HISTÓRIAS DE NATAL 1: COMENDO COM A RALÉ

Tenho uma família muito pequena. Por conta de  minha avó ser a caçula de uma família de 12 irmãos e ter gerado apenas dois filhos, essa carência de parentes foi enorme, pra mim que sou o ultimo da casa, quando nasci 80% da família já tinha cantado pra subir, e não estavam mais nesse plano. Em contra partida a família do meu pai e suas quatro irmãs nunca se interessaram pelo sobrinho lindo que nasceu gorducho e sempre foi o melhor sobrinho...rs rs rs...modéstia é uma virtude!!!

Com isso minha mãe sempre nos envolveu em natais “catastróficos” na casa de amigos, ou mesmo em casa, na companhia de gente como posso dizer “desclassificada”. Tenho dezenas de histórias, e hoje conto uma delas.

Tinha por volta de 11 anos, e não opinava em nada, era o pau mandado que ia atrás dos pais pra onde fossem. Nisso, minha mãe combinada com uma das superamigas-de-infância-que-se-amam-por-toda-vida, resolveu que a ceia de natal seria na casa dessa dita cuja. Torci o nariz, minha irmã zarpou, minha avó resolveu que assistiria a missa do galo sozinha em casa e meu irmão, bem esse já nem fazia mais parte da família nessa época.

Claro que minha mãe ficou com o mais pesado, cozinhou o dia todo, e fez quase uma ceia inteira, algo que nos deixou irritados, já que não faríamos nada em casa, no máximo ela poderia ter dividido gastos com a amiga e levado alguma coisinha...mas nada, a tonta fez o mundo e fundo.

Gosto de escrever com gírias e provérbios baratos de vez em quando...rs rs rs.

Bem, minha avó repressora nos obrigou a ir à missa do galo as oito da noite, e quando foi umas dez mais ou menos deixamos ela em casa ( esperta ) e partimos pra casa da “amiga”.

Não sei explicar o quanto foi constrangedor. Com apenas 11 anos, eu pude sentir toda a vergonha alheia, desconforto e mal estar. Nem Geyse Arruda sentiu-se tão mal na Uniban como eu naquele natal.

Pra simplificar, eles eram muitos, uma família enorme. O combinado era que ceia seria servida as 23:00. Ao chegarmos parecia que uma avalanche havia passado, não tinha mais nada, comeram tudo, tudo, tudo. A mesa revirada, pessoas dormindo pelos cantos e um baita de um quebra pau da “amiga” com o marido e os filhos. Mas briga daquelas mesmo, maior frege. Eu ali sentado sem saber ao certo o porquê, com um falcon novinho na mão ( lembre-se que um garoto pré-adolescente na década de 80 não passava de um bolha) sentia vontade de sumir. Sempre ficava com minha avó, por que não o fiz aquela noite, essa era uma pergunta que meu cérebro imaturo e corrompido pelo Balão Magico, matutava.

Não comi nada, não houve clima. Minha mãe deixou tudo lá e antes da meia noite estávamos em casa, sem ceia, constrangidos, com uma sensação horrível. Não me lembro de qual desculpa minha mãe deu, mas sei que o ambiente estava horrível. Meu pai deve ter falado um monte. Foi um natal medonho!!!

Agora, pensando bem, podemos concluir que minha mãe era muito volúvel. Jamais deixaria a família com filhos adolescentes separados pra ir passar o natal na casa de gente que não eram parentes. Por menor que seja sua família, natal é uma data pra se comemorar em casa, ou com pessoas que realmente você estima, nem que sejam apenas três.

Sabe que escrevendo isso, rememoro a sensação. Terrivel!

Por isso que hoje, não me preocupo muito com a ceia da minha mãe, passo na casa da minha irmã, que sei que meus pais também estarão lá, dou os presentes pra todos, fico um pouco e parto pra casa do Marcão. Lá tem um povo com qual me identifico, que me adotaram como família. Já que minha mãe quando era criança não se preocupava com o ambiente onde nos metia, hoje eu procuro aquele onde me sinto bem. E olha, se tem natal divertido, esse é na casa do Marcão.

Boa terça a todos. Abraços.

DESAFIO DOS 7


Não gosto de ser desafiado, por que acabo respondendo a ele muitas vezes me ferro. Mas quando se trata de um desafio onde o intuito é falar de mim, apenas, então não ligo.

O Daniel (sou eu que o chamo assim, esse não é seu verdadeiro nome) do Três Egos me indicou para o desafio dos 7, e como sou sempre muito educado, não decepcionarei meu caro amigo blogueiro e responderei a sua indicação. Serei breve, por que são varias categorias, então não explicarei com minúcias a cada item.


07 Coisas Que Tenho Que Fazer Antes De Morrer:

- Ver a aurora boreal...rs rs rs. Já escutei piadinhas por conta disso, mas é um desejo, pronto!!!

- Ter filhos, nem que sejam adotados.

- Publicar meus livros...e saber que pessoas riram com eles.

- Uma casa com grande área gourmet, só pra mim.

- Morar num belo apto no Rio de Janeiro.

- Fazer um belíssimo curso de gastronomia.

- Ter bons amigos que eu possa visitar, e sejam receptivos, e gostem de mim.

07 Coisas Que Eu Mais Digo:

- Putz eu falo muito palavrão. Então essa primeira ta inclassificável.

- E aí Beleza?

- Não sei se é uma questão de falar, mas coloco muitas reticências pra separar meus pensamentos quando escrevo.

- Ohhhhhhhh !!!!!

- Bom dia Maricilda, Marivaldo, Marineide...rs...nunca chamo uma pessoa pelo nome, sempre por algum outro diferente, independente de ser homem ou mulher.

- Nossa isso é um espetáculo!!!!

07 Coisas Que Eu Faço Bem:

- Cozinho muito bem...

- Faço “aquilo” que todo mundo gosta...é faço bem sim...pode crer...rs

- Acho que dirijo bem...sou atencioso, respeito todas as sinalizações, não sou incauto.

- Faço muito bem o meu trabalho, ou seja, sou um ótimo arquiteto, modéstia a parte.

- Sou uma ótima Cia pra viajar a noite, não durmo e falo pelos cotovelos. Motorista comigo, não dorme.

- Sou um bom ombro amigo. To sempre disponível para desabafos.

- Respeito a individualidade alheia.

07 Defeitos Meus:

- Desligado algumas vezes.

- Teimoso.

- Irritante...

- Não atendo a pressões

- Lavo a louça quando quiser...ok!!!

- Mão aberta.

- Acho que posso me classificar como consumista...rs

07 Coisas Que Amo:

- Família.

- Amigos.

- Meu Blog

- Pintar

- Escrever

- Sentar em shoppings cheios e comentar com alguém do povo que circula (em praia também)

- Minha casa.

07 Qualidades:

- Atencioso.

- Bom Amigo.

- Paciencioso.

- Bom filho.

- Solidário.

- Cheiroso.

- Arrumadinho...rs rs rs....diga-se bem vestido.

07 Pessoas Para Fazer Este Jogo:

Complicado indicar. As pessoas andam tão ocupadas, então farei assim, indicarei 7, mas desde já tiro toda e qualquer obrigação de responder ao desafio em seus blogs, façam se tiverem vontade...ok.

- Dama de Cinza – Confissões Acidas

- Saulo – Partitura

- Sanzinha – jardim Secreto de Sanzinha

- Edu – Pampublikong

- Diego – Casas das idéias

- Marcos – Meu Pitaco

- Lobo – Uivos do Além

Ps.: Não sintam-se obrigados a responder...ok..

Abração a todos e boa semana.

LADO B - POR ENRIQUE COIMBRA

Há um tempo postei um vídeo sobre alistamento militar aos olhos de um garoto de hoje.

Tratava-se de Enrique Coimbra, do Blog “ Ironias Sociais & Tais”    http://ironiassociaisetais.blogspot.com/ espaço que vale a pena ser conferido.

Sempre curti o contato com os mais jovens, por que é fato, que eles carregam a evolução da nossa espécie. Saber o que rola entre eles revigora, e nos faz sentir mais vivos. Por isso dou atenção a sobrinhos adolescentes, ouço suas lamurias e tento decifrar seu novo código verbal.

Enrique Coimbra é um garoto que já caminha pra pós adolescência, mas a capacidade criativa se acentua como a de um adulto. Rapidez de raciocínio, senso de humor, sagacidade e uma visão panorâmica dos dramas sociais de um adolescente estão presentes na sua escrita.

Semana passada ao lançar a segunda temporada de uma série criada por ele, tive contato com seu brilhante texto. Na verdade podemos classificar como “novela”, pelo formato com que se apresenta.
LADO B chegou dia 19/11 a sua segunda temporada sem que eu soubesse ou não tivesse prestado atenção na primeira. Após ler comentários no seu blog, me aguçou a curiosidade de saber por que estavam elogiando tanto sua criação. Fiz download das duas temporadas em formato PDF e comecei a leitura.

Tenho prazer de propagar a boa leitura, sendo ela de um profissional conceituado no mercado ou de um aspirante adolescente como Enrique. Criatividade, bom português e clareza nas ideias é mérito de poucos.

LADO B retrata a vida de Éron, um jovem de 15 anos preso a sua condição de adolescente com todas as angustias, dramas, confusões, perspectivas de futuro, conflitos de sexualidade e tudo mais que cada um de nós já passou em tempos longínquos.

A narrativa é divertida, com tiradas ótimas do autor, num senso de humor característico dos jovens de hoje. A rapidez nas informações ao qual essa geração tem acesso está brilhantemente representada na história. O autor articular uma linguagem contemporânea, bem atual, e mostra sem medo do julgamento como nossos jovens se comportam fora de casa.

Em alguns momentos me choca ver tão escancarado o universo adolescente que nós não enxergamos. Meninas e meninos expostos a tudo o que existe de nocivo e ver que alguns mesmo sem a vigilância dos pais, se eximem de cair em tentações.

Leitura sobre conflitos de sexualidade, textos de cunho homossexual nunca foram bem vindos ao meu universo literário por que esbarram na jocosidade de descrições minuciosas de relações sexuais, e isso não agrada minha condição de leitor, portanto pouquíssimas vezes dei atenção a isso. Mas o texto de Enrique não expõe só o conflito do personagem, ele retrata a angustia e a confusão a que um adolescente é exposto após perceber que há nele o desejo ambíguo pelo sexo oposto. Ser ou não um jovem gay, isso é o que permeia a história, dentro do universo criado por ele.

Mas não é só de dramas sexuais que LADO B fala. Há o convívio familiar, social, as traições e vinganças desmedidas dos jovens. A irresponsabilidade característica dos adolescentes que vivem o dia como se não houvesse um amanhã. As descrições dos ambientes e a peculiaridade dos locais frequentados pelos jovens nos aproximam mais ainda do personagem principal. Ouvi-lo discursar sobre um milk Shake do Bob´s é hilário.

Indico e recomendo a leitura. Além de uma diagramação agradável aos olhos, todo o trabalho gráfico, feito por Enrique vale atenção nossa, de adultos que já passaram pelo corredor escuro e incerto da adolescência. Não bastasse as obras estarem muito bem redigidas, há as trilhas sonoras de ambas as temporadas que recriam toda a aura da história. Musica é um ingrediente perfeito para imaginação. No CD 2, há uma belíssima releitura de “Forever Young” por Youth Group.

O pacote completo está no blog http://serieladob.blogspot.com/. Acessem, leiam, e critiquem. É assim que incentivamos os jovens de hoje a serem mais que apenas um adolescente criativo. Propaguem a boa leitura.

[...Dizem que quem brinca com fogo faz xixi na cama. Prefiro dizer que quem brinca com fogo se torna invulnerável ao Inferno. Não era à toa que eu ainda estava de pé depois de tantos incêndios: eu era a causa de todos...]

Éron Brascher _ LADO B

Abraços, boa sexta feira, bom fim de semana.

E para quem quer saber mais, há uma resenhano SEM TÉDIO:
http://semtedio.com/lado-b-primeira-temporada-de-enrique-coimbra/

CHATO.COM.......EU?

Começando pelo o que diz o titulo do post. Não sei a mania que vejo no linguajar de alguns adolescentes que tudo coloca um .com ( ponto com ). O que é isso? Alguém pode me explicar.com? É assim, tudo vira endereço de internet agora? É febre.com? vão substituir o “tipo”, por outro cacoete? Pô, já tem tanta informação no dialeto juvenil, precisa de mais essa? Cacilda.com.

Agora o big, máster, blaster nojo ( mais do que da Carolina Dieckmann que falo mais abaixo) são dos coraçõezinhos que o povo faz com a mão para indicar que gosta. Não tem coisa mais antipática que isso. Todo lugar tem gente fazendo esse gesto com as mãos. Putz, prefiro os de insulto. Prefiro o dedo médio erguido em sinal de protesto, mas o coraçãozinho nããããããããoooooooo!!!!!!
Assistir “Passione” é uma penitencia a cumprir no fim de ano. Está uma tortura. Eu que sou plural em relação a TV, que assisto até benção de copo d´água, não to suportando a novela das 9, por alguns motivos bem distintos.

1 – Carolina Dieckmann e sua eterna cara de “ alguém peidou?”, com o cabelo seboso. Pô a menina sai na chuva com aquele cabelo imundo. Deixa...quem sabe a natureza banha aquela peruca de mendigo, mas não, o cara vai atrás, carrega ela pra dentro da casa e põe a guria sentada em frente uma lareira. Se aquele cabelo já tem um aspecto nojento, imagino secando com aquela aparência de sujo. Deve ser pior do que cabelo de moleque adolescente que finge pra mãe que toma banho. Uma mistura de azedo, murrinha e chulé.

2 – os chiliques do Gianechinni. Olha eu gostava dele nas outras novelas, mas não sei por que esse Fred embixou de uma forma histérica...por que, por que?


3 – Clara boa, Clara má. Gema chata, Bígamo cansativo. Ta na hora de finalizar a novela e partir pra outra.

Dublagens em canais da TV a cabo. Aqueles programas de autoajuda tipo “10 anos mais jovem” que a mulher fala gesticulando a boca assim de uma forma pantomímica com aquela voz que não combina nem um pouco com ela. Isso é irritante.


O mundo está em obra. Do lado de casa tem dois edifícios em construção, e 7:30 da manha de segunda a sábado começam a acelerar caminhões de concreto armado, tratores limpando terreno. Odeio o PAC, Minha Casa Minha Vida e tudo que estimulou esse boom de construção civil do lado de casa. No trabalho, finalizam um prédio comercial com picareta quebrando calçada e piãozada grudada nas janelas do escritório, quase dividindo o sanduíche de mortadela deles e a Dolly Guaraná..rs rs rs rs...


Quem lê isso tudo pensa: Puta cara chato!!!! Mas não sou não, to só fazendo piada das coisas mais irritantes do momento. Não basta viver, tem que implicar com tudo, senão que graça tem?


O Banco Bradesco ta tirando a paciência de muita gente. Meu bom e velho pai teimoso e “autosuficiente” foi ao Bradesco abrir uma conta poupança escondido. Voltou com uma conta bancaria com Lis, e três cartões de credito. Não queria nenhum deles e bateu o desespero. Aí sim pediu ajuda aos filhos que se dispuseram a fechar e cancelar os benditos cartões. Situação resolvida. Nada. Essa semana mandaram todos os cartões de novo. Cadê a granada pra jogar dentro de uma agencia dessas?


Silvio Santos, meu ídolo da 5° idade passou do limite esse fim de semana, e o pior, vi isso ao vivo. Em conversa com a Susan Boyle mirim, contou aquela boa e velha piada em preto e branco da mulher grávida, o poste e o bambu, que todo mundo sabe onde se enfia no fim da história. Silvio meu caro SENOR ABRVANEL, pega leve, senão não te dão mais dindim pra concertar o Baú. E se não existir Silvio Santos na TV, pra que existir TV. Pega leve patrão!!!!
Abomino “ A Fazenda” e todo mundo que está lá e que já saiu. Só fico feliz por que não ASSISTI nadica de nada. Isso soa quase como uma cura aos reality show da TV aberta. Só sentirei que estou realmente livre dessa mal, quando em janeiro ignorar completamente o BBB.

Quer ser meu amigo, então não fale mal de Harry Potter. Pronto...combinado?

Escutei no Happy Hour da Astrid ( que deve ser grossa até a ultima gota de suor) que o Didi Mocó é mal encarado quando chegam perto dele fora das gravações. Astrid, não é que ele seja mal encarado, é que nem sabe mais quem ele é, ou deve ser desgosto pela filha feia. A gente nunca sabe. Perdoa ele.

Se tem coisa que me deixou bem nos últimos dias, feliz mesmo, foi a vaia que deram pra Claudia Leite num show aí que ela atrasou. O pior foi dar bronca na platéia. Alguém conta pra ela, que o povo ali tava pagando pra vê-la, e o mínimo era uma desculpa ao modelo Ivete Sangalo, simpatia, bom humor e carisma. Ta falado.

O pior foi ver essa mesma coisinha aí no programa do Sergio (empadinha amassada) Groisman dizer que ( vou colocar a pronuncia para que entendam a forma como ela falou) BÃLLING, isso mesmo o tema do post anterior, Bullying. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk....inglês + leite = tentativa de ser legal.

Pronto, esse texto fez bem pro fígado, melhor que um boldo. To bonzinho agora.

Abração a todos. Boa quinta feira.

CHEGA !!!!!!

Crianças e adolescentes podem ser cruéis ao ponto de prejudicar a vida e provocar transtornos sérios em outras pessoas. Hoje nomeiam essa agressão como “Bullying”.

Não há uma palavra no nosso português que denomine isso , não há tradução, como “saudade”, que é um sentimento universal, mas uma expressão nossa.
O bullying não permite que pessoas sintam saudade da sua juventude. Muitos foram torturados nas escolas quando criança, adolescentes, ou mesmo adultos. Essa pratica está em todos os cantos, até mesmo no seu emprego. E não basta ser diferente para que aja tortura. Os escolhidos são sempre aqueles que se destacam, de alguma forma. Minar a concorrência é sempre um ato prazeroso para os fracos de caráter. Desde cedo, com pais omissos, que não repreendem seus filhos em casa e não lhes mostram a verdadeira educação civil a pratica se perpetua.

A mãe de um dos agressores do jovem em São Paulo (oque foi barbaramente espancado com uma lâmpada fluorescente na rua) disse que foi uma “briguinha” de saída de boate. Minha senhora, gostaria eu que seu belo filho fosse condenado pela justiça a pelo menos dois meses de detenção. Aí sim a educação dos presídios iria ensinar a ele o que os pais deixaram a desejar.


Eu dou graças por não ter sofrido bullying na escola, em nenhuma época, por amigos comuns. Sofri de uma professora, que me comparava com meu irmão, causando um desconforto terrível. Mas bullying mesmo sofri em casa, por esse irmão mais velho. A diferença de idade é muito cruel quando pais se omitem na educação. Ainda mais quando criam um filho se achando o melhor do mundo, inabalável, inatingível. Como caçula, foi difícil de me libertar dessa prisão psicológica. Era sempre esfregado na fuça que ele era o bom, o  melhor, o mais inteligente. O orgulho mor.
Não carreguei traumas pra vida adulta. Isso tudo foi muito bem resolvido com a atenção e horas de discussão com a irmã do meio, que isenta desse tipo de agressão, conversava, opinava e fez perceber que o que poderia ser um traço sofrido do meu crescimento, na verdade foi transformado em repudia, e mais tarde indiferença. Hoje não sinto nada em relação a isso tudo. Ficou no passado. Às vezes nos pegamos comentando a visível diferença que meu pai faz entre os filhos. A adoração e admiração continuam sendo do mais velho. Sorte que apesar dessa animosidade formada por nossos pais, ainda desejo sucesso, e preso às conquistas dele. Mas a amizade de irmãos, essa se relegou a um segundo plano. As afinidades entre os meninos da casa não foram cultivadas. Na verdade sem que tenhamos consciência quando combinamos algo em família, pensamos apenas no caçula e na irmã do meio, e isso causa grandes transtornos para os pais que ainda idolatram o mais velho.
Lembro-me de uma passagem da vida de minha mãe quando criança. Isso em 1945, com apenas 9 anos de idade. Era uma menina falante que incomodava um grupinho de dondoquinhas burras ao ponto de a agredirem fisicamente. Todos os dias na saida, empurravam minha mãe como um saco de batatas de um lado pro outro e sujavam sua roupa. O ápice se deu um dia quando defendendo meu tio ( alguns anos mais novo) uma dessas garotas atravessou o pátio da escola e agrediu minha mãe com um soco no nariz. Sangue para todos os lados.

Mais tarde ao chegar em casa toda suja, contou a uma tia paterna (chamada Zulmira) o que vinha acontecendo. Minha avó não era o tipo de mãe que se importava com a vida dos filhos, sendo obedientes em casa, já bastava. Essa tia, com minha mãe sendo arrastada pelo braço caminhou quadras até chegar à casa da menina agressora. Campinas nessa época era um ovo, todos se conheciam.

Tia Zulmira, entrou sem bater na casa e mostrou a mãe da garota o que tinha acontecido. Ao perceber o desdém da mulher e o ar de riso da garota tia Zulmira tirou do pé o sapato e lhe deu uma surra acertando o que conseguiu. Rosto, braços, pernas. A mãe da menina ficou imóvel, sem reação alguma enquanto minha tia batia na garota aos berros de que se ninguém lhe dava educação era hora disso. Hoje um caso desses seria o bastante para um processo de agressão, de invasão de domicilio e mais tantos outros crimes. Antes de sair da casa, a menina de joelhos pediu perdão a minha mãe com a jura de que nunca mais olharia para ela, muito menos lhe dirigiria uma palavra. Barraco geral!!!!
Não é a melhor forma de se combater bullying, mas garanto que sempre que ouvia essa história, um certo prazer sentia, pela vingança que minha mãe teve.


Todos nós temos uma história sobre esse crime terrível chamado Bullying. Peço que levem o selo, e coloquem em seus blogs, e aqueles que tiverem a vontade, coragem, ou seja, lá o que for de expor a sua história que o façam, porque sabemos que a internet é uma grande aliada no combate a crimes.
ESTE SELO TAMBÉM ESTÁ DISPONIVEL NO BLOG DA DAMA DE CINZA DE ONDE TIREI A IDÉIA DESSE POST


Abração a todos.

UM CERTO LEGIÃO URBANA

Minha geração desfrutou do que de melhor o país produziu em relação a rock nacional. Vi surgir bandas como Titãs, Capital Inicial, Ultraje a Rigor, o fenômeno RPM, Barão vermelho e Legião Urbana, entre outras que me fogem a memória.

Mas falarei em especial de Renato Russo. Após a reportagem no ultimo domingo no Fantástico, o rosto de Renato ficou marcado na minha cabeça e passei a segunda feira relembrando a forma como conheci o Legião.

Tinha 13 anos, adorava musica, e havia viajado pela primeira vez em anos para a praia (meus pais iam muito enquanto era bebê, quando cresci, as férias passaram a ser em casa, por que viajar com a família implicava em carregar dois filhos adolescentes que brigavam o tempo todo, uma criança ranzinza e uma velha que reclamava de tudo e rezava o dia todo...rs). lembro de estar parado numa banca de revista, em Santos, quando ouvi “Quase sem Querer”. Fiquei hipnotizado. Sabe como são adolescentes, existem paixões platônicas em todos os cantos, e vivia uma, por isso estaquei ao ouvi-la.




[ Tenho andado distraído,
Impaciente e indeciso
E ainda estou confuso,
Só que agora é diferente:
Estou tão tranqüilo e tão contente...]


E assim nasceu minha admiração pelo Legião Urbana.

Ao voltar pra Campinas, corri na “Mesbla”...rs...e comprei o LP ( Long Play) “Dois” do legião, e fiquei surpreso com a letra “Eduardo e Monica”, acredito a mais simbólica da banda. O disco era perfeito, do inicio ao fim. Furei o vinil de tanto escutar.

Engraçado que a voz de Renato Russo sempre me comoveu, mas sua fisionomia me incomodava. Achava a barba, o cabelo desgrenhado, os gestos com os braços enquanto dançava estranho, um tanto sem ritmo, mas sua voz não, era limpa, tocava o mais intimo sentimento.

Há o poema belissimo que junta a epistola do Apostolo Paulo e o soneto n° 11 de Luis de Camões, num extraordinario arranjo de Renato. A música: Monte Castelo.

[...O amor é o fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer...]
Quando se aventurou no CD italiano, conclui que era o melhor da sua geração. Paulo Ricardo, o fenômeno tinha desaparecido, O Titãs sendo aos poucos abandonado pelos mais talentosos, o Capital Inicial sem muito a oferecer, o Ultraje, não sei por que afundava em discos sem nexo. Enfim, o que sobrava dos áureos tempos era Renato. Cazuza já tinha partido há muito, e convenhamos o Barão sem ele, foi só mais uma banda.

É difícil ter um sentimento ambíguo por um astro. Ao mesmo tempo em que ouvia Renato, achava-o depressivo, e isso me incomodava. Quando anunciaram sua morte, e a causa ( AIDS) lamentei não ter dado a chance de entende-lo em vida. Após a morte todo astro vira ídolo, e se apagam as atitudes ruins, e endeusam como se nada pudesse ter sido feito de errado por ele. Visto cazuza, que foi sim um grande nome da musica, mas com uma vida estróina que não deveria servir de exemplo para nenhum jovem.

Renato Russo era confuso. Não soube lidar com a doença. Não o recrimino, por que deve ser muito complicado ( ainda mais na época) ser um soro positivo.

O Legado ficou, e a prova que o Legião urbana é atemporal, que hoje ainda escuto as musicas, e tenho a impressão de que ele não se foi. Renato parece uma daquelas estrelas excêntricas que desaparecem da mídia, mas um dia voltam com um disco bombástico, uma turnê faraônica. Um Michael Jackson, que para mim continua vivo.

Aos jovens de hoje, é difícil dizer quem foi Legião urbana. As musicas nem caem mais no gosto da molecada que grita aos berros por Justin Bieber, Luan Santana, Restart, e tantos outros ignotos jovens amorfos.

Para relembrar e pra quem consegue ouvir, Eduardo e Monica, um clássico do nosso Rock...


Abração a todos, e boa terça feria.

FECHEI

Com a proximidade do fim do ano, como em toda empresa, fechei pra balanço....rs.

Engraçado como às vezes é tão necessário um tempo sozinho, sem ninguém por perto, nem amigos, nem família, papagaio, cachorro, nada. Apenas você, seus pensamentos, incertezas, decisões, projeções, medidas a sem tomadas quem sabe para o próximo ano.

É imprescindível que façamos isso. Geralmente esse “momento” acontece nas vésperas de natal, quando abro armários, gavetas e tiro adornos para casa. Enfeites que ficam por lá um ano inteiro, quietinhos aguardando que eu os busque, e enquanto os espalhe pela casa inevitavelmente me ponha a meditar sobre o ano.

Não sou o tipo de pessoa que se deprime por estar só. De forma alguma, acho tão importante isso, tirar esses dias só pra você. Comecei na sexta feira, recusando companhia para ver a estréia de Harry Potter. Tenho minha filosofia sobre a história, e compartilhar o filme com pessoas que não comungam da mesma opinião, ou simplesmente nem sabe o que é uma orcruxes, por que não leu nenhum dos livros, é dispensável. Fui eu, meu iPod, um lanche do McDonald´s, e milhares de adolescentes imberbes cheirando a nuggets...rs rs rs...

Então sábado e domingo me exilei. Fui para o meu país fora do contexto social, sem querer ver e nem conversar com ninguém. Aí me pus a pensar, refletir, e questionar atitudes e ações do ano, ou de outros que perduram sem resultado ou decisão.

Revirei gavetas, limpei armários, separei roupas que não uso mais, e com isso encontrei lembranças guardadas que há muito não visitava. Achei, por exemplo, uma carta escrita por meu avô em 1932, endereçada a minha avó, com desculpas por uma atitude mal pensada. Uma das coisas mais emocionantes que guardei de lembrança deles. Digitalizei para guardá-la, caso um dia o papel já envelhecido, esfarele. Ri com as palavras que conheço décor. Concluí que sei de onde vem toda minha veia dramática....rs.

Vi filmes que estavam guardados há muito tempo esperando minha boa vontade de vê-los. Escutei CDs antigos, e rememorei histórias em algumas musicas. O único inconveniente disso, é as vezes perceber que as coisas não são mais como antes. O tempo transforma algumas relações em mesmices. Pessoas que não tenho mais contato, mas que ficaram marcadas em alguma canção. E não adianta querer trazê-las de volta, as sensações não seriam as mesmas, o que ficou no passado, que continue uma boa lembrança!

Vi TV e me enojei com Zorra Total (programa que a Dama de Cinza odeia, conforme pediu pra mencionar..rs). Conclui definitivamente que abomino Claudia Leite (peço desculpas a quem é fã, e me dou o direito de não gostar dela). Chorei assistindo “Musica do Coração”, um filme muito, mas muito bonito, o qual não tinha dado importância até hoje. Ri demais com “Polaróides Urbanas” de Miguel Falabella, com um elenco de primeira. Vi todos os episódios da ultima temporada de “The Big Bang Theory”, e rememorei Odete Roitman na sexta de madrugada.

Tudo isso é tão prazeroso quanto estar num lugar rodeado de amigos que estimo, em conversas bobas e risadas soltas. Me senti refeito, cheio de energia para esse fim de ano. Como não tirei férias em outubro, e acabei perdendo a oportunidade de qualquer viagem, o cansaço me tomou pela mão, e até minha criatividade para projetos ficou comprometida. Mas esse fim de semana, dei uma carga na bateria. Incrível como a mente é poderosa e nos faz enxergar coisas tão obvias que estão ali bem abaixo do nariz e com a rotina acabamos não percebendo.
Me livrei de alguns lixos, deixei tudo arrumadinho na casa. A cabeça continua pensando. Algumas decisões precisam ser tomadas, então não abro pra liquidação de fim de ano...rs rs rs. Na verdade farei uma auditoria, e enquanto o resultado não sair, permaneço fechado para balanço. Até segunda ordem. Quem sabe ao reinaugurar, não surja um novo produto no mercado..rs rs rs...

Viu, é isso que dá pensar demais...rs, a gente fica cheio de metáforas.

Abração a todos, uma ótima semana.


SEXTAFEIRISSE COM CINEMA BOM

É com a alma lavada e enxaguada que hoje venho a esse espaçamento filosófistico para falar de um personagem trepidante e dinamitoso chamado Odorico Paraguaçu. Um Político honestíssimo que a esquerda comunista, marronzista e badernenta perturba só por querer mais que nada cumprir o funéreo dever de mandar fazer o construimento do cemitério municipal de Sucupira. Não conseguiu em seu mandato tirar o bendizento Cemitério da sua virgindade defuntícia. E agoramente deixando de lado os entretantos e partindo para os finalmentes, quero indicar ao populacionarios que leem meu blog, que assistam sem falta de desconstrangimento a essa obra primastica da cinematica nacional intituladoramente chamada de “ O BEM AMADO”.

O texto de Dias Gomes estreou em 1973, ano de meu nascimento, sendo a primeira novela colorida a ser apresentada na TV brasileira. Contava a história do corrupto Prefeito da cidade fictícia de Sucupira. Sua missão era construir um cemitério municipal, superfaturado. O discurso de Odorico, rico em insinuações ao período conturbado da nossa politica nacional, auge da ditadura militar, fez de Dias Gomes um brilhante criador de personalidades da teledramaturgia, digno de prêmios.


As irmãs cajazeiras. Três solteironas as quais Odorico mandava ver, amarravam a história e costuravam a trama. Zeca Diabo, pistoleiro sanguinário que vivia com sua mãezinha doente. Dirceu Borboleta, fiel assistente do prefeito, figura pura e enigmática, perpetuaram na memória dos que na década de 80, assistiram a reprise e logo em seguida a série que por anos nos fez rir.

Não poderiam ter escolhido melhor ator para encarnar Odorico em nossa época do que “Marco Nanini” que magistralmente da vida ao prefeito e a sua obsessão por inaugurar o cemitério de Sucupira. O elenco escolhido por Guel Arraes numa direção extraordinária me fez gargalhar em alguns momentos. Nanini com trejeitos próprios dele, boca mole, e discurso afiado, é uma grande dica para os amantes do cinema nacional, ou aqueles que como eu, curtem boas risadas.

Baixei o Filme através de um site que disponibiliza boa parte do cinema nacional, antigo e atual. Sabemos que o mercado brasileiro é podre em relação aos lançamentos e divulgação do nosso cinema. Quis muito ver o “o Bem Amado” numa sala de cinema, mas não consegui. Primeiro por que ficou em cartaz num tempo curto, e segundo em salas horríveis, cinemas pequenos, e distantes. Uma vergonha!

Por isso, mesmo sendo avacalhado por fazer download de um filme gratuitamente através da internet, indico aos que revoltados como eu com a politica de distribuição do cinema nacional, quer sim apreciar a boas produções no conforto do sofá de cada um.

Se interessar, o filme foi retirado do site abaixo.

E sem adulância, entreventemente puxo uma salva de palmas a Odorico Paraguaçu, por merecencia, talqualmente eu que não sou uma puxa-saquista, mas um fã ardoroso da figura do Prefeito de Sucupira. E tenho dito.

Bom fim de semana a todos.

http://www.baixarfilmesdublados.net/baixar-filme-o-bem-amado-nacional-dvdrip/

QUAL A SUA FOBIA?

A cabeça do ser humano realmente é algo bizarro, tão bizarro que por algum motivo faz com que alguns de nós sentimos medo de alguma coisa que para outros, não passa de uma besteira. Eu mesmo já anunciei varias vezes meu pavor por palhaços e anões. Algo que não chega a ser um impeditivo para que viva tranquilamente, mas confesso que na presença de um deles, fico incomodado.
Por acaso descobri que fobia por palhações tem um nome “coulrofobia”. Para mim, o grande culpado pela ojeriza a palhaços é o bozo. Enfim, existem centenas de classificações para fobias. Listei as mais estranhas abaixo, mas quem quiser visitar o site, pode dar um pulo lá, e achar qual fobia mais se enquadra as suas esquisitices...rs.

[http://zennaloy.blogspot.com/2007/11/tipos-de-fobia.html]

Aeronausifobia – medo de vomitar

Aletrorofobia – medo de galinhas

Caetofobia – medo de pêlos

Corofobia – medo de dançar

Crematofobia – medo de dinheiro

Coprofobia – medo de fezes

Cristianofobia – medo dos cristãos

Eleuterofobia – medo da liberdade

Epistemofobia – medo do conhecimento

Estupofobia – medo de pessoas estúpidas

Falacrofobia – medo de tornar-se careca

Fobofobia – medo de fobias

Fronemofobia – medo de pensar

Geliofobia – medo de rir

Gerontofobia – medo de pessoas idosas

Hidrofobia – medo de água

Hipofobia – medo de casas

Hipopotomonstrosesquipedaliofobia – medo de palavras grandes (Não é brincadeira!)

Lissofobia – medo de ficar louco

Literofobia – medo de letras

Logizomecanofobia – medo de computadores

Megalofobia – medo de coisas grandes

Melofobia – medo ou ódio de música

Merintofobia – medo de ficar amarrado

Narigofobia – medo de narizes

Novercafobia – medo da madrasta

Olfactofobia – medo de cheiros

Oneirofobia – medo de sonhos

Ornitofobia – medo de passaros

Octofobia – medo do numero 8

Ripofobia – medo de defecar

Ritifobia – medo de ficar enrugado

Selafobia – medo de flashes

Selenofobia – medo da lua

Sitofobia ou Sitiofobia – medo de comida ou comer

Simbolofobia – medo de símbolos

Somnifobia – medo de dormir

Sofofobia – medo de aprender

Teatrofobia – medo de teatro

Triscaidecafobia – medo do número 13

Uranusfobia – medo do planeta Urano


Urofobia – medo de urina ou do ato de urinar

Xantofobia – medo da cor amarela

Xilofobia – medo de objetos de madeira ou de floresta


 
E aí, encontrou alguma coisa que tenha medo? Ah é? Então vai se tratar!!!! rs rs rs rs.
 
abração e boa quinta feira

CAMPANHA PELO BOM HUMOR

Uma das coisas que mais preso no ser humano é capacidade de ter “bom humor”.

Acredito ser primordial para cada um de nós, independente da situação financeira, amorosa, social, ou seja, lá o que for ter sempre um sorriso cordial, mesmo que por dentro esteja explodindo de raiva. As pessoas em volta, estranhas ou conhecidas não tem obrigação de nos aturar mal humorados.

O que mais me irrita e acaba por fazer com que eu desista da amizade de alguém é a bipolaridade. Pessoas que todos os dias brincam, dão a oportunidade de você entrar na onda, mas lá um belo dia, quando estão com os “córnos” respondem malcriados, grosseiros, nos deixando sem graças. A esse tipo de pessoa, meu desprezo.

Sou linear. Mesmo quando as coisas não estão bem, que amanheço de ovo virado, não desconto em pessoas que estão por perto. Claro que se alguém me irritar ao ponto de eu xingar, aí sai debaixo, por que vem uma cachoeira imensa sobre o coitado(a).

Não gosto também daquelas pessoas que mal lhe conhecem e viram amigos de infância, se dando ao direito de fazer piadinhas sem graça. Lembro do Marcão (Meu Pitaco) contar de um funcionário da empresa que ele atua, logo que contratado, se enturmar colocando apelidos em todos a sua volta. Um sujeito espaçoso, com praticas de bulliyng apelidando a todos de forma jocosa. Quando chegou a vez do Marcos, e ele soltou um “mister bean”, levou uma que ficou quietinho no canto, e nunca mais (até ser demitido) se fez de engraçadinho pra ele.
Aceito todo o tipo de brincadeira, e tenho feeling pra saber quando é apenas uma forma inocente de contato e amizade, ou quando a piada vem carregada de más intenções. Por que convenhamos, o que não falta nesse mundo é gente mal resolvida, que odeia o mundo, a humanidade, os animais, as plantas, as bactérias e ele mesmo...rs

Mas aquela pessoa feliz demais também incomoda. Nas festas sorri alto, fala alto, e se comporta como pavão, abrindo seu rabo enorme e colorido, mas ao mesmo tempo mostrando o fiofó. Já escutei que esse tipo de pessoa não é confiável. Até aí, nunca me pus à prova. Então não consigo opinar sobre, apenas tenho uma leve implicância.

Podem brincar comigo, à vontade. Fazer piadas, até me xingar, mas com respeito de amigo. Se assim o fizerem, eu acabo me comportando como aqueles gatos que viram a barriga pra cima pra serem coçados..rs rs rs...

Tenham bom humor pelo amor de Deus!!!

Abração, e boa quarta feira a todos.