O Cagão.
O carnaval do início da década de 80 era ótimo quando a molecada pegava o carro e ia pra Furnas. Cidadezinha pequena, bailes ótimos, e meninas que todos os anos esperavam os rapazes para pegações nas serras ao redor da cidade.
As habituais menininhas esperavam os garotões que já conheciam, seja lá qual fosse a data, carnaval, feriado ou um fim de semana qualquer, lá estavam eles. Cada um com sua pegação. Eram elas “a testemunha” (menina com testa desproporcional), a Zé homem ( uma garota com cara de macho), a ET ( era linda e nem combinava com o lugar) e outras que não lembro o apelido.
Bem, entre os meninos, claro sempre há aquele meio tonto, e no caso era o Zé Roberto, Zito, como chamavam. Era o mais confuso, medroso, bobo, e avoado. Não precisa nem dizer que o alvo das brincadeiras era sempre ele.
Em todas as noite de carnaval, em determinada hora do baile, os garotos pegavam suas paqueras e iam dar voltas de carro na serra. Quer dizer, uma pegação, um sexozinho rápido, por que afinal eram em 7 ou 8 para dois carros.
Combinaram pregar uma peça em Zito. Saíram do baile, todos fantasiados e acordaram o seguinte. Alguém sairia de carro, esperaria Zito com a namoradinha ao lado de uma cerca na subida da serra e assim que ele parasse o carro, onde de costume ficava, um dos rapazes apareceria com uma fantasia de lobisomem que haviam levado junto.
O plano correu tudo certo. Ficaram todos na frente do salão bebendo e esperando pra ver a cara de Zito quando voltasse da furufunfada.
Três subiram na frente. Um pra avisar quando o carro estivesse próximo, outro vestido de lobisomem e o terceiro com uma maquina polaróide para registrar a cara do sujeito.
Maldades desse tipo são sempre 100% funcionais. Estava lá, Zito com a Zé homem de carro próximo a cerca. Fez ele meio circulo e parou o automóvel sob uma arvore já embicado na estrada pra ir embora. Começaram os amassos, quando pela primeira vez ouve um barulho estranho, mas o negócio tava quente, e Zé homem puxou ele de volta. Fora do carro os três rapazes quase não se agüentavam de rir.
Em determinado momento quando Zito já estava de certa forma impossibilitado de sair correndo, o “lobisomem” pula no capô do carro.
Zito gritou, esperneou, debateu-se, gemeu, chorou e se cagou. Ligou o carro e sumiu. Zé homem, apavorada, ficou em estado de choque.
Ao voltar, desceu do carro pálido, sujo, fedido, e quase desmaiando. Amparado pelos amigos que riam de jogar-se no chão contou que ao subir a serra, encontrou um mostro, não sabia dizer o que era ao certo. Por que além de peludo, soltava um raios que faziam clarão no rosto dele.
Ao saber do acontecido, que tudo não passou de uma brincadeira. Zito foi embora. Daquela data em diante, o grupo ficou desfalcado, deixou de viajar com a galera e desligou-se do turma.
As habituais menininhas esperavam os garotões que já conheciam, seja lá qual fosse a data, carnaval, feriado ou um fim de semana qualquer, lá estavam eles. Cada um com sua pegação. Eram elas “a testemunha” (menina com testa desproporcional), a Zé homem ( uma garota com cara de macho), a ET ( era linda e nem combinava com o lugar) e outras que não lembro o apelido.
Bem, entre os meninos, claro sempre há aquele meio tonto, e no caso era o Zé Roberto, Zito, como chamavam. Era o mais confuso, medroso, bobo, e avoado. Não precisa nem dizer que o alvo das brincadeiras era sempre ele.
Em todas as noite de carnaval, em determinada hora do baile, os garotos pegavam suas paqueras e iam dar voltas de carro na serra. Quer dizer, uma pegação, um sexozinho rápido, por que afinal eram em 7 ou 8 para dois carros.
Combinaram pregar uma peça em Zito. Saíram do baile, todos fantasiados e acordaram o seguinte. Alguém sairia de carro, esperaria Zito com a namoradinha ao lado de uma cerca na subida da serra e assim que ele parasse o carro, onde de costume ficava, um dos rapazes apareceria com uma fantasia de lobisomem que haviam levado junto.
O plano correu tudo certo. Ficaram todos na frente do salão bebendo e esperando pra ver a cara de Zito quando voltasse da furufunfada.
Três subiram na frente. Um pra avisar quando o carro estivesse próximo, outro vestido de lobisomem e o terceiro com uma maquina polaróide para registrar a cara do sujeito.
Maldades desse tipo são sempre 100% funcionais. Estava lá, Zito com a Zé homem de carro próximo a cerca. Fez ele meio circulo e parou o automóvel sob uma arvore já embicado na estrada pra ir embora. Começaram os amassos, quando pela primeira vez ouve um barulho estranho, mas o negócio tava quente, e Zé homem puxou ele de volta. Fora do carro os três rapazes quase não se agüentavam de rir.
Em determinado momento quando Zito já estava de certa forma impossibilitado de sair correndo, o “lobisomem” pula no capô do carro.
Zito gritou, esperneou, debateu-se, gemeu, chorou e se cagou. Ligou o carro e sumiu. Zé homem, apavorada, ficou em estado de choque.
Ao voltar, desceu do carro pálido, sujo, fedido, e quase desmaiando. Amparado pelos amigos que riam de jogar-se no chão contou que ao subir a serra, encontrou um mostro, não sabia dizer o que era ao certo. Por que além de peludo, soltava um raios que faziam clarão no rosto dele.
Ao saber do acontecido, que tudo não passou de uma brincadeira. Zito foi embora. Daquela data em diante, o grupo ficou desfalcado, deixou de viajar com a galera e desligou-se do turma.
Bom carnaval pra quem é de carnaval
Bom descando pra quem é de descanso.
Abraço a todos.
2 comentários:
não era pra menos! que maldade!
Parabéns pelo Blogue
-Tem um Prémio/Sêlo para voçê no meu Blogue:
# Intimidades y Sentimentos #
http://intimidadesysentimentos.blogspot.com/
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