Dona Perez sempre foi uma mulher altiva, mandona, uma típica mãe italiana. Os filhos a obedeciam, e por ela mantinham um respeito que beirava o medo. Sabiam que uma bordoada na orelha podia vir, mesmo sendo adultos.
Os anos passaram, a velhice chegou, o corpo se tornou frágil e a mente foi se apagando aos poucos. Aos 88 anos de vida, pobrezinha, seus olhos já não reconhecem nos mais íntimos o parentesco.
Com essa idade e nessas condições é difícil que entre os filhos, algum se preste a cuidar. Mesmo tendo gerado 5 deles e adotado mais 2, todos casados e com família grande, Dona Perez é jogada de um lado a outro, tornando-se uma sem teto. A cada semana sai em mudança para casa de algum filho. Já não anda mais. Alguém a empurra na cadeira de rodas e a coloca no carro, e nesse ritual ela perambula pela cidade, indo e vindo.
Na casa do filho mais velho, a nora ( boazinha) insiste que Dona Perez durma em colchão d´água, sabe para evitar escaras. Colocam a velhinha no chão, sobre outro colchonete, com uma mangueira ligada, enchem o bendito colchão. Blá Blá Blá entre os filhos e noras, e lá se vão 30 lts, e mais 20 e assim por diante. Em determinado momento, na bagunça formada dentro do quarto um dos netos diz: gente o colchão transbordou!!!
Há muito tempo que a água escorria por debaixo da cama. Pobre Dona Perez, o colchonete onde a depositaram estava encharcado. A pobre velhinha tremia. Rapidamente a colocaram no colchão d´água e a coitada balançado numa marola como se estivesse numa barco a deriva, ficou, sem resmungar. Aos poucos ela vai endurecendo as articulações e fica dura como um pedaço de madeira. Ninguém entende, mas a pobre velha está com hipotermia. O colchão deveria ser forrado com uma manta, e não o fizeram. Foi o mesmo que a colocarem sobre uma pedra de gelo. Ela sobreviveu.
Na semana seguinte na casa de outra filha. Aniversario do genro e família reunida. - Coloca a velha na cozinha que assim ela não enche o saco, diz o neto. Pouco tempo depois Dona Perez com sua voz fraca chama a filha. Em carreata vão todos a cozinha. A velha diz que adora a todos e pede um abraço. Dois dos filhos correm para ela emocionados e a abraçam. Nojo no olhar dos outros...os braços de Dona Perez estão lambuzados de merda. Ela se limpa nos filhos e quando esses percebem se afastam correndo, mas não dá tempo. Da cadeira de rodas Dona Perez bombardeia todos que estão na cozinha com merda pura. Pelotes, pelotinhos, bolas e bolinhas.
Geladeira, paredes, armários, netos, genros, noras e filhos. Todos foram atingidos pela metralhadora Perez. Foi bosta pra todo lado. Quem viu disse que parecia uma instalação de arte moderna.
A velha sem um dente na boca gargalhava gostoso.
Acontecido....
Os anos passaram, a velhice chegou, o corpo se tornou frágil e a mente foi se apagando aos poucos. Aos 88 anos de vida, pobrezinha, seus olhos já não reconhecem nos mais íntimos o parentesco.
Com essa idade e nessas condições é difícil que entre os filhos, algum se preste a cuidar. Mesmo tendo gerado 5 deles e adotado mais 2, todos casados e com família grande, Dona Perez é jogada de um lado a outro, tornando-se uma sem teto. A cada semana sai em mudança para casa de algum filho. Já não anda mais. Alguém a empurra na cadeira de rodas e a coloca no carro, e nesse ritual ela perambula pela cidade, indo e vindo.
Na casa do filho mais velho, a nora ( boazinha) insiste que Dona Perez durma em colchão d´água, sabe para evitar escaras. Colocam a velhinha no chão, sobre outro colchonete, com uma mangueira ligada, enchem o bendito colchão. Blá Blá Blá entre os filhos e noras, e lá se vão 30 lts, e mais 20 e assim por diante. Em determinado momento, na bagunça formada dentro do quarto um dos netos diz: gente o colchão transbordou!!!
Há muito tempo que a água escorria por debaixo da cama. Pobre Dona Perez, o colchonete onde a depositaram estava encharcado. A pobre velhinha tremia. Rapidamente a colocaram no colchão d´água e a coitada balançado numa marola como se estivesse numa barco a deriva, ficou, sem resmungar. Aos poucos ela vai endurecendo as articulações e fica dura como um pedaço de madeira. Ninguém entende, mas a pobre velha está com hipotermia. O colchão deveria ser forrado com uma manta, e não o fizeram. Foi o mesmo que a colocarem sobre uma pedra de gelo. Ela sobreviveu.
Na semana seguinte na casa de outra filha. Aniversario do genro e família reunida. - Coloca a velha na cozinha que assim ela não enche o saco, diz o neto. Pouco tempo depois Dona Perez com sua voz fraca chama a filha. Em carreata vão todos a cozinha. A velha diz que adora a todos e pede um abraço. Dois dos filhos correm para ela emocionados e a abraçam. Nojo no olhar dos outros...os braços de Dona Perez estão lambuzados de merda. Ela se limpa nos filhos e quando esses percebem se afastam correndo, mas não dá tempo. Da cadeira de rodas Dona Perez bombardeia todos que estão na cozinha com merda pura. Pelotes, pelotinhos, bolas e bolinhas.
Geladeira, paredes, armários, netos, genros, noras e filhos. Todos foram atingidos pela metralhadora Perez. Foi bosta pra todo lado. Quem viu disse que parecia uma instalação de arte moderna.
A velha sem um dente na boca gargalhava gostoso.
Acontecido....
6 comentários:
Hauahuahauhauahuahauhauhauh1
Rafa, meu lindo, que isso???
Vai dizer que essa é parente sua???
Ela deu um novo sentido à expressão "jogar merda pra todos os lados"!
Hauahuhuhauahuahauahauha!
Já te falei que amei conversar com vc???
Beijão, lindo!:D
PS: Lê virou seu fã! :p
mulher forte hein?
abraço
eu nao sei se pode... mas eu morri de rir kkkkkkkkkkkk
os dramas da vida hahahhaha
ta mas eu tenho compaixao pela senhora
e pelos filhos tbm que sofrem
ei vamos participar do amigo secreto dos bloggers?
se anima e me manda um endereco de email... ai mando um convite p vc
beijos lindao
kkk
jura mesmo que isso aconteceu?
kkkk q foda... DALHE DONA PEREZ!
nossa...
atitude sincera de dona perez.
gostei
seria uma coisa tipica de minha vó. se ela não estivesse morta e não tivesse sido extremamente bem cuidada por minhas tias
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