A BURRICE EXISTE?


Às vezes me pergunto se existem pessoas burras, e concluo que sim, existem pessoas burras. É pejorativo chamar um individuo de burro, até por que coitadinho do animal o qual roubaram o nome de burro não tem nada, por que é o único que empaca quando vê perigo. Oras, por que se arriscar se é eminente o desastre.

Mas hoje tudo é proibido de se falar, criamos uma sociedade onde cada palavra dita tem que ser pensada. Talvez chamar alguém de  burro seja politicamente incorreto, então digamos que existem pessoas desprovida de inteligência. Assim fica melhor?

Mas que pessoas assim nos rodeiam isso é certeza. Como podem alguns ter uma mente tão pequena, tão retrograda, e mesmo explicando duramente os valores e as operações do dia-a-dia, elas não compreendem. Ah, mas é vitima de uma desigualdade social que impossibilitou de ter uma formação acadêmica e bla bla bla. Mentira!

A falta de estudo não gera burrice, isso vem da formação embrionária. Conheço pessoas que não tem estudos, e o que posso alegar é que elas têm ignorância em determinados assuntos. Ignorância nesse caso aplica-se ao fato de desconhecer o tema. Uma vez discutido, e explicado, essa pessoa da aula de capacidade intelectual. Portanto precisamos dividir bem o que é burrice do que é ignorância intelectual.

Vejo jovens alienados, totalmente a margem do que acontece a sua volta. Não interagir com o mundo é problemático. Não saber o que se passa no banco do lado no metro, no ônibus, no avião ou seja lá onde as pessoas ignóbeis circulam é o mesmo que criar uma geração de zumbis. É exatamente isso, briga-se pelo aborto ou não de anencefálos, e alguns pais não sabem que mesmo seus filhos tendo nascido perfeitos, a massa cinzenta deles é branca, ou seja, não há função ali. Esses crescem e fazem as cagadas homéricas que vemos por aí.

Um ótimo local pra se testar a burrice coletiva é o transito nas cidades grandes. É absurdo como os Detrans da vida dão habilitações a gente que mal consegue distinguir direita de esquerda. Vejo mulheres que dão seta para convergir a direita e viram para a esquerda, sem o mínimo de vergonha na cara e isso ainda é um pequeno exemplo. Não que mulheres sejam piores no transito, por que há homens vergonhosos ao volante, mas é o que me ocorre no momento.

Mas o que mais irrita são os burros metidos a intelectuais. Aqueles que ouvem algo que julgam ser importante e repetem como papagaios sem entender o conteúdo daquilo. Pseudo intelectuais que acabam em reality shows mostrando a bunda ou fazendo vídeos íntimos pra internet. Onde estão as pessoas com um bom português? Não se lê mais Iracema, Senhora, A Moreninha nos colégios? Aqueles textos repletos de vocábulos que ajudam qualquer ser humano a se comunicar de forma clara. Não sou um recrutador de RH, mas acredito que devam ver zumbis todos os dias, falando a língua do “véi” o tempo todo.

Não sou e nem quero bancar o intelectual, por que isso é chato. Admiro os Fernando Henriques da vida, pela capacidade de pensador, mas deixe eles lá, nos seus planos inatingíveis, mas também não quero conviver com pessoas que não conseguem pronunciar a letra “ L” e tudo vira chicrete na linguagem deles. Ser burro é uma condição que pode ser mudada, mas geralmente esses não acham que o são. Convivi muito tempo com alguém assim, só que toda a capacidade intelectual que poderia exercitar para  aprender, usava pro mal, fazendo fofocas, roubando dizimo de igreja, e fazendo os que o cercavam, infelizes.

Li um texto de Wagner Moura de 2008, criticando o programa Pânico, e mesmo gostando de parte do humor que fazem, concordar com o ele. Os artistas de lá, se fazem de burros, e assim atingem parte da população com seu humor agressivo, sua ingenuidade mascarada e a total falta de respeito pelo próximo, seja ele anônimo ou artista. Vide o caso do arroto na cara de Laura Cardoso, ainda um ato repudiado por 100% das pessoas que se lembram do fato.

A burrice é um perigo pra sociedade, por que delas se aproveitam os larápios, vendendo toalhinhas milagrosas, e outros artefatos que geram o fanatismo, e pra mim, fanatismo é o maior dos perigos, por que está associado a lavagem cerebral e depois disso, não preciso citar o que vem.

Abraço a todos e ótima quarta feira.

QUANDO NOS TORNAMOS INVISÍVEIS

Tenho assistido quando posso o programa “ O Chefe espião”. Reality show americano reprisado no canal Viva aos sábados pela manhã que aborda o seguinte tema: grandes empresários, de indústrias e companhias milionárias, que se disfarçam e vão trabalhar no mais baixo cargo de suas empresas. Ali se dão conta de como é realmente o mundo que eles mesmos esqueceram.

Mas o tema citado é para mencionar um fato recorrente no discurso dos empregados avaliados no programa, e que se aplica a nós, pessoas anônimas:  como nos tornamos invisíveis nos grupos de amigos, família, trabalho e o mais grave, no mundo.

Toda pessoa boazinha demais com o passar do tempo vai perdendo o respeito dos companheiros. Parece criminoso ter personalidade benevolente, ser delicado no tratar o outro, educado ao se referir a estranhos. Quanto mais se tem respeito, mais se é esquecido. Aí a pessoa é associada aquela velha palavra “solidão”. Não que ela queira ser só, mas é imputado a ela esse sentimento, por que não lhe resta mais nada a ser oferecido. Tias solteiras, viúvas, homens de meia idade que não se casaram, todos esses vivem como peças antigas no mobiliário gasto da casa da avó. Incrível como em determinado dia, passam a ser invisíveis.

Hoje se estende a qualquer pessoa da sociedade. Um exercício bom é sair pela manhã caminhando pelas calçadas do bairro e tentar perceber quantas pessoas circulam diariamente por ali e nunca se deu conta. Mendigos, ambulantes, pessoas de classes inferiores a sua, que simplesmente se ignora a existência. Não há necessidade de ajudar , de dar dinheiro a essas pessoas que a desigualdade do pais impõe pobreza, mas saber que elas existem já é um ato de caridade. Um cumprimento, um sorriso ajuda muito. Será que há um tempo na sua vida para dedicar a um desconhecido?

Nas rodas de amizade, quando se é solidário demais, acessível, pronto para ajudar a quem recorrer, aos poucos nos tornamos um coringa que nunca é usado. As pessoas sabem que podem contar com você, mas nunca lhe pedem, talvez por não quererem dever favores, ou simplesmente por não lembrarem mais que está ali, disponível. Tornam-se invisíveis, e o que lhes é oferecido não supre 1% do que a carência humana necessita.

Há poucos dias eu tive um sentimento próximo, de invisibilidade. Nada tão serio que possa relatar aqui, mas me lembrei daqueles funcionários que os chefes do programa citado acima encontram. Pessoas que se julgam tão excluídas que demoram a se dar conta de que “alguém” olhou por elas. A minha história não foi relacionada a trabalho, foi no circulo de amizade,  o que é pior, por que você se depara com uma realidade: a forma como te enxergam, julgam e  o tanto de consideração que lhe oferecem.

Nada disso me atinge ao ponto de deixar marcas, apenas faz com que, inteligentes que somos, nós humanos, possamos dar um rumo diferente pra algumas situações e deixar de lado sentimentos impetrados por outrem, que nada mais tem como finalidade do que te minimizar.

Ser invisível está ligado ao quanto se dá de importância para o circulo onde vivemos. Um exercício chato de se auto enxergar na sociedade. Se esse sentimento realmente te atingiu, reflita, e saia do meio onde as pessoas estão tão ocupadas, ensimesmadas, egocêntricas e arrogantes, e busque “gente” simples para conviver, por que elas te enxergarão como você é.

Boa quinta feira a todos.

ONDE ESTÁ O INTERESSE PELO PRÓXIMO?

Cada vez mais percebo como as pessoas tornaram-se ensimesmadas. Dentro do circulo familiar, trabalho, amigos, é tão perceptível como todos agem de acordo com interesses pessoais e sempre no que tange seu próprio umbigo.

Antigamente a criação de filhos ficava a cargo da mãe, e a figura do pai era a de respeito e temor. Passaram-se alguns anos e a sociedade entendeu que deveria ser dividido. Tanto pai, quanto mãe são responsáveis pela educação dos pimpolhos. Retroagimos no tempo, por que hoje o que vejo são pais de antigamente, com pequenos gestos de carinho com os filhos, enquanto mães se matam de cuidar, culpando-se por cada gripe que a criança tem. Retrocedemos não só nessa questão, mas aquele ciclo de vanguardismo, de casais novos e de cabeça aberta estão iniciando uma nova etapa, e bem parecida com das gerações das décadas de 40 e 50.

Hoje as pessoas pensam apenas nelas. Não há mais a felicidade pelo sucesso do outro. Não há mais o caloroso cumprimento após uma ausência. Retorna-se de viagem como se tivesse ido ao supermercado. Ninguém mais fica esfuziante por que chegou, por que retornou de uma difícil tarefa. Olham como se tudo fosse obrigação. Não há mais felicitações pelo retorno, aquela coisa interiorana de sentar e ouvir as histórias de como foi a viagem internacional. Parece que ninguém tem tempo, e o interesse pelo “outrem” é proporcional ao que ele pode te render de alguma forma financeira, ou status.

O dinheiro mudou de mãos, hoje boa parte dos ricos de tradição pularam para uma classe media alta, mas mesmo assim mantem um clima de ostentação, de “finesse”, e falam, esbravejam preconceitos contra aqueles que julgam não fazerem parte do seleto mundo dos milionários.

Onde estão aqueles calorosos cumprimentos, aquela felicidade gratuita. Ninguém mais tem tempo pra isso? Não querem mais ser amigos? É isso? Sei não, mas dessa forma em breve seremos um povo frio,um Japão sem tecnologia. Enquanto os orientais querem se ocidentalizar, ter o toque latino, nos queremos a frieza da falta de toque, do “cada um no seu quadrado”. Vivemos presos em gaiolas com grades e alarmes, e quando nos reunimos em grupos, não sabemos mais como ser carinhosos.

Frustrante a falta de compreensão. Os colegas de trabalho, os amigos pessoais, da escola, vizinhos, não sabem e nem se importam com sua vida. As pessoas não visitam doentes, não perguntam sobre como passou o fim de semana ou como foi seu voo.

Logo estaremos engessados, frios, e querendo apenas que a pessoa ao seu lado pare de falar um pouco pra você poder prestar atenção no que digita no seu iphone, ipad. É mais fácil manter as relações virtuais, do que simplesmente olhar alguém no olho e manter um dialogo alegre e agradável.

Boa semana a todos.

O PODER DA NOVA CLASSE MEDIA

Achei esse top trends to Twitter e raxei de rir, por que 95 % do que tá aí eu faço ou já fiz, então presumo que sou #ClasseMediaPower

Hoje temos uma nova classe media no Brasil, diferente daquela que fomos criados no passado. Hoje a classe média é, segunda estatísticas a classe pobre da década de 80 e 90. Graças ao poder aquisitivo e a nova TekPix, o povo conseguiu aderir a internet, criaram Orkut, e agora migram pro facebook saboreando um delicioso iogurte da TopoTherm comprada em 10 x. 

Se você se enquadra nos itens abaixo, relaxa, você não é um emergente da classe C, você é apenas um brasileiro. 

Citações e ações favoritas da #ClasseMediaPower

(as frases foram tiradas na integra do twitter. Alguns erros de português graves eu corrigi, mas mantive a concordância pra ter um gosto de gente do povo). 

- 25 de marco é a Oscar Freire; 

- "E se eu comprar mais um, ganha desconto?" 

- Não comer todo o lanche e levar o resto pra casa e comer mais tarde; 

- Ganhei a mochila do governo e raspei o logotipo com Bombril pra usa-la na faculdade; 

-Tenho pena de tirar coisas bonitas/caras da embalagem; 

- Estocar sabonete Natura pra dar de presente pra conhecidos; 

- Vou no cinema dia de quarta pq é mais barato; 

- Comprar requeijão de vidro e depois usar como copo; 

- To esperando a promoção de ovos quebrados dos mercados; 

- Eu uso o saquinho de supermercado no lixo; 

- Quando sobra arroz faço bolinho no dia seguinte; 

- Juntar restos de sabonete pra formar um 'novinho'; 

- Me emociono quando consigo roubar wifi do vizinho; 

- Não tenho pijama. Durmo com roupa de eleição; 

- Dou o endereço da minha avó, afinal ela mora em bairro mais nobre que o meu; 

- Meu iphone é pré-pago 

- Passo água na caixinha de extrato de tomate pra aproveitar o restinho; 

- Faca sem ponta vira chave de fenda; 

- Xeroquei quase todo o material e livros da facul no meu trabalho pra não ter que pagar as cópias; 

- Tenho um varal redondo cheio de pregadores para calcinhas; 

- Reaproveitar pacotes de presentes do ano que a sua avó te deu uma camiseta pra embrulhar um presente pro seu amigo; 

- Ter um pé de babosa em casa pra economizar em medicamentos; 

- Mostrar o folheto do super mercado Guanabana no caixa do supermercado Extra pra cobrir a oferta; 

- Guarda os potes de sorvete pra congelar o feijão no Freezer; 

- Por agua pra aproveitar o shampoo kerastase ate a ultima gota; 

- "em quantas parcelas?" "DOZE"; 

- Adoro promoção de leve 3 pague 2; 

- Sempre que tem lembrancinha eu pergunto "pode levar mais de uma? 

- Conheço alguém que toma Biotônico Fontora antes de ir pro rodízio, que é pra caber mais; 

- Uso pregador de roupa pra fechar embalagens de arroz! 

- Comprar pacote de papel higiênico folha dupla, descolar a folha para fazer 2 rolos simples; 

- A #ClasseMediaPower é o presente e o futuro da nação. 
SOCORROOOOOOOO!!!!!


É isso aí, até segunda...bom fim de semana a todos. 

MINHA MENTE FERTIL

Li Mentes Ansiosas ( Ana Beatriz Barbosa e Silva) há pouco tempo e afirmo ser um livro esclarecedor para as nossas neuras de hoje. Sempre fui ansioso, mas tive a certeza de que o grau é muito inferior do que se pode chamar “doença”. Não identifiquei transtornos de nenhum tipo, mas mesmo assim tenho lá minhas manias, que não são nocivas, mas que existem.

Como minha mente é fértil ( as pessoas não fazem ideia de quanto elucubro pensamentos durante o dia) algumas variáveis de humor e de imaginação as vezes me perturbam, como por exemplo:

- Não consigo finalizar uma refeição e deixar o prato limpo, como se nem tivesse comido. Necessito deixar um pouco da comida. Quando criança escutei de alguém que era falta de educação lamber o prato, e por conta disso desenvolvi esse habito. Há um amigo que almoça comigo que nunca se cansa de dizer, você deixa comida no prato e tanta gente morrendo de fome. Odio desse tipo de comentário.

- Não sei por que, mas sempre que ouço a palavra “Leilão” me vem à mente uma mulher chamada Leila gorda e grande. Isso é tão infantil, mas não consigo dominar a mente. A mesma coisa acontece com Primavera. Não preciso nem explicar por que né?

- Nunca saio de casa com a cama desarrumada, seja lá onde tiver dormido. Acho de uma profunda falta de educação dormir na casa de alguém e não arrumar a cama. Minha casa pode estar virada de ponta cabeça, mas a cama estará arrumada, com seus 400 travesseiros.

- Evito cumprimentar pessoas gripadas. Se não tenho escapatória, prendo a respiração. Rsrsrsrs...Isso é TOC...certeza!

- Guardo recordações de tudo e de tempos em tempos revejo fotos. Uma forma de reviver momentos bons. Isso acontece quando bate aquela melancolia, que dizem ser normal em qualquer pessoa, e alguns acreditam ser “depressão”. Não sou depressivo, tenho certeza disso, mas tenho os momentos de tristeza.

- Não gosto de ser corrigido por pessoas que não tenham intimidade comigo. Não há problemas com criticas, mas existem pessoas tão ignóbeis que não merecem que perca tempo ouvindo-as. Primeiro deviam existir, pra depois quererem dar opiniões a outros.

- Acho a gentileza um dos itens mais fantásticos da educação do ser humano. Ser gentil, agradecer a quem te trata bem, mesmo que não saiba quem é ou nunca mais a veja é fundamental. Uma obrigação de cada um de nós. Mas não tente ser mal educado comigo. Há uns 20 anos atrás eu engoliria o desaforo e ficaria quieto. Hoje não mais, falou, levou.

- Sou um tipo bem próximo do cachorro. Abano o rabo mesmo se levei bronca ( de quem pode dar bronca) e deito de barriga pra cima pra que façam carinho. Mas nunca, nunca deixem que perceba estar fazendo papel de idiota, por que ai viro um traste. Não trabalho bem com pessoas  injustas, oportunistas e aproveitadoras. Isso me enoja, e há uma grande chance de eu desprezar esse tipo, mesmo que seja bem próximo da minha vida cotidiana.

Tirando esses pequenos itens, acho que não identifiquei nada mais que possa ser enquadrado em algum tipo de deficiência ou mania.

Afinal de contas: eu SOU NORMAAAAALLLLL

Abração e boa terça a todos.

ANÔNIMOS RECALCADOS

Realmente é impossível liberar os cometários do blog pra qualquer um...existem pessoas que aparecem e não tem a coragem de assinar o que escrevem, se escondem em perfis anonimos...covardia é a premissa de gente recalcada. A quem deixou um recado indelicado, só posso dizer uma coisa: pobre de espirito!!!

abração aos que valem a pena.

ENVELHECER BEM

Um dos pensamentos que sempre permeiam minha mente é de “saber envelhecer”. Quando atingimos a vida adulta, antes de chegar aos 30, é pouco provável pensar em como estaremos em 20 ou 30 anos. O imediatismo da juventude impede a preocupação com o futuro. Poucos pensam, mesmo assim acredito que as mulheres venham a se preocupar mais.

Analisando pessoas da minha geração vejo que com o passar dos anos o envelhecimento foi maior para alguns. Alias, o tempo foi cruel, o que tem de bagaceiros(as) por aí é de assustar.

Não citando pessoas do meu circulo de amizade, até por questão de respeito, vejo que muita gente envelheceu mal, muito mal, por isso prefiro falar sobre celebridades. Percebo por exemplo Bibi Ferreira que beirando os 90 anos, tem sagacidade e uma beleza nos traços cuidados por algumas cirurgias plásticas bem sucedidas. Não foi desfigurada, não excedeu o limite do bom senso como outras o fizeram. Exemplos vistos diariamente com Ana Maria Braga e outras tantas que abusam da medicina estética e ficam engessadas sem expressões convincentes.

Concordo com a vaidade, seja entre as mulheres ou os homens.  O que não da é pra aturar velhas que se passam por jovens. Susanas Vierias da vida, que além de se portarem como adolescentes retardadas ainda se acham jovens ao ponto de casarem com garotões que poderiam ser netos (abro parêntese para dizer que não há preconceito na diferença de idade), mas existe aquele senso de ridículo de não passar de um garotão pra outro como uma menina fogosa.

A beleza, a disposição física, tudo isso é essencial para que se tenha autoestima suficiente para não afundar em depressões e questionamentos da vida. Mulheres desfiguradas por botox tornam-se constrangedoras, por que todos sabem, menos ela que acredita estar passando despercebida. Homens então, tornam-se ridículos e acabam com uma figura afeminada, como o caso dessa pseudocelebidade, chamado não sei o que Mazzafera. Não faço a mínima ideia de que raio partiu esse sujeito, mas vira e mexe ta ai em noticiário. Pra mim uma versão meio masculina de Angela Bismarki.

Envelhecer com dignidade atenuando as marcas lentamente, com vaidade pouco exacerbada, fazendo sempre exercícios que mantenham a saúde, é obrigação de uma figura publica. Se nós anônimos temos que seguir uma boa dieta e exercícios, quem dera alguém que invade nossa casa pelas telas de TV. Vejo atrizes como Gloria Pires e Cassia Kiss, que não se esticam feito couro de tamborim, sendo criticadas por outras mulheres. Domingo ao ver Cristiane Torloni, Gloria Pires e Lilia Cabral no programa de Fausto Silva, chocou perceber como Cristiane está sem expressões faciais. Isso não é beleza, é artificialidade construída.

Velhas de pernas de fora, homens que não se dão conta de quanto ridículos ficam cantando menininhas é tão horroroso, que rezo a Deus que sempre me de serenidade pra não ficar assim um dia, sem a mínima noção do ridículo. Não me preocupo em envelhecer, alias, estou muito bem pra minha idade, sem nunca ter precisado de correções estéticas. O que mais me preocupa é perder o bom senso com passar do tempo. As pessoas mais intimas eu peço: se um dia estiver passando do limite, podem pegar um taco de beisebol e descer porrada, por que certamente estarei merecendo.

Bom fim de semana, boa pascoa a todos.