NÃO ME TRATE, POR FAVOR...

As redes sociais criam centenas de frases de autoajuda e creditam as mais diversas e bizarras celebridades do mundo cientifico,  televisivo e literário.

Uma delas que vira e mexe está de volta, com cenários novos, luzes e purpurinas é:

Não trate como prioridade, quem te trata como segunda opção.

Já me mandaram isso como indireta, mas eu não visto carapuças que voam por sobre cabeças. Não pego pra mim pipa que voa sem dono, então leio e viro a pagina.

Mas acabei lendo essa mesma simbologia com roupa diferente ontem na net. Dizia:

Não trate como Playstation, quem te trata como banco imobiliário.

Aí obviamente que minha mente criativa do mal produziu outras vinte versões para a mesma frase como:

Não trate como pinta sexy, quem te trata como verruga;

Não trate como coxinha, quem te trata como ovo empanado;

Não trate como café com leite, quem te trata como pingado;

Não trate como Coq au vin, quem te trata como canja;

Não trate como alergia, quem te trata como micose;

Não trate como nádegas, quem te trata como bunda;

Não trate como Fernanda Montenegro, quem te trata como Nanda Costa;

Não trate como gordura, quem te trata como sebo.

Não trate como Roberta Close, quem te trata como Ariadna;

Não trate como água mineral, quem te trata como bebedouro;

Não trate como Cassoulet, quem te trata como feijoada;

Não trate como bacon, quem te trata como toucinho;

Não trate como espinha, quem te trata como furúnculo;

Não trate como progressiva, quem te trata como alisabel;

Não trate como silicone, quem te trata como pneu pretinho;

Não trate como moto, quem te trata como lambreta;

Não trate como Natal, quem te trata como feriado;

Não trate como ar, quem te trata como peido;

Não trate como Picanha, quem te trata como carne moída;

Não trate champanhe, quem te trata como pinga.

E assim vai...se tiver sugestões, acrescente nos comentário.
PAREEEEEE

Abração e ótimo quase fim de semana...







ME TIREM DAQUI !!!!

Tirei meu titulo de eleitor em 1989 logo que instituíram o voto aos 16 anos, e elegi meu primeiro presidente: Fernando Collor de Mello, o caçador de marajás. Não me tornei cara pintada para tira-lo do poder, mas me regozijei com a imagem dele sendo vaiado ao deixar o palácio do Planalto com a sua então mulher, Rosane Muito da Brega Collor e toda aquela corja fétida do seu governo. Vi Itamar Gagá Franco subir ao poder e dividir palanque com a sem calcinha que não me recordo o nome. Mas dessa balburdia surgiu Fernando Henrique, que me desculpem os opositores ou os que não gostam dele, mas para mim a melhor representação que a nação teve nas ultimas 3 décadas. Único período que me orgulhei da imagem de um presidente.

Nunca votei no Lula. Acreditei mais tarde que governara com certa competência, mas cai na realidade e  percebi que elegê-lo foi o pior que o Brasil poderia ter feito. Com ele veio uma corja muito, mas centenas de vezes pior dos que acompanharam Collor no poder. Não há nada pior do que políticos demagogos. E esse povo que jura ter sofrido durante o regime militar se impetrou de cargos elitistas no governo e ali fizeram a festa. Não há duvidas que o governo Petista seja uma ditadura velada.



Aos poucos através de atos, mandatos e histórias para boi dormir o PT vai colocando venda nos olhos e mordaça na boca do povo. É incrível como os partidários atacam aos que não concordam com o que fazem. Não é oposição, é fanatismo. Me sinto num pais comunista démodé. Me sinto dentro de um gigantesco templo da igreja Universal, onde aqueles que não creem no seu Bispo Mor são encarnações do demônio.

Durante os últimos 12 anos de governo Petista, com a alternância agora do engodo maior socado goela abaixo, chamada Dilma Rousseff percebo que o pais entrou num estagio de negação. Nega-se que haja inflação, nega-se que estamos à beira do caos educacional, de saúde e segurança. Quando penso que o povo está vendo isso ( não é possível que apenas eu e uma parte da população enxerguemos) as pesquisas indicam que a senhora de vestimenta duvidosa e cafona se reelegeria com facilidade.

Não sei quem vota nela. Isso me intriga, por que todas as pessoas do meu circulo de amizade, de família, os conhecidos, os amigos de redes sociais, todos indiscutivelmente abominam o governo PT. Então quem são os eleitores? Será que esse povo que tanto a critica nutre um amor clandestino por ela e o PT e tem vergonha de se declarar? O Ministro Dias Toffoli proíbe que urnas sejam testadas em publico antes das eleições. Não dá mais para crer na idoneidade dessas urnas. Países muito mais avançados eleitoralmente não utilizam desse artefato e continuam votando em cédulas. Por que o Brasil, que é o pais do samba do crioulo doido se vangloria dessa “modernidade”. Muito estranho, muitoooooo.

Não tenho em quem votar, não tenho mais interesse em eleger alguém com a intenção de mudar o pais. Não sei se deixar Dilma mais 4 anos seja bom ou ruim, afinal a expertise deles deve ser premiada. Usaram a regra básica da politica de séculos e séculos: pão e circo. No caso os milhões de bolsas: família, bolsa gás, presidiário, aluguel, carro novo, bolsa manicure, bolsa camisinha, bolsa viaje para Disney com grana do povo e assim por diante.

Quero devolver meu titulo. Pode? Não quero mais ser eleitor, não quero mais ter que conviver com políticos, com propaganda eleitoral, com santinhos espalhados pelas ruas, com candidatos tragicômicos, com mentiras, extorsão, cabresto, com Gretchen, mulheres frutas vereadoras e deputadas, ex BBBs que não deram certo na vida, não conseguiram ser bailarina do Faustão e agora tendem a politica. Não quero mais...posso ter esse desejo? Será que o PT me permite?

Me sinto em Cuba.

Abração e boa quinta-feira.

A CULPA É DA MINHA PACIENCIA

Aí pensando com meus botões enquanto vinha para o trabalho numa manhã ensolarada, fria de segunda feira, a qual sei, mais tarde irá esquentar e me deixar suando com a quantidade enorme de roupas que sai de casa fiquei matutando se me tornei um chato ou se a paciência, que sempre foi uma virtude minha, está deixando de existir.

Sempre engoli sapo, digo sempre mesmo. Talvez a criação dada pelos pais, aonde a educação e o respeito vinham antes de qualquer outro item da convivência humana me fizeram crescer com essa paciência ilimitada para as babaquices que encontrava no caminho. Não sei se é uma fase, se realmente depois de 4 décadas de vida as coisas parecem menos coloridas, me vejo retrucando qualquer desaforo impetrado a mim os aos que me cercam.

Não consigo mais escutar insolências e ficar quieto fingindo não ser comigo. As pessoas se julgam tão senhoras da palavra que despejam suas frustrações no primeiro que encontra nos deixando algumas vezes atônitos com tamanha audácia. Não falto com educação com ninguém, me controlo para não comentar coisas desagradáveis que magoem ou ofendam outros, mas rebato na hora se algo me desagrada.

As velhas estão de birra comigo. Semana passada três me encheram o saco. Para todas retruquei, coisa que anos atrás ficariam entalados na goela. Uma roubou 13 lâmpadas que havia testado uma a uma dentro do Leroy e ainda se fez de ofendida quando peguei de volta. Mandei na lata que era uma folgada. Foi reclamar pro gerente...rs rs rs. Fui surrupiado na minha vez dentro de um açougue depois de 25 minutos esperando. A metida da velha entrou na minha frente e disse, sou prioritária. Levou na lata: prioritária se tivesse mais atendentes, com um apenas, não há prioridade pra ninguém, há fila. A terceira me fechou num cruzamento como se não existisse mais ninguém no mundo. Ouviu um buzinaço que comecei acompanhado de mais de 5 carros que foram prejudicados pela má habilidade ao volante de uma velha estilo Beth Szafir. Não da para ter calma assim.

Minha paciência se esgotou para aquelas pessoas que falam demais, metem o pau até na lua. Geralmente esse tipo é homem. Aquele que sabe de tudo, viajado, que saliva quando uma bunda feminina aparece na frente, desrespeitando esposa e filhos. O bom churrasqueiro, o bom jogador de futebol, o faz tudo, o sabichão. Convenhamos, numa era digital onde o conhecimento pulula como agua em fonte esse tipo está ultrapassado. Alias, é o mesmo que faz piadinha de viado o tempo todo.

E por falar nisso, nunca vi tanta gente querendo ser simpática “a causa” como os grupos gays falam por aí, como agora. Lesbicas que se casam em novela e o povo ama, atores que interpretaram gays na próxima novela sendo os mais aplaudidos. Autor que resolve virar bicha velha lesbica, assim agrada a todos. Não entendo esse tipo de reação do povo que aplaude a diversidade, mas reza para que filhos e netos não sejam gays e quando os são, não aceitam e descriminam. Essa hipocrisia é tão démodé, que vejo necessário uma palavra assim antiga para descrevê-la. Todo mundo quer ser amigo dos gays hoje, mas ninguém quer ser visto na rua com um.

Uma amiga jovem sensibilizada com a condição de um morador de rua que via todos os dias quando ia para o trabalho um dia parou e conversou com ele. Relatou que as pessoas que cruzavam com ela ali parada ao lado de um sem teto, um sem chances na vida a olhavam com nojo e desdém. Os olhares a acusavam de trazer a tona uma realidade que ninguém queria ver. Aquele homem era invisível até ela parar ali. As pessoas o perceberam e não gostaram da sensação. Estranho e cruel. A sociedade  se acostumou com a iniquidade, com a falta de responsabilidade civil. Acusamos governos, igreja, o vizinho, qualquer um que julgarmos necessário para tirar das costas a nossa culpa. Homer Simpson dizia: a culpa é minha eu ponho em quem eu quero. O brasileiro levou isso a ferro e fogo.

Mas ela não só parou e conversou, escutou os problemas, e resolveu um deles. O homem precisava de um carrinho para carregar papelão e recicláveis, o fruto da sua sobrevivência. Ela se mobilizou em redes sociais e em breve ele receberá um modelo novinho, da forma que sua necessidade e suas forças precisam. Muitas pessoas se manifestaram a respeito, doaram, aplaudiram a atitude dela. Mas aí pergunto, quantas dessas teriam coragem de verdade em parar e perguntar para um morador de rua quais as suas necessidades!
Sr. Fabiano, um morador de rua feliz 
por que alguém o enxergou!

Acostumamos com a paisagem, seja ela bonita ou feia. Acostumamos com os móveis, sendo eles uteis ou não. Muitas dessas paisagens escondem seres humanos. Muitos desses móveis são pessoas as quais não nos importamos por que não agregam valores reais a nossa vida.

Não sei onde iremos parar.

Abração a todos e ótima semana.

CUÁL ES TU NOMBRE?

Acredito que na vida toda tive uma mente inventiva. Criei situações, histórias e acontecimentos que nunca saíram da imaginação ou do papel.  Talvez pela criação livre de amarras, digo, livre para ser criativo, por que difícil encontrar na minha geração quem não tenha tido certo cabresto imposto pelos pais e a sociedade.

Gosto de nomes! Gosto de cria-los. Meus personagens ( eu escrevo, para quem não sabe) são os tipos mais esdrúxulos que se pode encontrar, tanto que a diversão para os que me leem é  descobrir os nomes dados aos ditos cujos para quem desenvolvo histórias. Gosto de chamar as pessoas por outros nomes, e só o faço quando gosto, ou tenho intimidade. Aqueles aos quais eu já mudei o nome na hora de chamar saibam: tenho muito apresso por vocês.

Na minha infância vários e vários nomes povoaram a imaginação e as brincadeiras em casa. Na rua onde morava também batizamos os vizinhos cada qual com seu título, assim ficava e fica mais fácil comentar sobre as pessoas sem que eles saibam. Minha irmã tem essa particularidade também, alias ambos tínhamos amigos invisíveis em comum na infância. Tenho 4 anos de diferença, então quando ela pululava imaginação eu ia junto, infantil, mirrado e café com leite.

Jessica era uma universitária que morava atrás da cortina da sala de estar. Tinha 18 anos e fazia faculdade. Não sei qual curso, apenas que era universitária. Sempre que abríamos a janela para atender alguém que batia a porta trocávamos algumas palavras com Jessica. Muitas vezes a visitávamos. Em outra cortina ( na sala de jantar) morava a Puta. Isso mesmo, esse era o nome da senhora. Fofoqueira, maldosa e alcoviteira. Puta morava só, era só, nunca se casou e por isso talvez fosse uma mulher amarga. Minha irmã tinha o pseudônimo de Meléra Belha. O meu era Meléra Apinutre com Méle e meu irmão era Mêlo. Só não entendo por que minha irmã me batizou com um nome feminino, enfim, assim nos chamávamos quando havia provocações infantis.

No quintal havia um quartinho de despejo, lá era a venda do Seu Italo, no banheiro moravam as trigêmeas Maria Amélia, Magnólia e Mariana ( essas apenas eu conhecia). Na rua tínhamos a Dêla Gurila, A Saco de Bosta, Córga, a Cuca, as Mosquitas, o Pintor, o Pinto louco, o Seca Esmalte, Beth Porrada, a Sandra da Esquina, a Elisa fofoqueira, o Caganeira, o Bigode de Taturana, A Berruga de Brigadeiro, a Petuda, o Lambari, a Cida Mineira, a Tiróide, Pauléte, o Sidêma Pulmonar, a Gára, a Cida Louca e alguns que agora talvez me fuja da lembrança.

Os cenários mudaram conforme crescemos e hoje temos outros personagens povoando nossas vidas. Pessoas que entram e saem do nosso caminho. Minha irmã e suas filhas continuam, assim como eu, a dar nomes a tudo e a todos. Não acredito que seja um desrespeito por que é algo entre nós apenas. Não saio por aí dando apelidos pejorativos as pessoas provocando constrangimento publico. Hoje, na idade que estamos não dá mais para criamos personagens invisíveis. Na infância isso é aceitável, na vida adulta é esquizofrenia. Mesmo a mais nova da família, hoje com 11 anos dispensou seu amigo imaginário de quase uma década. Chamava-se Purgo. Era um homem que se vestia de mulher, usava sapato Anabela, estudava geometria e apanhava do companheiro. Nunca paramos para tentar compreender o que ela queria dizer com essas características. rs rs rs.
65% das crianças tem amigos imaginários.

As pessoas devem me chamar de alguma coisa também. Assim como temos o habito de criar apelidos para os que nos cercam, obviamente que o fazem comigo. Mas engraçado que não são todas as pessoas que ganham esses apelidos. Tenho amigos íntimos, que o nome sempre foi o mesmo, sem nenhuma outra conotação engraçada. Já me chamaram de Zelão, de Pastelão, de Cuminho, Aspirqüeto, Palomino, mas o meu apelido é sempre será Fael.



Abração a todos e ótima terça feira.

PESSOAS SAMAMBAIA

É difícil e complicado afirmar que existem pessoas inúteis no mundo, mas sim, existem. Alguns passam por essa existência sem deixar vestígios, sem contribuir com nada.

Minha avó tinha irmãos um tanto estranhos que geraram filhos mais estranhos ainda. Graças que estou na terceira geração então essa maluquice toda se desfez um pouco, mas toquei nesse assunto para exemplificar um tipo de pessoa que passa pela vida como um objeto e não agrega nada. Uma das primas da minha mãe casou-se com outro primo de sangue e geraram uma filha lindinha. Essa garota passou uma vida toda sem produzir, sem gerar nada. Ela veio ao mundo apenas para comer da nossa comida, usar do nosso ar e se foi assim sem deixar nada, nem uma arvore, um livro ou um filho. Não namorou, não casou, não teve amigos, não brigou, não xingou, não amou. Ela simplesmente existiu, nada mais. Claro que sei o porquê disso. Uma mãe maluca, totalmente desiquilibrada emocionalmente que a criou dentro de uma redoma de vidro, sabe-se lá por que. Chegou ao extremo de conversamos com a garota e ela responder na frente. A pobrezinha não tinha gostos, não tinha estilo, não tinha vontades. Foi-se bem cedo, graças a  Deus. A mãe está aí até hoje, parecendo um abutre curvado e fétido.

Enfim, essas pessoas samambaias que só existem para enfeitar um canto da sala estão espalhadas por todos os lados. Tenho certeza que cada um de nós tem dentro da família um ser assim. Aquele que não contribui que passa a vida tendo 12 anos. É tão bom ser útil para os outros!!!

Infelizmente pessoas desse tipo não podem ter obrigações dadas a elas, por que simplesmente não as cumpre. Elas empurram com a barriga, fingem fazer, mas na verdade tem interesse zero em ser de alguma utilidade. Preocupam-se mais com o umbigo do que qualquer coisa em sua volta. No trabalho há muitos desse tipo. E o pior que alguns desenvolvem um tik terrível, o puxa saquismo do chefe. Então ele não faz nada, não cumpre suas obrigações, mas como é o queridinho dependurado nos bagos do comandante, passa ileso.

Mas há também o inútil funcional, aquele que trabalha, namora, casa, tem filhos, mas não agrega nada a nada. Conheço pessoas assim. Geraram filhos e os odeia, por que fingem serem pessoas capazes, mas quando deparamos com as suas crias mal ajambradas praticamente as desmascaramos. Pessoas que forçam uma máscara tão leve que ao sopra-las conseguimos identificar a sua verdadeira estampa: incapazes, incompetentes, infelizes.

Nem todo mundo tem o dom de se útil. Mas o fato de ajudar alguém, ter paciência com crianças ou idosos já é algo que nos põe num patamar de utilidade publica. Sabemos identificar uma pessoa prestativa quando colocamos na sua frente alguém com necessidades especiais, um idoso, por exemplo. Cuidar de uma pessoa que já não tem mais serventia física e mental para o mundo é uma dadiva. Não permitir que essa pessoa apodreça a olhos vistos e dar-lhe dignidade até seu derradeiro fim é mais do que ser útil, é ser benevolente, caridoso, é demonstrar o verdadeiro significado do amor. Não adianta chorar quando não estiverem mais entre nós. Cuidar é um dom, e todos nós podemos tê-lo, basta o coração ter compaixão humana.
Acredito que não sou samambaia.

Abração e bom feirado aos paulistanos...


DEUS LHE DEU 1 KG DE INTELIGENCIA E DOIS DE ANTIPATIA...

“O maior inimigo do conhecimento não é a ignorância, mas a ilusão do conhecimento” Stephen Hawking.

Não há coisa mais chata nesse mundo do que conversar com pessoas que se julgam inteligentíssimas, cultas e acima da capacidade intelectual de 90% da população. E também não há nada mais elegante do que ser inteligentíssimo e conversar com todo mundo, dar oportunidade para todos beberem do conhecimento adquirido por uma capacidade aquém.

Sempre tive consciência de não ser uma pessoa com intelectualidade acima da média, mas nos meus anos de vida, de estudo, adquiri sim um pouco de conhecimento das coisas interessantes do mundo. Acho primordial saber de tudo um pouco. Aquelas pessoas bitoladas num mesmo assunto tornam-se tão cansativas que amigos são artigos raros nas suas vidas, por que ninguém consegue conviver com alguém que é limitado num mesmo assunto, ou como gosto de dizer: monoassuntico...rs.

Existem frases tremendamente irritantes do tipo: ahhh, não vejo essas coisas populares!!! Como se um programa de auditório, novelas ( essa já falo já) ou qualquer outra coisa de gosto público fosse de cunho inferior para mentes brilhantes. Não, não, não. As mentes mais capazes, as que se distinguem são aquelas que absorvem o máximo de conteúdo variado e sabem separar o que lhes acrescenta ou não. Eu não vou chorar numa apresentação de bale, por exemplo, por que para mim isso é tremendamente chato, mas respeito, assisto, compreendo e aplaudo. Há por trás disso a capacidade individual da dança, num segundo plano a competência de outros profissionais que montaram coreografia, cenários e tudo mais envolvido num espetáculo desses. É necessário respeitar gostos e opiniões.

Novela é o produto mais rentável e bem feito do nosso país. O cinema hoje da passos largos em direção ao sucesso por que quase 100% do que está nele veio de novelas. Então, não subestime isso, não avacalhem o produto de maior exportação e que mostra ao mundo a nossa cultura verdadeira, e não favelas, samba e traficantes. Temos tanto feeling para isso que hoje julgamos um texto se é bom ou não e damos aqueles que são criativos o devido respeito. Avenida Brasil esta aí para comprovar. Sucesso absoluto na terra dos hermanos... Escrava Isaura é a obra mais vista no mundo. Então não digam que isso é lixo. Pode sim haver um ou outro texto que sejam desconexos, mas não se pode negar a eficiência desse formato. O pior que quem mais mete o pau em novela é justamente aquele que baba ovo para seriados americanos. Vejam bem, não estou apontando ninguém, apenas comentando por que conheço na vida pessoal, muitos que fazem isso.

Futebol, carnaval, cerveja e bunda. Isso é gosto popular e posso não gostar de um ou de outro, mas não faço militância contra como muitos o fazem, por exemplo, com o BBB. Acho que esse reality realmente já chegou ao seu limite, mas há centenas de milhares que adoram, que se divertem vendo o circo humano pegar fogo. Não saio por ai reclamando de futebol. Não cuspo no carnaval. Então deixe minha novela em paz e não me chamem de noveleiro em tom pejorativo.

Hoje as pessoas usam o termo “poser” para identificar aquilo que julgam elitizado demais. Babaquice ao cubo. O que seria algo poser? Uma exposição de arte? De arquitetura? Um teatro ou show que custe muito caro. Sinto apenas que alguns desses itens não sejam mais acessíveis, por que assim esses críticos medíocres poderiam achar que uma ópera de Verdi tornou-se popular apenas por que o ingresso custa 20,00. O conteúdo continua o mesmo, mas o valor do ingresso é que define o “poser” do popular. Ahhhh paciência com a mediocridade humana!!! Esses são aqueles que viajam para o exterior e postam mais fotos sobre o que veem do que compreendem o que estão fotografando.

Odete Roitman, Nazareth Tedesco, Sinhozinho Malta, Odorico Paraguaçú, Ilka Tibiriça, Helenas, Viúva Porcina, Jacutinga, Pilar batista e Murilo Pontes, Ruth e Raquel, todos esses personagens e muitos mais me representam.


Boa semana a todos.

PSICOPATAS VIRTUAIS

A grande maioria das pessoas que convivem em sociedade tem a necessidade de se fazer presente, de serem aceitas, adoradas, elogiadas e com isso muitas perdem a noção do ridículo e em casos mais sérios ultrapassam o limite do bom senso e da lei.

A internet hoje é o grande celeiro das deformidades de caráter e moral. Num passado não tão distante os psicopatas (não os de instinto assassino, por que esses sempre agiram independentes do cenário e da época), mas aquela maioria que possuem esse distúrbio ficavam escondidos talvez por uma vida toda sem meios de poder exercer sua loucura. Hoje a tela do computador protege esse tipo de individuo. Antigamente os golpes eram menores e mais certeiros por que o cara que fingia uma identidade atacava pessoalmente, levando grana de senhorinhas indefesas, ludibriando até as  autoridades.

Nesses talvez 19 ou 20 anos que mexo com internet já vi, escutei e presenciei vários casos de falsa identidade. Nada me atingiu financeiramente ou psicologicamente. Afirmo que sou cético a respeito de gente que não conheço, que não vejo o rosto, mas como acredito na humanidade acabo por também acreditar que não haja maldade nos “tipos” que conhecemos virtualmente.

Não uso a internet para fins que não sejam trabalho e lazer. Minha vida pessoal está muito bem, obrigado, e talvez por isso nunca tenha caído no conto do vigário. Mas nesses  anos todos, como disse, vi e ouvi muita coisa. Destacarei 3 histórias que a mim não prejudicaram nada, mas foi tremendamente nefasta para outros.

Logo que criei meu blog comecei a circular por esse universo extremamente rico, criativo, apaixonante, de pessoas inteligentes, sagazes e muitos de índole ilibada. Fiz amizade com um cara que morava em Londres. Um sujeito sensacional, divertido, inteligente, casado com uma oriental, pai prematuro de um filho de 8 anos. Tinha um sobrenome conhecido no Brasil, herdeiro de algo relevante que não entrarei em detalhes. Por quase 3 anos conversei com esse cara. Ficou meu amigo mesmo. Mandava fotos da família e identificava os personagens da história. Compartilhava os dessabores com a esposa temperamental e os sucessos na carreira de publicitário. Uma pessoa real em todos os sentidos. Porem, nunca pedi para vê-lo ao vivo, não me interessava isso, como ainda não me interessa ver gente através de webcam. Mas como todo cadáver vem à tona, um dia descobri através dessa mesma oriental que ele dizia ser sua esposa a verdadeira história. Tanto eu como ela e outras dezenas de pessoas conversávamos com uma mulher. Sim, uma garota que se apropriou da identidade física de um modelo catarinense e em cima das suas fotos ( surrupiadas do Orkut) criou uma vida falsa, com datas, acontecimentos, tristezas e felicidades. Talvez o sentimento que tenha ficado dessa pessoa seja pena. Isso faz mais de 5 anos, e nunca quis falar por um motivo: a gente se sente ridículo em acreditar, extorquido na inteligência. Parece que nos roubaram a capacidade de discernir sobre verdade e mentira. Hoje tenho a certeza que ela era apenas uma coitada.

Essas coisas acontecem sempre através de blogs, por que não abro minha vida pessoal e não frequento e nem frequentei nenhum outro tipo de canal de amizade que não seja o facebook ( Orkut no passado) que possa me trazer prejuízo. Mesmo assim logo depois dessa bazófia da menina/homem, um casal apaixonado também começou a frequentar meu blog. A história de ambos era cinematográfica o que já me deixou com pé atrás. Até hoje não tenho certeza da realidade deles. Ela me ajudou muito, corrigindo meus textos, algo que fez com muita competência. Ele, um PHD em teologia. Muito me explicou e ensinou. No mais, desisti do contato com ambos por que percebi ser a mesma pessoa. Novamente uma dupla personalidade. Se me enganei com isso, não sei. Mas cachorro mordido por cobra tem medo de linguiça!

A ultima e menos importante para mim foi à descoberta de um sujeito que frequentava ativamente os blogs conhecidos, e provavelmente quem me lê deva ter caído também na sua lábia. Um médico, residente, com um emocional estável, aparentemente competente na sua profissão, por que os textos que escrevia mostravam o quanto sabia o que estava falando e também meio tímido. A mim receitou um remédio homeopático para refluxo que praticamente me curou. Como não sou tolo, procurei um especialista aqui e mencionei o remédio. Ele deu aval e dai em diante passei a toma-lo. Mas soube que outras pessoas tiveram prejuízos emocionais com o rapaz que se dizia Doutor.

Ao mesmo tempo em que compreendo também me falta vocabulário para descrever esse tipo de pessoa. A infelicidade pessoal é tamanha, que precisam criar um personagem e dar uma vida mentirosa a ele. Essas pessoas não entendem que não se pode carregar uma mentira a vida toda. Há sempre alguém que capta pequenos deslizes e certamente os colocará a prova. Quanta infelicidade existe nesse tipo de gente? Para que mentir, ludibriar se seria muito mais fácil ser honesto e criar verdadeiros amigos e quem sabe um relacionamento amoroso solido. Por que a maioria, como esse Doutor aí, vai atrás de parceiros, de pessoas de verdade para relacionamento. Mas como se ele é uma fraude? Um circulo vicioso de psicopatia, de loucura e esquizofrenia.

Como disse, eu acredito no ser humano, mas os de carne e osso.

Cuidado com aqueles que só existem na tela do computador, ou que são apenas uma voz atrás de um celular. Esse tipo pode ser apenas um personagem fictício, fruto de uma mente doentia.

Boa quinta feira a todos.