QUANTO MAI CORRÉGE, MAI PIORÉIA


Não sou a melhor pessoa para criticar o português falado ou escrito das pessoas, até por que tenho meus vícios de escrita e sei que nossa língua é uma das mais difíceis de entender no mundo. Mas mesmo assim acho que precisamos de certo bom senso na hora de deixar recados públicos, ou escrever textos para leitura de muitos.

Todos os professores de português que tive na minha vida diziam o mesmo: a língua falada não é igual à língua escrita. Quando se redige algo, usa-se a língua clássica. Beleza! Comecei a perceber que isso não era 100% entendido quando entrei na faculdade. Creio que o português deveria ser matéria em qualquer curso, em qualquer universidade do nosso país. As pessoas saem do colegial e não aprendem a escrever, quando se deparam com monografias, escrevem barbaridades. Tinha amigos que escreviam Tijolo com “g”, só para ter noção da incapacidade intelectual do individuo. E o pior, essa pessoa se julgava o máximo.

Adquirimos vícios de linguagem com o tempo e são terríveis de serem perdidos. Eu que o diga! Leitura ajuda muito a se ter um vocabulário mais amplo, mas ultimamente tenho visto traduções tão pobres que compreendo o limitado vocábulo do povo. Ninguém mais procura nada no dicionário. Tenho certeza que as pessoas que leem isso agora não possuem um dicionário on line ou um Aurélio instalado no PC. Esse demônio chamado Word que corrige automaticamente e dá o sentido que quer para as frases, matou de vez qualquer intenção de se educar os jovens com uma boa escrita, isso claro, associado às redes sociais com limitado numero de palavras que gerou as abreviaturas mais esdruxulas do planeta. Já falei sobre isso e não me repetirei.

Um simples jogo de soletração ou formação de palavras num reality show demonstra o quanto estamos analfabetos. Não existe beleza física se o conteúdo não valer a pena. O que percebo hoje em dia é que quanto mais bonitas as pessoas são, maior a chances de ser um boneco inflável. Belo por fora e oco por dentro.

Essa história de beleza interior ou que só feio precisa ser inteligente é que geram misses que querem paz mundial há 60 anos e que continuam lendo Pequeno Príncipe sem entender bulhufas do conteúdo, ou Elieser (BBB) da vida que tem boa aparência e é uma porta de tão tapado. Ainda clama ser formado e pós graduado. Excelente isso. Mostra que a molecada entra e sai de uma universidade como pedra, sem absorver nada. Triste.

Não sou catedrático da língua portuguesa, até por que isso também é chato. Aquela pessoa com voz empostada que fala difícil é tão tolo quanto o que fala nóis vai, nóis vem. Há um meio termo para isso, e seguir conselhos ortográficos do professor Pasquale é uma boa. É um exemplo de professor inteligente, didático que nos faz compreender a nossa língua de modo fácil e rápido.

Infelizmente no geral, as pessoas não pensam assim. Após termos um presidente semianalfabeto por 8 anos ditando erros de conjugação verbal em cada discurso feito a nação, nunca mais poderemos cobrar do povo a pratica de uma boa língua. O difamado senhor “companheiro” comeu tanta grana do nosso governo quanto os “s” que deixou de pronunciar nas suas falas arrastadas com voz rouca.

Olhe, vou dizer que primeiramente, é uma perca de tempo mais grande tentar ensinar os outros a falar dereito. Seje no profissional ou pessoal, concertar as pessoas sua ipócrita demais, num pais que despensa o estudo para jogar futebol.

Dá nojo ler isso...rs rs rs.

Abração e boa semana a todos.


4 comentários:

Paulo Roberto Figueiredo Braccini - Bratz disse...

Vc está certo na teoria, mas pqp ... eita linguinha complicada esta portuguesa ... fazem reformas e mais reformas e ela continua uma dificuldade ... um saco mesmo ... e tudo poderia ser tão simples né? Graças à Deus, com todos estes vícios de linguagem e graças às novas gerações, daqui uns anos vamos escrever como falamos ... Estas transformações são tão necessárias e reais que o povo comum de Portugal já fala o português brasileiro ...

bjão

M. disse...

Fael... só para esclarecer...eu tenho e consulto um dicionário on-line...rsrrs, o que não me impede de cometer erros. Principalmente os erros de pontuação, que parecem ser também muito comuns. Concorda comigo?
A dificuldade muitas vezes nos vem da longa distância que mantemos de "estudos regulares" e da dificuldade da língua, como disse o Paulo. As leituras, é claro, ajudam, mas não são infelizmente, a solução. É preciso prática constante no escrever e no falar corretamente.
ABraços

Cris Medeiros disse...

É como você disse, temos nossos vícios de linguagem, o problema está nos erros gritantes, aqueles que agridem na hora que encontramos.

Beijocas

Suzy disse...

Olá!

Simplesmente, fico indignada quando deparo com pessoas que escrevem muiiitooooooo errado. E quando são graduados, pós graduados, entre outras especializações e, de repente, ao ler um texto e mensagem qualquer, escrevem "posso" ou "faço" dessa forma: "poço e fasso"... Cruzes... Começa a dar um siricutico em mim de nervoso!!!
Isso porque são palavras usuais..

Olha, dicionário é fundamental atualmente. Além de tê-lo fisicamente, quando estou na web também consulto-o caso eu esteja em dúvida quanto a algo. Sei que erro muito também, mas procuro correr atrás desses defeitos...

Ri bastante lendo seu texto. Aliás, você escreve assuntos tão sérios, com um toque de humor....

Beijão!

Obs: Vi que escreveu em dois posts do meu blog. Não ligo quando escrevem um baita texto. Considero-os também muitoooo importante. Nem aqui consigo ser objetiva! Rs! Esteja a vontade!