritos, gorduchos fanfarrões com gargalhadas estrondosas. DESPICABLE!!!!

2 – Nunca consigo ganhar algo que me satisfaça. Acho indelicado pedir o quero de presente. Houve um ano que coloquei “a critério” e um dos arquitetos bolhas foi perguntar o que significava isso. Então pra evitar esse constrangimento todo, na empresa não brinco mais.
Mas gosto de amigo secreto quando se conhece bem todo mundo, quando há amizade sincera. Aí tudo fica muito divertido. Pode-se arriscar até um “inimigo secreto” sem pesar demais a mão. Uma pessoa do meu circulo de amizades, que adora “frequentar”, é toda envolvida em eventos, do tipo que sonha em ser socialite e visitar o castelo de Caras, ganhou nessa brincadeira vários ingressos, muito bem feitos e impressos em gráfica que lhe dava o direito de ir ao Oscar, participar do BBB, e o que ela mais queria, uma passagem para Ilha de Caras. Essa criatividade marcou na memoria, por que fizeram a leitura certinha dela.

Mas tenho lá minhas historinhas tristes...kkkkkkkkkkkkk...ta virando vicio isso. Quando pequeno participei do amigo secreto dos filhos das amigas da minha mãe. Uma vaquinha que me tirou mandava bilhetinhos dizendo que meu presente era lindo. Que ficava sobre a estante. No dia da revelação a biscatinha não compareceu e fui o único a não ganhar presente. Arrumaram de ultima hora um jogo de palitos e uma cuequinha com um halterofilista formiga na frente. Rs rs rs...contei isso por aqui, mas não lembro quando.

Esse ano só participei em família. Aquela coisa que dizem que é pra economizar presente. Tudo mentira. A gente acaba dando o presente do amigo secreto e outro também. Eu sempre com aquele azar miserável. Um dia ainda me darão um iPad quem sabe...rs rs rs rs...

Nem tato.

As pessoas deveriam até fazer um amigo secreto de blogs. Desses que são sorteados por um site. E no dia da revelação escrever um texto pro seu amigo. Nada de presente físico, algo relacionado aos blogs apenas. Um texto de ficção envolvendo o amigo, um poema, ou coisa parecida. Se já existe isso...me convidem...ok.

Abração e boa terça a todos.

UM HUMOR ENGRAÇADO

O Pânico na TV é um dos programas que em 2011 provavelmente bombarão no ibope caso consigam manter o "nível" com a saída do Casseta e Planeta da programação Global.

Da trupe de Emílio Surita, os únicos dois comediantes que poderiam tranquilamente estar numa emissora de elite, são César Polvilho e Ceará. Ambos são engraçados e criativos.

Não assisto mais o programa, mas as vezes vejo o quadro de Gabi Herpes pelo You Tube, e me certifico que o humor da Rede TV poderia tomar outro rumo, caso não fosse a apelação das bundas e palavrões.


Hoje foi uma postagem rapidinha...segunda feira muito agitada.



Abração a todos....e boa semana.

“ Como se diz: EU TE AMO”.

Sou arroz de festa, sou carne de vaca, sou multidão, sou povo. Por isso quando vejo alguma coisa que a massa está fazendo também quero. Menos dançar axé, isso não, de jeito nenhum.

Passei no blog da She (Cantinho She) pra agradecer o carinho dela comigo no blog e deparei com uma postagem coletiva com o titulo “ Como é que se diz: EU TE AMO”.

Resolvi dar a minha contribuição e impressão sobre o assunto. Dificilmente falaria disso de graça, do nada. Só tendo a inspiração vinda de outro blog para que despertar essa vontade. Então vamos lá.

Minha criação foi um tanto “seca” por parte dos pais e afins. Nunca tivemos o contato físico do beijo, do abraço afetuoso, daquele carinho e afeto do toque. Nem por isso digo que tenha faltado amor por parte deles. Então quando você cresce, abre a portinha do castelo e sai dali de dentro, se depara com tantas situações diferentes do seu cotidiano que num primeiro momento assusta.

Dizer “Eu te amo” na minha concepção é o mais alto nível de entrega que alguém pode ter com outra pessoa. Infelizmente banalizaram a frase e se diz “eu te amo” até para um sorvete do McDonald´s que escorre pelo braço derretido.

Amar é sublime, é passar daquela agitação da Paixão para um sentimento puro, de compreensão, de aceitação do outro com todos os seus defeitos e qualidades. Muitas vezes quando se codifica alguém a paixão acaba antes mesmo de se tornar amor. Amar não é gostar do chulé do outro, é comprar um desodorante para os pés e entregar sem alarde, apenas com um gesto delicado de querer o “bem” dele.

Poucas vezes na minha vida disse “Eu te amo” para alguém. Posso contar nos dedos. Infelizmente tenho esse defeito. Talvez um medo de ficar fragilizado após a constatação de que amor foi declarado. Mas nem por isso deixo de expor o sentimento. A frase em si é mais difícil de ser dita.

Hoje quando alguém me abraça, respondo de forma mais afetuosa. Anos atrás me sentia estranho quase incomodado. Reflexo de uma formação sem contato físico. Isso é tão presente hoje, que minhas sobrinhas, abraço e beijo. Mas não digo “eu te amo”. Rs

A dificuldade, de forma alguma é por ser homem. Não tenho essas convenções de que não posso chorar, não posso expor sentimentos. Acho que já ficou claro por aqui. Percebo que aos poucos o blog tem tomando um rumo diferente do que o proposto há 3 anos quando o criei. Falo mais da minha vida pessoal hoje, do que anos atrás. Não quero transforma-lo em diário, por isso falo de assuntos sobre o meu ponto de vista, mas me reservo a não falar da vida pessoal cotidiana.

Mesmo não tendo essa facilidade de dizer que amo, ainda assim acho errado que o digam a qualquer um no dia seguinte de se conhecerem. O momento certo deve ser especial, para que a frase seja marcada, pontuada , e perpetuada na memoria.

Por isso acho estranho que pessoas se amem tanto, se declarem a todo instante e num determinado momento da vida esse amor acabe do nada. Puxa, em anos de convivência, é impossível que o amor vá embora. Você pode não querer mais como companheiro, mas deixar de amar ao ponto de despreza-lo é injustificável. Alguém que dividiu histórias, cama, problemas e felicidades é impossível ser atirada ao limbo e do nada partir pra outra. Sou da opinião que os casamentos acabem quando não se tem mais a boa convivência, por que todos merecem ser felizes, mas o respeito e o amor por aquela pessoa tem que continuar, de forma diferente, mas permaneça.

Gostava das figurinhas do “Amar é” por que ali mostravam o quanto se abdica de prazeres pessoais em prol do outro. Uma divisão, assim que tem que ser o amor, sem que ambos percam a suas identidades pessoais.

Amo minha família, e pra eles dedico parte do meu mundo. Amo meus amigos, por que também tem uma fatia desse universo que construí. Amo pessoas que não estão mais comigo, que se foram. Um amor que se confunde com saudade. Amo também pessoas que não fazem mais parte da minha vida, que me deixaram...rs rs rs...sei la por que, eu que sou tão legal...rs rs rs. Mas tenho profundo carinho por quem se aproxima e me conquista. Um dia amarei essas pessoas também, por que sei que para meu respeito o segundo passo é amar.

Boa sexta feira a todos. Ótimo fim de semana.

Ps.: I Love You...rs rs rs.

INVEJA VIRTUAL

Já falei de inveja outras vezes e sempre agradeço por não ter o gene dela instalado no meu DNA. Mas hoje quero comentar como tenho percebido a inveja virtual...rs rs rs.

Um dia ( parece começo de história mentirosa) , conversando com minha amiga do blog Dama de Cinza a qual denominarei como “Bianca” daqui pra frente, abordávamos sobre o por que de alguns indivíduos agredirem através de comentários a pessoa dela. Não é que o povo discordasse do seu ponto de vista, agrediam-na no pessoal, falavam coisas dela, ofendendo-a por razão alguma.

De um ano pra cá mais ou menos, tenho percebido alguns comentários anônimos na minha caixa de mensagem. Pessoas que não falam sobre o tema do post, mas sim fazem ataques pessoais.

Não sou popular, não levanto bandeiras, não entro em discussões acirradas sobre temas do momento. Exponho minhas ideias e conto algumas bobagens da minha vida pessoal. Sempre prestando atenção de não abrir demais as portas, por que há muitos vampiros nesse mundo, que destroem sua vida por puro prazer. E como todos sabem, eles só entram em nossas casas, quando convidados. Gosto dessa metáfora, por que ela ajuda a compreender bem que quando damos oportunidade para pessoas de mau caráter entrarem em nossas vidas elas invadem e destroem tudo

Não estou aqui fazendo menção a ninguém especifico. Estou falando de uma forma generalizada, portanto não sintam-se ofendidos por que não mirei o rifle em ninguém.

Percebo em alguns blogs que visito, e são centenas posso afirmar, um certo mal estar nos comentários deixados. Existem blogs que sigo religiosamente, alguns esporádicos, e outros tantos que passo, pulando de galho em galho. Uma diversão que me atrai nesse mundo virtual. Por isso percebo as vezes que pessoas muito inteligentes, que expõe seus pensamentos coesos, são agredidos de forma anônima e covarde. Já li em dezenas de blogs mensagens pedindo que os anônimos parem de mandar mensagem.

Existe a liberdade de expressão, o livre arbítrio que nos fazem seres humanos com opiniões. Mas tudo tem um limite. Dialogar e discutir com alguém que não concorda, é debate. Ofende-la com argumentos vazios é outra coisa. Talvez seja inveja. A inveja virtual.

Noto perfeitamente que certos blogueiros nutrem antipática por mim. Isso não me afeta em nada. Não tenho blog com o intuito de ganhar prêmios, de divulgar nada que não seja o sorriso dos que me seguem. Sinto imenso prazer quando alguém que não faz parte do circulo de seguidores me deixa um recado e diz que vai voltar. É muito prazeroso.

Paulo Braccini é um cara de inteligência impar. Todos que o seguem admiram sua capacidade de escrever e expor pensamentos. Percebi também que pessoalmente deve ser ainda mais interessante, pelos depoimentos dos que o conhecem ao vivo e a cores. E por que falo dele? Não é rasgação de seda, não é puxa saquismo, por que não curto isso, não sou adulador de ninguém, mas mencionei o Paulo, por que o via em blogs amigos, comentando e nunca recebia uma visita dele. Isso me intrigava, e formou-se uma certa guerra fria, do meu lado, por que ele nem se dava conta da minha existência. Ficava pensando o porquê dele não comentar no meu blog, sendo um cara tão divertido e aberto. Meu momento de inveja virtual. Mas nunca, em momento algum fui ao seu blog (que visitava escondido) e o agredi ou chamei atenção. Um dia, ele apareceu, e me deixou um recado...senti como sendo aprovado num seleto grupo de pensadores. Pode parecer bobagem, mas é importante quando alguém popular se interessa pelo seu blog.

Há outros tantos que possuem mil, dois mil seguidores. Vou, comento, e acho ótimas as postagens, mas nunca recebo um “ola” em troca, e isso por mais que não tenha importância, aos poucos fazem com que desista de visita-los. O entusiasmo se vai.

Também há o outro lado do blog. Quando você passa de anônimo a amigo de msn. Tenho vários blogueiros que converso em minha lista de seguidores. A cada dia conheço outros e me surpreendo com a beleza de seres humanos que se escondem atrás dos um blogs. Mas há também os não tem nada, absolutamente nada a ver com gente. Aí se cria uma saia justa. Dou graças disso ter acontecido poucas vezes. Na maioria me torno amigo virtual fiel e inabalável.

Por mais que tente expor minhas ideias de forma honesta e bem clara, sinto que em alguns casos me olham como se fosse “arrogante”. As pessoas que concluem isso, é só conversar comigo por 15 minutos, que a impressão passará. Não tenho soberba e muito menos arrogância.

Dentro do meu MSN há um grupo intitulado “Meus amigos virtuais”. E fico feliz por que a cada dia eles aumentam mais. Gosto de conversar, e os que também gostam, sintam-se bem vindos. Adoro o ser humano e suas confusões. Isso é sempre subsidio para os personagens que vivem na minha cabeça, martelando para saírem, querendo uma história, ansiando por uma personalidade.

Abração e boa quinta feira.

POR QUE EU?

Nunca fui o garoto por quem as meninas suspiravam na escola. Era o cara que ajudava, que ensinava, que encorajava. Às vezes até acho que nasci velho.

Com o passar do tempo esse próprio tempo te modifica. Te coloca barba serrada no rosto, afina o nariz batata de adolescente, te da um ar mais confiante e deixa estampado na sua testa “ sou homem”.

Aí já com 20 e poucos anos, virei aquele “genro” que as mães desejavam. Tá ótimo, se as filhas não fossem sempre as barangas da turma. Como apareceram mocreias na minha vida!!! Não quero ser grosseiro, apenas criando o cenário para o post fazer sentido. Nem dizer que sou o máximo. Acho que meu estereótipo de bom menino é que criou esse estigma.

A primeira menina na faculdade a se interessar por mim foi uma branquela chata, que costurava toalhinhas nos intervalos, e de vez em quando queria uma reuniãozinha de amigos na casa dela. Imagina uma molecada doida pra aloprar no primeiro ano de faculdade e essa Ilka Tibiriça ( personagem de Cassia kiss, solteira, virgem e chata – Fera Ferida 1994 ) achando que todo mundo ficaria sentadinho como menininhas num churrasco de Barbie (aquele que cada menina leva sua boneca e brincam de casinha). Fomos apenas a um desses. Comemos churrasco feito no capacete ( uma espécie de churrasqueira redonda que dizem ser Grega, e pra mim é capacete), suco de laranja sem gelo e brigadeiro. Putz!!! Éramos em 8. Imagina a cara de todo mundo sentadinho comportado. Bem, consegui a duras penas tirar essa daí do meu pé. No aniversario chamou um montão de gente, eu não fui. Trancaram ela na dispensa da cozinha a festa toda e detonaram a casa.


E assim foram tantas outras. Continuava sendo o “genro” desejado, mas pô, não poderia ser da mais gostosa da turma? Não, era o príncipe das Fionas presas em seus corpos ogros.

Aí depois de adulto vêm outro problema. As mulheres sozinhas (não faço menção a ninguém em especial, apenas generalizando) acham que por que você é solteiro, e está só, deve satisfazê-las sexualmente independente de sentir desejo ou não por elas. Funciona assim: Você tem “aquilo” e funciona? Então beleza manda ver!!!

Será que, sendo homem você tem obrigação de passar o rolo compressor sobre qualquer ser que se mexa? Não acho que funcione assim. Já me apresentaram meninas, mulheres e velhacas que não daria nem um abraço solidário de natal. Será que já ouviram que também se “come” com os olhos? Muitas, além de tudo, nem estavam no prazo de validade. Alias, estavam vencidas, e mofadas, se é que me entendem.

Aí funciona assim. Elas querem que você compareça. Caso não o faça ( por que obviamente é a mocreia mãe vinda de algum planeta muito distante), elas olham pra sua cara e você lê nos lábios dela “é viado”. Não, não sou viado, você que é medonha tia. Se olha no espelho.


Por que nós homens de 30 e poucos anos, não podemos escolher qual queremos? Só por que to solteiro tenho que viver de marmitex? Cadê o filet mignon? Claro que não sou o tio da sukita que fica dando em cima de menininhas de 20 anos, ridículo, babão e trouxa. Não sou desses. Na verdade poucas vezes na vida dei em cima de alguém descaradamente.

Certa vez um amigo reencontrou uma antiga companheira de trabalho e fez por que fez que me apresentou a tal. O apelido dela era dodge polara, só pra entenderem o nipe da figura. Cozinhei em banho-maria, por que não dava pra encarar. Um dia ela voltando de um pagode encontrou o pessoal num happy hour e mostrou a foto dela com um antigo namorado. O cara era um negão de dois metros de altura com um sorrisão que mostrava “a falta de 3 dentes da frente”. Pronto, sossegado, ela não gostava de branquelos como eu. Encerrada a quizila.

Tem caras solidários por aí que adoram encarar esses desafios. Tá aí, quando aparecer um tipo assim, que não se olha no espelho por medo, eu mando pra esses caras, dou o telefone da “pitchula” de graça, e mando de taxi...é só deixar o endereço...rs rs rs.

Estou tocando nesse assunto por que há pouco tempo passei por uma saia justa, um tanto desconcertante. Fui abordado descaradamente para uma noite de luxuria...rs rs rs. Mas não dava, era conhecida demais. Alias quase parente. Tive que sorrir amarelo. Mais tarde recebi desculpas de alguém próximo, que ficou horrorizado com a insinuação.

Ainda se fosse por que sou um Deus Grego, rs rs rs, ficaria lisonjeado, mas não, só querem me usar. Kkkkkkkkkkkkkkkkkk. Não sou um objeto, cadê meus sentimentos??????

Não poderia terminar o texto sem essa frase. E to rindo aqui.

Abração a todos. Boa quarta feira. Aqui em Campinas é feriado da padroeira, saí pra comprar presente de natal em outra cidade. Té amanhã.

FILMES CANADENSES

Sou um admirador da 7° arte e tudo o que gira em torno. Adoro enredos, elencos, trailers, tilhas sonoras e tudo mais. Pra mim muitas vezes o comercial do filme vale mais até do que o próprio.


Lembro que ao lançarem “ Entrevista com o Vampiro” o trailer no cinema era muito, muito melhor que o filme em si, que se mostrou monótono e chato. A dinâmica usada pelo diretor para promover o filme chamou atenção, mas decepcionou depois.


Separei o clipe da musica Bang Bang que faz parte do CD que postei sexta passada, cantada em Italiano por Dalida. O filme “Amores Imaginários” Les Amours Imaginaires (2010), de Xavier Dolan, o menino de cabelos curtos que aparece no clipe, caminhando. É o roteirista, diretor e protagonista da história. Ainda não há copias legendadas, mas a critica garante que vale a pena.



http://www.youtube.com/watch?v=E8TX7huaiU4
Esse mundo de vídeo clipes sempre me fascinou, por isso fui fã de Michael Jackson, e gosto de Lady Gaga, por investem nesse setor, que me chama demais atenção.

O cinema Canadense de tempos em tempos aparece com uma novidade, um filme bem construído e ganhador de prêmios. Há alguns anos lançou C.R.A.Z.Y. A trilha sonora de Patsy Cline é marcante com a musica de mesmo nome, Crazy.


Boa terça, abraços.

MENINOS NÃO BRINCAM DE BONECA, MENINAS NÃO JOGAM BOLA!!!

Não chore, isso é coisa de mulherzinha!!! Cala boca seu mariquinhas!!! Azul é de menino, rosa é de menina!!!

É exatamente assim que se perpetua a homofobia dentro da nossa sociedade preconceituosa, hipócrita, racista. Todos um dia ouvimos dos nossos pais, de tios, avós frases que indicavam a qual orientação sexual você pertencia. Meninos jogam bola, meninas brincam de boneca. E aqueles que não se enquadram nessas categorias, aquele menino que gosta de desenhar, ou a menina que curte mexer no motor de um carro? São estranhos, não fazem parte do todo? O preconceito nasce primeiro nos pais, e depois nos que cercam os filhos. É o pai que sente vergonha do seu menino que não joga bola, é ele que transforma aquele garoto num “ser” tão diferente dos outros irmãos.

Tive a sorte de ser criado por mulheres, e garanto, nem por isso cresci me interessando por homens. Sendo o caçula, com diferença grande pro mais velho, e tendo uma irmã na idade onde era possível transformar o irmãozinho no seu brinquedo de casinha, assim cresci, obrigado a sentar ainda aos 4 anos, quietinho enquanto a irmã e as amigas, serviam docinhos feitos de massinha, e responder sempre um obrigado cavalheiresco.

O primeiro momento que deparei com meu preconceito foi as 20 anos, quando após passar no vestibular para arquitetura ( já havia prestado engenharia civil, mas não quis cursar) pensei que estaria fazendo um curso de gays. Confesso que nos primeiros dias, observava os rapazes da minha turma tentando identificar neles algum trejeito, meio que separando aqueles que deveria ter ou não amizade.

Com o passar do tempo e a amizade que se cria num ambiente de faculdade fez com que todo e qualquer preconceito se fosse. Fiz amizade com gays, lésbicas, héteros, indefinidos, amorfos e até uma garota que jurava ser vampiro, e aprendi a respeitar o ser humano sem pensar nele como alguém “diferente”. Todos pra mim são iguais. O curso de arquitetura, talvez por ser ligado a arte, a criação, agrupa um determinado tipo de pessoas que não se importam com as convenções sociais. Claro que existiam as Patricinhas, os marmanjos que se achavam quarteback de futebol americano. O que aconteceu com esse povo? Desistiram do curso, ou com o tempo se dissolveram na multidão.

Quando me formei e começaram a aparecer os primeiros clientes é que soube o quanto foi importante a criação sem a pecha do “macho” destruidor. Lembro de ouvir da minha avó que deveria respeitar as meninas, e não tratá-las como vagabundas, por mais que fossem. E assim fiz durante toda a minha adolescência e vida adulta. Os resultados foram ótimos projetos, onde conseguia através da esposa do cliente atingir o objetivo e fechar negócio. Saber conversar de tudo um pouco, do futebol com o marido, e a novela com a esposa é que faz de um profissional de arquitetura um talento. É saber captar deles as necessidades e sonhos para um projeto. E só se consegue conhecendo quem são as pessoas atrás da sua mesa.

Tenho minha sexualidade definida, sem problemas e duvidas. Se gostasse de homens, assim seria mesmo com um irmão homofóbico e mãe carola. Mas não sendo, não tenho problemas em ter amizade, em conviver com pessoas de opções variadas. Sempre digo que me incomoda o fanatismo, apenas, seja ele qual for.

Ganhamos com a diversidade. Não teria capacidade de entender as pessoas hoje, se um dia não tivesse convivido com tamanha gama de indivíduos de diferentes idéias, interesses e opções. Da mais ignorante pessoa a mais culta, consigo manter uma linha de raciocínio e um dialogo aberto e divertido. O que me incomoda é a hipocrisia, a falsidade, a soberba, o tapa nas costas com a intenção da facada.

Hoje quando vejo alguém dizer a um garoto: larga isso que é coisa de menina!!! O meu ímpeto é brigar, xingar, e dizer que a pior forma de educar um cidadão é fazendo isso, separando o que é ou não coisas de menino!!! Vi isso em casa com um sobrinho, que se vê indeciso de brincar ou não com a priminha, por que ela tem bonecas e brincadeiras de menina. A confusão está estampada na carinha inocente dele, que não sabe como agir, e agride.

Assim se faz o homofóbico, assim se cria o garoto que pratica bullying na escola com o amiguinho mais fraco, diferente, delicado. Da mesma forma se faz com as meninas mandando-as fechar as pernas por estarem de saia, por não poderem brincar de bicicleta, ou jogar bola com os garotos. Criam-se mulheres frustradas sexualmente, que jamais serão felizes, por que não sabem ao certo o seu papel de “mulher”.

Como disse, a homofobia esta em casa, na boca dos pais, na brincadeira agressiva do irmão. Na menina trancada no quarto, frustrada, crescendo sem conhecer seu corpo. Na igreja que condena o diferente, mas forma indivíduos que ao invés de pastorear ovelhas, as conduz ao trauma, ao abuso físico e psicológico. E aí volto ao fanatismo que dividido com a ignorância, afasta pais e filhos por não se entenderem e respeitarem.

Somos um povo pequeno, nas atitudes, na forma de olhar o próximo. Somos brasileiros, movidos pelo carnaval constante, pelas partidas de futebol, pelo sonho de formar um filho jogador e sair da miséria. Um pais de misses vazias, de meninas que se deixam desfrutar nos bailes. Somos um povo que não se dá o respeito, e vira chacota do mundo. Infelizmente seremos assim por muito tempo por que não há leis que punam severamente um rapaz que agride outro por acreditar ser gay. Por homens que matam mulheres por se acharem donos delas.

Mas como acredito no ser humano, ainda verei pais e filhos felizes sem se preocuparem com a forma de ambos viverem.

Cada um escolhe a forma que quer viver, mas sempre respeitando as opiniões alheias, sem agressão, sem impor a sua vontade. Assim serão formados indivíduos dignos de serem chamados “humanos”

Boa segunda feira, ótima semana.

Abração a todos.

Ps.: Não curto mensagens anônimas, mesmo que sejam elogios ou xingamentos. Se não se identifica, não merece credito.