Em se tratando de cinema, tudo é valido, desde que seja feito com seriedade. Gosto de comédias tipo “pastelão” americano, dou risada, mesmo sendo forçado, como os que satirizam filmes ( Todo mundo em Pânico, suas seqüência, e outros do gênero).
Quando assisti Borat, apesar das sandices, indiquei a amigos, assisti com a família e achei Sacha Baron Cohen, divertidíssimo. As criticas aos costumes americanos soaram validas.
Mas o que dizer de Brüno?
Ontem ao assistir a nova tentativa do “comediante” no cinema posso dizer que me senti um tanto quanto constrangido. Não consegui achar graça nas atitudes, nas situações. Algumas delas fora de contexto, como por exemplo, o sexo oral mediúnico. Podia ter passado sem essa.
Mexer com os preconceitos do povo americano é um nicho do mercado hollywoodiano, que há tempo vem impactando, mas Brüno, passa longe de causar reflexão.
O roteiro segue a mesma ordem de Borat. Situações vexatórias, um companheiro constante e humilhado que em determinada hora do filme se separa do personagem principal. A única diferença é que em Borat, a seqüência da briga dos personagens nus no hotel, rendeu boas risadas.
Sasha Cohen é um gênio na arte de criar e se misturar ao personagem. Brüno tem vida própria, ta arraigado no seu criador. Há momentos que se duvida que realmente o ator não seja um gay de 19 anos.
Após tanta discussão em blogs sobre a psicóloga que cura gays, e a resposta “erudita” de Jean Willys ( em outro post, comento essa replica de Jean), assistir Brüno não me deixou menos reflexivo sobre o por que da mídia se esforçar tanto para criar gays caricatos. Os estereótipos são sempre repetitivos, a loura é burra, o velho é sovina, a gostosa é biscate, o hetero bate em mulher, a lesbica é caminhoneira, o gay é bichinha saltitante. Ta na hora de rever esses conceitos. Se pegar como exemplo a mal fadada versão da “escolinha” transmitida pela rede bandeirantes, pode-se perceber o quanto a TV está pobre na criação de personagens. Aquilo é um apanhado de tipos preconceituosos.
Ainda bem que vez ou outra ainda somos brindados com novidades, Felizes por existir, por exemplo, uma Katiuscia Canoro e sua impagavel Lady Kate. Saudade do tempo que Ney Latorraca aparecia com seu jeito atrevido, e virando para camera dizia: Barbooooosa.
Quando assisti Borat, apesar das sandices, indiquei a amigos, assisti com a família e achei Sacha Baron Cohen, divertidíssimo. As criticas aos costumes americanos soaram validas.
Mas o que dizer de Brüno?
Ontem ao assistir a nova tentativa do “comediante” no cinema posso dizer que me senti um tanto quanto constrangido. Não consegui achar graça nas atitudes, nas situações. Algumas delas fora de contexto, como por exemplo, o sexo oral mediúnico. Podia ter passado sem essa.
Mexer com os preconceitos do povo americano é um nicho do mercado hollywoodiano, que há tempo vem impactando, mas Brüno, passa longe de causar reflexão.
O roteiro segue a mesma ordem de Borat. Situações vexatórias, um companheiro constante e humilhado que em determinada hora do filme se separa do personagem principal. A única diferença é que em Borat, a seqüência da briga dos personagens nus no hotel, rendeu boas risadas.
Sasha Cohen é um gênio na arte de criar e se misturar ao personagem. Brüno tem vida própria, ta arraigado no seu criador. Há momentos que se duvida que realmente o ator não seja um gay de 19 anos.
Após tanta discussão em blogs sobre a psicóloga que cura gays, e a resposta “erudita” de Jean Willys ( em outro post, comento essa replica de Jean), assistir Brüno não me deixou menos reflexivo sobre o por que da mídia se esforçar tanto para criar gays caricatos. Os estereótipos são sempre repetitivos, a loura é burra, o velho é sovina, a gostosa é biscate, o hetero bate em mulher, a lesbica é caminhoneira, o gay é bichinha saltitante. Ta na hora de rever esses conceitos. Se pegar como exemplo a mal fadada versão da “escolinha” transmitida pela rede bandeirantes, pode-se perceber o quanto a TV está pobre na criação de personagens. Aquilo é um apanhado de tipos preconceituosos.
Ainda bem que vez ou outra ainda somos brindados com novidades, Felizes por existir, por exemplo, uma Katiuscia Canoro e sua impagavel Lady Kate. Saudade do tempo que Ney Latorraca aparecia com seu jeito atrevido, e virando para camera dizia: Barbooooosa.
Abraço a todos e boa quarta-feira.
2 comentários:
concordo em partes
mas o papel de Sacha não é mudar o mundo e sim fazer cinema e ponto
Mas existe a preguiça de levantar a bunda para ver o filme. E olha que eu levanto a bunda para ver filme várias vezes na semana. Eita, uma espinha na minha testa.
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