Algumas vezes já falei sobre
inveja aqui no blog e da minha certeza de que é um cromossomo que se instala no
meio dos outros durante a formação de cada um de nós na pré vida uterina. Vemos
em crianças que mal sabem discernir entre quem são seus pais ou estranhos o mal
da inveja. Quebram brinquedos, empurram amiguinhos para longe ou batem para se
livrarem dos intrusos que lhe despertaram a cobiça.
Muitas pessoas camuflam a inveja
sob a pecha de “ciúme”, mas enganam-se por que a pessoa invejosa da sinais intensos
desse desvio de caráter. Claro, não podemos dizer que o invejoso é uma pessoa comum,
de forma alguma, ele é a erva daninha que destrói os jardins mais bem cuidados.
Sabia Rita Lee que proclama:
Deus me defenda da sua macumba
Deus me salve da sua praga
Deus me ajude da sua raiva
Deus me imunize do seu veneno
Deus me poupe do seu fim
Sou alguém que percebe claramente
quando um invejoso se aproxima. Talvez por ter convivido com alguns que
suplantam a capacidade de fazer mal aos outros possa com certeza apontar para o
sujeito e dizer: aquele é um invejo.
A inveja é tão perigosa que
transforma algumas pessoas em amargurados eternos. Fazem deles destruidores da
vida comum, da felicidade coletiva. Pessoas que acabam com a confraternização espontânea
de amigos, apenas com sua presença. E o que mais fazem esses invejosos? Semeiam
a discórdia. Por quê? Se não podem ter o que desejam, então destroem o que o
amigo possui. Aquela velha premissa de que se eu não tenho ninguém terá.
Mas o mundo de certa forma mostra
para indivíduos assim que existe um poder supremo muito maior que a maldade que
lhe afere. Quando vemos pessoas sozinhas, sem um relacionamento duradouro,
absorta em suas próprias fantasias, tenhamos certeza, essa pessoa prejudicou alguém
com sua inveja. A solidão é uma consequência para pessoas que não sabem se
contentar com que possuem.
Enganam-se aqueles que acreditam
que indivíduos que possuem tudo, dinheiro, escolaridade, boa moradia e até uma família
estruturada não possam ser invejosos. Ahhhh são!!! Só o fato de correrem atrás de algumas
aquisições para “mostrarem” que podem já faz deles invejosos. Quando se está
tranquilo conosco e o mundo a volta borbulha e mesmo assim estamos satisfeitos
com o que possuímos, somos felizes.
Os invejosos não, eles necessitam
expor suas conquistas para se “fazerem” presentes. E nunca, nunca estão
satisfeitos.
Cuidado com o ciúme de algumas
pessoas. Na verdade estes camuflam a inveja por que são mais perigosos do que
se pode imaginar.
Como nada disso me atinge e
também não sou um invejoso, dou graças a Deus por ter nascido livre dessa
genética podre, e posso afirmar, sou feliz pelo que tenho, e também pelo que
meus amigos possuem. Se quem amo está feliz, essa felicidade também é minha.
Abração e ótimo fim de semanas
com festas juninas pipocando. Eu vou e você?
6 comentários:
com certeza ... inveja mata!
Rafa, em determinado ponto vc disse que pessoas solitárias com certeza são invejosas... se entendi bem, mas, discordo. Eu sou solitária e conheço muitos assim, mas não me considero dona dessa inveja destrutiva da qual vc falou tão bem.
Parece existir uma diferença entre querer(invejar) o que você tem e querer algo/alguém parecido com o que vc tem. Não percebe essa diferença? É um assunto extenso... muito a pensar e muitas opiniões a considerar.
Abraços e bom fds.
falar da inveja de uma forma simples porém abrangente é difícil...
e vc conseguiu.
parabéns!
bjs.Sol
Menino... eita assunto complicadinho! Eu acredito que existam “níveis” de inveja. O que eu chama de “boa” é aquela que me motiva para ter ou ser parecido com alguém que eu admiro. Essa funciona como um motor, um impulso no sentido de me melhorar como pessoa. É uma inveja que vem da admiração e da vontade de conseguir. Pode ser que tenha outro nome, mas eu chamo de “boa inveja”.
A outra, que você descreve muito bem, é a destrutiva. É a inveja “que mata”, como disse o Bratz e que está na letra da Rita Lee. Sobre essa nem vou comentar, pois você já fez brilhantemente. No fundo o que eu penso é que, como qualquer sentimento (e a inveja é um) depende muito de quem sente, do seu caráter geral, do seu modo de ver o mundo. Acho que é isso.
Beijos.
Lindão,
amei seu post. Fim aos invejosos e mesquinhos do mundo, vamos celebrar as vitórias e conquistas nossas e dos outros, vamos somar, multiplicar e agregar! Viva os bons de coração!!!
Bom final de semana junino!
Oi Rafael!
Considero que os invejosos tem ouro em casa, mas sentem necessidade do latão do outro. Ohhh coisinha complicada viu?! kkk
Gostei!
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