HISTÓRIAS DE CARNAVAL III

Roselen Withimaster era uma jovem de 23 anos, ( na metade da década de 90), intercambista pela Universidade Metodista de Piracicaba, interior de SP. Veio também com ajuda do Rotary da cidade e se hospedou na casa de uma família rotariana para aprender os costumes, a língua e a cultura brasileira.
Roselen, ou apenas Rose, como logo, intimamente passaram a chamá-la, era uma garota retraída, um pouco tímida no inicio, mas logo ao se familiarizar, verificava ser um doce. Cheia de histórias engraçadas, passagens cômicas de sua adolescência
Um tanto pudica. Tinha 1,82, aproximadamente, como tantas jovens que praticam esportes universitários nos EUA. Meio desengonçada pela altura, muito magra, cabelos louros, sardas no rosto, boca de lábios finos, mas olhos azuis encantadores.
Fez amizade com o grupo de amigos que seu “irmão” brasileiro tinha, e logo começou a freqüentar rodinhas de violão, regadas a uns goros e tudo mais. Não se interessou por nenhum dos meninos, apenas virou “o cara”.
Bem, como a história é de carnaval, vamos lá. Rose, obviamente queria conhecer o que era a folia carnavalesca no Brasil. Só que ir ao Rio ou São Paulo estava fora dos planos de todo mundo, então acabou que conheceria o carnaval em Tatuí, num baile de salão.
As reuniões eram sempre regadas a pinga e cerveja. Rose se gabava de nunca ficar bêbada. Podia beber o quanto quisesse que o álcool não a prejudicava, e muito menos a deixava bêbada.
Muito bem, antes do tão esperado baile em Tatuí, o povo resolveu que Rose iria calibrada pro salão, e mandaram ver na pinga. Era porradinha, vira-vira e tudo mais. Ela escolhera uma fantasia de romana, isto é, um grande lençol amarrado nos ombros com uma fivela dourada, um cinto também dourado e sandália amarradas até o joelho. Uma típica serviçal romana, com um dos ombros a mostra.
O baile foi animado, e Rose continuou bebendo. Chegou tímida, um tanto quanto macambúzia, de bochechas rosadas pela vergonha de estar ali fantasiada. Realmente a bebida não havia surtido efeito. Então o pessoal continuou a calibrá-la de álcool.
Mas como mulher realmente é fraca, rs rs rs...a bebedeira começou a ser notada já ali pelas duas da manhã quando ela atracada a um dos foliões perdia-se no meio do salão.
Lá pelas tantas, que nem horário dava mais pra saber, tamanho fogo que todos estavam lá estava Roselen, num trenzinho, agarrada com um fulano que batia no seu cotovelo, com um seio inteiro a mostra. Os amigos tentando ajudá-la, cada vez que passava por eles na volta do trenzinho erguiam sua fantasia e cobriam o seio, mas na volta seguinte tava ela de novo com meio topless. Foi alvo de paparazzos...rs rs rs...que registraram tamanha obscenidade da americana bêbada.
Dias depois, vendo as fotos despudoradas, Rose confirmou ter ficado bêbada, por ela, pela primeira vez na vida. Não quis mais sair com os rapazes, não foi mais a festa alguma, e voltou para os EUA, provavelmente com a imagem que o Brasil é um lugar de putarias, bêbados e pessoas maldosas.


Abraço a todos.

4 comentários:

Anônimo disse...

e de onde você conhece ela?

Gustavo disse...

Ai... que mandem Rose de volta para o Titanic.

Assim não sou fraco para bebida, mas nunca, nunca tente se gabar demais porque um dia sempre ela vai te derrubar não importa como.

Que Rose tenha aprendido o que é o Carnaval e que aqui no Brasil bebida pouca é bobagem.

E vem cá Rafa, assim como Mike disse, de onde você conhece ela? Você era o Brother?

Bjundá

Unknown disse...

Nossa isso é tão "carnaval do interior".... que me arrepia...rs...rs..

Agora... ninguém fica em pé com porradinha.....

Esse pessoal de intercâmbio apronta mesmo....

Quantos porres!!!

abçs

Serginho Tavares disse...

mas o Brasil é um lugar de putarias, bêbados e pessoas maldosas.