QUANDO PARTIR?

Meu post de hoje é sobre um tema que li no blog Três Egos (almejada-independencia.)outro dia, e fala sobre a hora de deixar a casa dos pais.

Qual é a hora de sair de casa? Existe resposta pra isso? Bem, vou expor a minha opinião a respeito.

Sou o caçula de três filhos como já disse aqui. Nasci quando minha mãe já tinha 36 anos, portanto aos 50 tinha um adolescente de 14 anos em casa. Na geração de mulheres de hoje a vida madura começa aos 50, por que vemos mulheres lindas, jovens, com disposição de uma garota de 20 e poucos anos, para minha mãe não, nessa idade ela já era uma senhora.

Como uma mama italiana, leonina, queria todos os filhos embaixo das asas, e não demorou muito para que as neuras sobre perigos da rua caíssem também nas costas do caçula. Tudo era perigoso, tudo era motivo de preocupações intermináveis e incoerentes. Tudo bem, você vai ficando, afinal, casa e cuidados maternais não são de todo ruim.

Optei em estudar na PUC de Campinas. Um curso integral, que fiz a minhas custas, trabalhando e pagando da forma que conseguia. Ajuda dos pais, era no transporte, na casa e comida sempre farta. Na época não entendia que teria sido muito melhor cursar em outra cidade, uma faculdade de meio período que me possibilitaria estudar e ter saído mais cedo da casa dos pais.

Mas fui ficando, os 5 anos de curso e mais alguns logo depois de formado, por que nessa área você não vira um profissional respeitado ainda cheirando a talco da faculdade. São bons e longos anos de experiência, e nisso a conveniência de viver com os pais perdura.

Os irmãos casaram, começaram a procriar...rs rs rs, e eu só com os pais em casa era um Oasis, mesmo sendo minha mãe uma pessoa invasiva por natureza. Desfrutei bons anos de sossego sem irmãos para dividir nada, mas chegou o momento que comecei a entender que ainda solteiro, os cuidados com duas pessoas que caminhavam para velhice estavam totalmente sobre minha responsabilidade.

Isso não é um egoísmo da minha parte, mas ao mesmo tempo posso afirmar que sim. Essa ambigüidade de sentimentos, que você numa certa idade começa a questionar, vai de encontro a perguntas que se faz: será que não ta na hora de cuidar de mim?

Quando surge essa questão, é a hora de você tomar rumo, e deixar o ninho. Isso pode acontecer aos 18, 25, 30, 40 ou seja la a idade que for, mas a partir do momento que você sente a necessidade do seu canto, é por que expirou a garantia de filhinho da mamãe.


Vem em seguida outra dúvida, será que posso me manter sozinho? Pode! Tenha certeza que pode. Quando se quer sair de casa, dividir o apartamento com amigos, com namorado(a), com parentes que não seja sua mãe e pai, é factível e fácil. Basta se organizar e ter um rumo, uma meta.

O terceiro drama é comunicar aos pais que você está partindo. Minha saída foi aos poucos, o apartamento estava quase montado e lentamente comecei a deixá-los. Foi um parto, demorado, sofrido, choroso, mas fui embora, sem olhar pra trás. Nas primeiras semanas que voltava a casa dos meus pais os vizinhos me olhavam feio. No mínimo diziam: como podia ter deixado dois velhos sozinhos. Primeiro que não eram velhos, segundo que tinha mais dois irmãos e a obrigação não era minha apenas, e terceiro, puxa, cada um quer seu canto.

Depois que sai vem à outra fase. Montar uma casa do nada não é fácil. Quando se casa, há toda uma preparação, com presentes, moveis escolhidos a dois. Quando se vai morar sozinho, tudo, tudo mesmo tem que ser pensado. Um dia você que abrir um vinho e percebe que não há saca rolha. Em outro percebe que é você que tem que trocar a toalha de rosto do banheiro, por que a faxineira ta pouco se lixando pra isso.

Mas morar só não é sinônimo de liberdade, quando você não se propõe a liberdade. Muita gente mora só, e continua preso a casa dos pais, dependentes de carinho, refeições e contato emocional. Cortar o cordão umbilical não é desprezar pai e mãe, é entender que você tem uma vida, e daquele momento em diante responsabilidades de gente grande.

Há contas para pagar, roupas a serem lavadas, penduradas, passadas. Há louça na pia, e compreenda, é sempre a “sua vez” de lavar.

Mas quando você deseja essa liberdade e aceita sua nova fase de vida, é algo que não tem como descrever. Voltar para sua casa no fim do dia e olhar que tudo aquilo é seu, não tem preço. Solidão quem faz somos nós. Sentir-se solitário pode ser em qualquer lugar, até dentro de um campo de futebol lotado. Por isso aos que tem medo de sair de casa e sentir-se só, bobagem. Coisa de quem não tem auto-estima suficiente.

Mas há a necessidade do respeito ao “lar” que você criou. Os jovens de hoje pensam muito na necessidade de privacidade que a casa dos pais não permite. Morar sozinho não é carregar pra cama uma pessoa a cada noite. É preciso que haja esse “respeito”, por que passado o período de desbunde, provavelmente aquela sensação de solidão e vazio irá bater.

Mas cada cabeça pensa de uma forma, e como disse no inicio do post essa é a minha visão e minha opinião. De um cara que construiu um lar, e tem experiências de sobra a respeito do tema.

Aos que moram com os pais, pensem se já é hora de deixá-los. Se isso não incomoda ainda, fica frio. É como gravidez, mais cedo ou tarde, terá que nascer...rs rs rs...não adianta se enganar, um dia vai querer seu canto, sozinho.

Abração a todos.

22 comentários:

Edilson Cravo disse...

Querido Rafa:

As pessoas tem uma certa dificuldade de diferenciar a independência financeira da emocional.O difícil é enxergar o quão se cresce andando com as próprias pernas.Parabéns pelo post.Linda semana....abraços.

Vaneza S. disse...

Oiiii...
Vim parar aqui porque minha amiga Andrea Pagano disse que eu ia gostar muito dos seus textos... principalmente aqueles que você fala de filmes. E que surpresa foi quando eu vi que o Baú do Jamal é do Rafael que fez inveja a todo mundo no último post da Dama dizendo que conversava com ela além blog. Danadinho você. Mas... deixa quieto... vingança é um prato que se come frio. rs
Já li as dicas dos filmes que fazem chorar... eu adoro filme que faz chorar... afe.
E esse post de sair de casa... afe... nem te conto. Eu fui morar sozinha muito cedo. Eu e meus irmãos. E depois de velha e casada... voltei pra casa dos pais. Mami adoeceu e eu era a pessoa que podia mudar a vida com mais facilidade. Ou não... não sei... mas não me arrependo de ter largado outra cidade e emprego pra vir ficar perto dela. Sorte que meu marido aceitou... às vezes acho que ele é mais filho da minha mãe do que meu irmão. Sem mais...
Abração.

Marcos disse...

Rafa, realmente é uma decisão bastante dificil... assim como casar, ter filho etc.

Eu também acho demais a gente construir um lar... porque não há melhor lugar para gente voltar que para casa da gente....

Cortar o cordão umbilical muitas vezes é uma questão de sobrevivencia, para não ter as suas energias sugadas pois os pais quando cumprem seus papeis, temos que deixar que eles continuem, mas ai de uma maneira diferente.

Abçs

Três Egos disse...

Olha só, eu também sou o caçula, mas na verdade fui o único que sai de casa para estudar fora, meus irmãos saíram de casa só depois que resolveram se casar. Apesar de ainda não ter independência financeira, acredito que a maior parte da cobrança de cuidar dos velhos recairá sobre mim também, por eu ter sido o último a sair de casa e por ainda depender deles, enquanto que meus irmãos, na minha idade, já trabalhavam. Mas, enfim, cada um tem seu tempo, não é mesmo?!
Esta história do saca rolhas para abrir um vinho aconteceu comigo tb. Lembro no primeiro ano da faculdade que conversava com meu amigo e falávamos "não sei como, a gente deixava nossas roupas no cesto e assim, do nada, as roupas apareciam limpas e passadas, agora elas nem aparecem mais e custam a sair do cesto!". Mas é aquilo, retira-se a mordomia, mas conquista-se a independencia.

Qto ao "poc-poc", lembra da eguinha pocotó? É por aí... rsrs

E será mesmo que estou amadurecendo? Vai ver que não sou mais bebê... :P

Abraço Rafael! E qto aos filmes... já estão todos anotados!

Vaneza S. disse...

Ei moço... acabei de ler que vc não gsota de blogs pretos kkkkkkkkkkkkkkkkk... a minha letrinha é cinza mas parece branca kkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tá valendo?
É que blog preto economiza energia... faz bem pro planeta... vamo combinar que é uma boa desculpa.

AbraçozzZ

*Nã* disse...

Desde bem pequena eu já tinha em mente que ia sair de casa cedo. Ia visitar meus primos nas férias, passava em frente à Unicamp e dizia “Vou estudar aqui!”. A Unicamp não me quis por lá :(, mas tive que fazer as malas do mesmo jeito e mudar de cidade... Acho que como foi “com motivo” (no caso, os estudos), o parto acabou sendo natural e sem traumas; mas fico imaginando que se “do nada” eu quisesse sair de casa, as coisas não teriam sido tão simples assim.

Mesmo estando certa do que queria, sofri muito. Eles sofreram também. De qualquer forma, não consigo mais imaginar minha vida sem meu canto, minhas responsabilidades e manias. E o mais legal é que hoje meus pais entendem isso. Porque antes, na cabeça deles, a minha casa ainda era lá. Aqui era somente onde eu estudava. Agora eles já conseguem dizer “sua casa”. E eu solto “a casa dos meus pais”, sem dor no coração, de vez em quando também.

É questão de aprendizado irmos nos desenrolando do cordão aos poucos.

Adorei o post. Boa noitee! Beijo

Lobo disse...

Rafa!

Mas isso de ir comprando as coisas de acordo com a necessidade é o que rege toda a dinâmica de compra! Oras, se você precisa você compra, se não tem é porque não precisou até então, então não há porque gastar um centavo com isso XD.

Muita gente confunde liberdade com bagunça. Morar sozinho é justamente o contrário de bagunça. Você passa a valorizar e respeitar muito mais o seu espaço, e quer bagunça bem longe do seu cantinho. Que sujem a casa do alheio, a minha quero que continue limpinha sempre! trabalho msierável para arrumar tudo!

Abração Rafa!

E concordo que temos que ter cuidado ao expormos opiniões pessoais... é aquela coisa: não existem tom de voz nas palavras, as vezes as pessoas não entendem a intenção... já aconteceu comigo algumas vezes...

Anônimo disse...

olá!
cheguei por aqui através do blog da Dama de Cinzas... muito legal teu blog.

Quatno a sair de casa... concordo plenamente com você. A hora certa é quando se sente necessidade.

Mas também acho interessante um certo planejamento... principalmente pra evitar situações parecidas com a que você viveu. No seu caso, você teve maturidade suficiente pra fazer o certo e arcar com as consequências. A maioria das pessoas arranjaria um casamento precipitado com alguém só pra ter uma justificativa e não ser o errado.

Nem é preciso comentar sobre no que isso pode dar, né?

p.s.: muito bom o texto do seu perfil. É difícil um homem ligado nessa coisa de astrologia. Aquariano, né? Ui! rsrs

bjos

Luna Sanchez disse...

Que post bacana, Rafa!

Eu moro sozinha há quase dois anos, e gosto muito, muito! Moramos todos na mesma cidade (meus pais, meus irmãos e eu), mas a necessidade de privacidade falou mais alto. E era de privacidade, mesmo, e não de liberdade, que isso eu já tinha, e posso dizer que, na minha casa, sou ainda mais reservada do que era antes de morar só. Prezo muito a minha intimidade, e só a compartilho com pessoas especiais. Sim, sou chaaaaaaata...rs

Fenômenos estranhos acontecem, quando moramos sozinhos : deixamos um determinado objeto em tal lugar, pela manhã, e quando voltamos, à noite, lá está ele, no mesmo lugar! Isso é fantástico, e me dá um prazer enorme! \o/

Já contei, no meu blog, certa vez, mas vou contar pra ti, agora : na primeira semana em que estava morando sozinha, uns colegas da faculdade chamaram para sair, depois da aula. Aceitei e, em um gesto automático, peguei o celular para avisar meus pais que chegaria mais tarde. Só quando já estava ligando, percebi que não precisava mais fazer isso.

Chorei tanto...

O ser humano é um paradoxo com pernas, né?

Beijo, beijo.

ℓυηα

Cris Medeiros disse...

Pra variar concordo contigo... rs... Aconteceu o mesmo comigo... Meu único imão casou cedo e eu fiquei na casa dos meus pais e a responsabilidade caí toda sobre o filho que fica mesmo...

No finalzinho, antes de eu sair, eu pagava todas as contas da casa e não tinha direito a nenhuma liberdade, nem sequer falar ao telefone, porque até isso minha mãe queira controlar... Um dia a ficha caiu de que alguma coisa estava muito muito errada...

Era uma sexta e eu resolvi alugar um apartamento, quando foi na terça eu já tava com tudo acertado para o financiamento de um apartamento próprio... Daí fiz a obra comprei os móveis, me endividei até a alma e fui... rs

Valeu muito à pena... Desde o primeiro dia que morei sozinha, parecia que eu já tinha que ter feito aquilo há uns dez anos atrás...

Nunca senti que fiz a coisa errada, nem senti falta, ou solidão... Acho que as piores horas de morar sozinha é quando fico doente... Esse momento é meio brabo... Mas o resto o saldo é positivo...

Beijocas

ManDrag disse...

A independência é a melhor via para o auto-conhecimento e um saudável crescimento. Deveria em primeira instância, caber aos pais o cuidado de incentivar nos filhos a vontade de se autonomizarem e procurarem um rumo e um espaço próprios.
Amor e apropriação não combinam.

Salutas!

Karina disse...

Após sair da casa de meus pais, retornar é algo impensável. Amo meus pais, mas na época, o que me empurrou de vez para fora da casa deles foi a excessiva curiosidade da minha mãe, dentre outras coisas, como não poder sequer dormir até mais tarde. É claro que no dia que saí chorei muito (pra variar), mas acho que foi uma das melhores decisões que tomei na minha vida. Depois de sair de casa, pude me aliviar das discussões dos meus pais e finalmente me tornar amiga da minha irmã (hoje somos melhores amigas uma da outra), porque morando juntas discutíamos todo santo dia. É claro que sinto falta de algumas coisas, como conversar por horas a fio com meu pai escutando música ou fazer artesanato com minha mãe, mas ter a minha casa compensa tudo isso. Bjs, Karina.

Madame Mim disse...

Oiee Rafa,
Ah será que a minha opnião presta aqui? rsrsrs
Brincadeiras a parte, não só acho que devemos ir morar sozinhos, mas acho que devemos, mas claro com responsabilidades.
Para o homem faz muito bem, porque depois que ele casa ele valoriza o trabalho da mulher em casa, colabora, sem ficar achando que é obrigação dela...
Para mulher é legal porque aprende que o dinheiro não é só para comprar roupas, fazer cabelo unha...
Então acho muito valido e construtivo para o ser humano, não acho em nenhum momento que é ruim!`
Muito bom seu texto e parabens pela independencia!
Bjs e ótima semana para ti...

Tathiana disse...

Primeira vez q passo aqui. Mas gostei. Bom, ñ sou a melhor pra falar desse assunto, pq já sai e voltei, saí de novo e voltei... Onde quer q esteja, eu assumo muitas responsabilidades. Mas hoje tem meu filho... a ajuda da mãe e irmãs tem sido indispensável. Recentemente fiz duas viagens com meu baby e vejo que apesar da ajuda ser bem-vinda, posso viver onde eu me sentir melhor... Talvez esteja chegando na hora de sair de novo. Só que agora não quero que seja uma atitude por impulso. Tudo tem q ser bem planejado no momento...
Beijos.

Anônimo disse...

Fala Rafa!
Sai de casa muito cedo, tinha 21! Sai com minha cama e meu aparelho de som, no meio de uma briga imensa com minha mãe, se vc acha que a sua é invasiva por natureza, é pq não conhece a minha! KKK! Mas passadas todas as dificuldades iniciais de montar a casa e se montar psicologicamente a força e rápido para morar sozinho, hoje acho que foi a melhor coisa que poderia ter feito, houve muito sofrimento na época, mas hoje a minha relação com meus pais é ótima, e eu com certeza só aprendi com isso e cresci como pessoa, como vc que tbém saiu de casa, sabe que acontece!
Abraço

Cris disse...

Xiiiiiiiiiiiiii, seu eu for falar do que penso sobre independência e o amado direito a solidão...vou virar uma mala!!!!!!!! Meu comentário acaba em post.

Só uma consideração: leva-se a vida inteira para ser só e independente e, morremos muitas vezes só, mas não independentes.

Fui breve hoje....rs


beijo

L@N disse...

Primeira vez por aki, e ADOREI.

OLha sai de casa aos 15 anos, naquela fase super rebelde e fui morar com a vovo, aos dezoito fui morar sozinha e assim fiquei ate me casar neste ano, eu agora com 30 anos. Detalhe meu casamento durou apenas 5 meses, estou em fase de sepáração. E com isto percebi que dificilmente dividirei meu espaço com alguem. EGOISMO?. Talvez , mais esta é minha maneira de ser FELIZ.

Bjim

L@N

A Pimentiinha disse...

bom... ainda moro com papis e mamis...
mamais é o papis da casa e acha que manda em Deus e no mundo...
Bom, como tô na faculdade e moro no interior de Alagoas, leia-se: não existe emprego para um ser se suspentar sozinho qdo se está na faculdade!
O que existem são estágios remunerados (pagam 250 reais... acredita?) ou (como eu) se jogam na educação e vão dar aulas para não precisarem pedir o dinheiro das xerox para os genitores...

Sou louca para sair de casa... mais qdo o fizer, sairei também do estado! kkkkkkkkk

Tenho certeza que mamae sairia de casa pra meter o bedelho onde eu estivesse! kkkkk qto mais longe melhor! kkkkkkkkkkkkkkkkk

Mais espero que eu consiga! Espero mesmo!

Xêro Rafa!

Karina disse...

Pô, Rafael! rs
Imagina se eu estou te "odiando" por causa da roupinha de tricô... ha ha ha
Valeu pela visita!
Bjs, Karina.

Marcos Eduardo Nascimento disse...

Rafa, boa-noite!

Ha algum tempo que trabalho esta ideia: ter o meu canto. Mas, a minha desculpa foi cuidar da minha mae, e agora do meu pai. Mas quanto a servico, isso eu tiro de letra, minha mae ensinou a mim e aos meus irmaos, desde sempre, a cuidarmos da casa. entaum, comida, roupa e casa limpa, nunca foi problema. Mas creio que chegou a hora, mesmo! Por que quando o coracao fala e as vezes grita pra vc, que passssssssssou da hora de ir embora. Nao tem jeito! Creio que a minha casa estah mais perto do que imagino. Vamos ver!

Abraços.

She disse...

Xiiiiiiiii esse é o assunto que mais me aborrece no momento... mas eu amei o post e a forma que vc colocou o assunto.
Bem, digamos que a minha vida é bem diferente do que a que eu sonhei qdo era criança... sabe, nós mulheres qdo somos crianças temos a mania de estipular aos nossos sonhos idades, tipo: com 23 eu vou casar, com 25 eu vou ter fihos e blá, blá, blá... rs
Mas qdo nos tornamos adultas... as coisas acontecem e muitas coisas acontecem e os planos ou acontecem bem antes, ou vão por água abaixo, ou tardam a acontecer, mas o que eu acho realmente importante é não deixar a estagnação chegar.
Bem, tenho 35 anos e ainda moro com os meus pais e num futuro imediato ainda precisarei continuar, mas para um futuro próximo estou perto de sair de casa, estou correndo atrás pra isso... segundo os meus sonhos de menina, se o meu casamento aos 23 anos não tivesse sido feliz eu já estaria no segundo ou terceiro casamento estando com 35 anos, né? (kkkkkk) Com 29 anos sofri um grave acidente de carro e tudo que eu estava alcançando precisou parar, pois foram 5 cirurgias, muitas dores, dois meses de imobilização, dois anos de fisio,5 anos de recuperação total e fiquei desempregada... e reconstruir, meu amigo, é sempre bem mais difícil do que construir, mas seguir em frente é uma excelente estratégia.
Beijo, beijo!
She

Fábio Gilarde disse...

Cara, chega uma hora que você tem que ser independente, pra toda a galera chega a hora de juntar a poupança olhar o classificado de comprar imoveis e sair das casas dos pais... Concordo que tem que ter coragem, mas é preciso fazer isso...