Em meados dos anos 80, mais precisamente 1984/85 a Rede Globo iniciava uma nova fase de programação com o slogan “ tempo de alegria, tempo de festa. Rede Globo 20 Anos” e nessa época em que o video cassete surgia nas prateleiras das lojas em preços acessiveis, a emissora brindava o telespectador com grandes sucessos da telona, na sua recem inaugurada sessão de cinema entitulada “supercine”, que há pouco menos de um ano ocupava a programaçã dos sabados após a novela das 8.
Foi nesse mesmo ano que assisti pela primeira vez, não sei ao certo se ainda inédito na TV, o primeiro filme da trilogia “O Poderoso Chefão”. Dizia meu avô paterno que a cidade ou vilarejo de onde surgiu Dom Corleone era muito proximo, quase a mesma cidade de onde surgiram meus ancestrais sicilianos. Nunca pesquisei a fundo para saber, e nem sei se Mario Puzo ao criar o personagem usou de sua criatividade e criou um lugar ficticio. Sei que tudo isso me impressionou demais na época, e fez com que o filme se tornasse o maior e mais adorada projeção cinematografica de todos os tempos para mim. Hoje 38 anos após Marlon Brando ter recusado o Oscar de melhor ator por sua interpretação de Vitto Corleone, o filme ainda mexe significativamente comigo.
Há um tempo atras o Diego ( Casa das Idéias) também falou do filme e da importancia para ele. Não fiz um post na epoca para não ser repetitivo, mas agora senti necessidade de falar sobre, por que poucas coisas marcam definitivamente a memoria da gente nessa vida.
As continuações da trilogia foram boas, mas a participação emblematica de Marlon Brando no primeiro filme de 1972 é brilhante. O filme é violento, cruel, mas representa muito bem os anos amargos em que a mafia siciliana comandou os EUA. Após ver o filme, procurei o livro original que deu a Coppola ( diretor) toda a matéria prima para sua obra.
Muitos filmes de Mafia foram feitos, alguns tão bon quanto o Poderoso Chefão, mas nenhum mostrou a “familia” como nessa obra de Mario Puzo. Não a familia mafiosa, a que eufemisticamente mostra os chefões e seus comparsas, mas a familia, pai, mãe e filhos.
Quando em determinada parte do filme Dom Corleone perde o filho mais velho vitima de uma emboscada, sentimos a dor de um pai, assassino, cruel, totalmente fragilizado vitima da sua própria vida pregressa.
A ambientação, a fotografia usada por Copolla, a belíssima trilha sonora criada por Nino Rotta são inegavelmente atemporais.
Vejo e revejo o filme de tempos em tempos. É como se precisasse refrescar a memória. E em cada vez que assisto me emociono e percebo algo novo. Depois de adulto podemos escolher nossas manias.
Anos atrás, me presenteei com um Box contendo os 3 filmes e mais making off, curiosidades da produção. Guardo-os como a um tesouro.
Vale a pena
Foi nesse mesmo ano que assisti pela primeira vez, não sei ao certo se ainda inédito na TV, o primeiro filme da trilogia “O Poderoso Chefão”. Dizia meu avô paterno que a cidade ou vilarejo de onde surgiu Dom Corleone era muito proximo, quase a mesma cidade de onde surgiram meus ancestrais sicilianos. Nunca pesquisei a fundo para saber, e nem sei se Mario Puzo ao criar o personagem usou de sua criatividade e criou um lugar ficticio. Sei que tudo isso me impressionou demais na época, e fez com que o filme se tornasse o maior e mais adorada projeção cinematografica de todos os tempos para mim. Hoje 38 anos após Marlon Brando ter recusado o Oscar de melhor ator por sua interpretação de Vitto Corleone, o filme ainda mexe significativamente comigo.
Há um tempo atras o Diego ( Casa das Idéias) também falou do filme e da importancia para ele. Não fiz um post na epoca para não ser repetitivo, mas agora senti necessidade de falar sobre, por que poucas coisas marcam definitivamente a memoria da gente nessa vida.
As continuações da trilogia foram boas, mas a participação emblematica de Marlon Brando no primeiro filme de 1972 é brilhante. O filme é violento, cruel, mas representa muito bem os anos amargos em que a mafia siciliana comandou os EUA. Após ver o filme, procurei o livro original que deu a Coppola ( diretor) toda a matéria prima para sua obra.
Muitos filmes de Mafia foram feitos, alguns tão bon quanto o Poderoso Chefão, mas nenhum mostrou a “familia” como nessa obra de Mario Puzo. Não a familia mafiosa, a que eufemisticamente mostra os chefões e seus comparsas, mas a familia, pai, mãe e filhos.
Quando em determinada parte do filme Dom Corleone perde o filho mais velho vitima de uma emboscada, sentimos a dor de um pai, assassino, cruel, totalmente fragilizado vitima da sua própria vida pregressa.
A ambientação, a fotografia usada por Copolla, a belíssima trilha sonora criada por Nino Rotta são inegavelmente atemporais.
Vejo e revejo o filme de tempos em tempos. É como se precisasse refrescar a memória. E em cada vez que assisto me emociono e percebo algo novo. Depois de adulto podemos escolher nossas manias.
Anos atrás, me presenteei com um Box contendo os 3 filmes e mais making off, curiosidades da produção. Guardo-os como a um tesouro.
Vale a pena
12 comentários:
Eu sempre ouço falar do Godfather, tomo mundo me fala que é um classicão, mas acredita que até hoje ainda não consegui assistir?
Heresia? XD
Abração Rafa!
Adorei esse filme achei muito bom, emblematico e "romantico" dentro da desgraça que era viver em um mundo com mafia...
A musica sem duvida marcou demais e Brando foi fantastico...
Abçs
Não chega a ser o "Midnight Cowboy" em termos de importância para mim, mas é indiscutivelmente um grande filme. Assisti cada um dos filmes da triologia apenas uma vez, mas sou capaz de lembrar de algumas cenas de cada um deles, o que revela como estes filmes são acima da média. Além da interpretação do Marlon Brando, nada como ver o Al Pacino, que eu adoro, novinho, como Michael. Um beijo, Karina.
Eu sempre ouvi falar desse filme, por pessoas, em seriados, em outros filmes... tudo, mas nunca tive coragem de assistir... deve ser medo de alguma decepção rs... enfãããã... bj
.rs Rafa, quando falo que te considero como um irmão mais velho, não é atoa. Temos muita afinidades e uma delas, é o tal do O Poderoso Chefão. Até o lance de ter o box com a trilogia + making off..rs
A história é sensacional, porque realmente me encanta como vive uma familia, entre irmãos, filhos, pai e mãe. Pelo destino escolhido atraves do pai.
É fantástico. Espetacular a fotografia, a trilha sonora, como um todo, não só pela música tema, mas a escolha de toda a musicalidade do filme, é lindo.
Eu fico emocionado toda vez que assisto, pela memória que tenho do meu nono. E também pela minha familia vir daquele cantinho da italia..rs Sicilianos, fazer o que né?
Abraço! Esse post foi fantastico!
Sabe, já me indicaram muitas vezes esse filme, já elogiaram, mas eu nunca vi. Há um tempo que venho pensando em finalmente conhecer Dom Corleone. Depois do seu post, fiquei mais animada.
Beijos, Rafael!
E o carinho é recíproco. ;)
Daniel...
uhahuahuahuuahuha...
Daqui a pouco terei mais apelidos dados por você do que egos. Ou qualquer dia destes vc acabará por acertar, de fato, meu nome... rsrsrs.
É engraçado como certos filmes e curiosidades sobre a nossa família marcam nossa vida mesmo! Devo confessar que nunca assisti este filme e que entrará para a lista dos filmes que vc está me indicando... rsrs. Ok, ok pode me chamar de anencéfalo cultural... rsrsrsrs...
Abraço!
Do seu querido DANIEL!!!
uhahuahuahuahua...
Rafa,
Eu nunca assisti porque eu não gosto de filmes violentos, mas vou assistir um dia desses...
Bjs
considero um dos melhores filmes que ja vi, uma trilogia sensacional, Marlon brando foi espetacular mas depois Al Pacino como o herdeiro e chefe da familia foi o maximo, a crueldade e frieza dele são marcantes. minha familia veio de napoli e salerno, deve ser por isso que gosto desses filmes.
abraços
preciso confessar, com vergonha, que nunca vi esse filme.
já vi várias cenas, sei a história e tal , mas nunca parei p baixar e assistir.
vc me motivou.
ps: não sabia desse detalhe do oscar recusado. (chocado)
Tb gosto muito desse filme (na verdade, da trilogia).
Bjs.
Voce sabe que eu aaamo o Poderoso Chefão entao sou suspeita pra falar !
Mas muito bom o post, adorei :)
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