Buenas!!!
Estou de volta após um recesso de
16 dias. Graças às festas de fim de ano posicionadas em dias estratégico pude
descansar bem. Alias, mais ou menos, por que litoral com chuva é estressante, e
viagem de volta com transito de 6 horas é pra acabar com qualquer humor, por isso,
minha promessa de inicio de 2013 é não voltar no réveillon do litoral sul
paulista nesse ano.
Quando estava no primário o
primeiro dia de aula era marcado pela redação contando as travessuras de férias.
To véio pra isso, mas quero falar sobre algo que fiz nesses dias. Algo que me
une as massas...rs rs rs...Calma, não sucumbi ao funk, nem assisti Fazenda de
Verão, mas li o super-mega-blaster best seller “ Cinquenta Tons de Cinza”.
Explicando o porque:
Não me sinto nenhum Rafinha
Bastos que se julga superior às pessoas e por isso não se entrega ao gosto
popular, nem sou um intelectualoide que passa os dias ouvindo Chopin e
desmerecendo um Roberto Carlos no Faustão. Gosto do que o povo gosta, mas sinto
um problema quando a massa endeusa demais determinada coisa. E assim foi com o
bendito “Cinquenta Tons de Cinza”. Não me atraiu nem um pouco, mas...como ia
ficar fora uns dias, peguei emprestado. E pasmem, deixei meu “100 contos
inéditos” de Nelson Rodriguem em casa e levei só o bendito dos cinquenta tons
pra ler.
Impressão 1 – Definitivamente é
um livro para mulheres, ou um livro mulherzinha. A narrativa é toda e
completamente voltada para o gosto feminino. Não acho que isso seja um problema,
de forma alguma. Mas vejo que a leitura é fácil e compreendo isso. Não que
mulheres precisem dessa leitura dinâmica por que não tem capacidade literária para
tal, mas sabemos que o tempo de uma mulher é infinitamente menor que de um homem
durante o dia. E sei também que a autora quis mexer com uma fatia enorme de mulheres,
a da dona de casa. Então para que perder tempo com vocábulos dificílimos, joga
logo um palavreado simples que assim digere-se mais facilmente, e com isso o
objetivo é alcançado, e foi. Sucesso literário, mesmo que digam que não.
Impressão 2 – Há por trás de toda
essa história de “putaria” gratuita no livro um drama psicológico que ai sim me
interessou. Gosto de desvendar pessoas, e o personagem principal é um prato
cheio. Uma personalidade bem construída e misteriosa que instiga a continuidade
da leitura, mesmo o foco principal não sendo lá um drama ao estilo Sidney
Sheldon nos bons tempos, nem uma capacidade criativa como J.K. Howling em Harry
Potter. Menciono os dois por serem autores de apelo popular. Nesse caso me
eximo de falar de Paulo Coelho, porque aí sim, subo no pedestal e me gabo por
nunca ter lido nada dele. Respeito quem gosta, que fique claro.
Impressão 3 – Há dezenas de cenas
de sexo no livro, descritas ao máximo nos detalhes, mas confesso, e junto os
dedos em cruz beijando-os como fazíamos quando criança para selar o juramento;
não me excitaram em nenhum momento. Por isso acredito ser um livro para
mulheres.
Vale a pena ler caso haja um
tempo hábil, paciência e muita coragem pra enfrentar 400 e tantas paginas. O
bom é que como a leitura é fácil, devoram-se capítulos com uma rapidez enorme.
E aqueles que se atreverem, saibam que ficarão presos, por que ao terminar o
primeiro livro, há uma enorme vontade de saber o que tanto mistério esconde Sr.
Christian Grey.
Os atores ainda não foram
escolhidos para o filme, que está em pré-produção, mas com ventilaram alguns
nomes, é interessante vê-los e transporta-los para o livro, fica fácil
assimilar expressões faciais descritas a exaustão.
ANASTACIA STEELE - EMMA ROBERTS
CHRISTIAN GREY - MATT BOMER
Estou de volta, e pra quem passar
por aqui, um feliz 2013.
Abraços, ótima semana.
10 comentários:
Ah, eu acho que não quero ler. Pelo menos por enquanto. Do tanto que já ouvi falar desse livro, eu meio que perdi a vontade. Tem coisas que eu prefiro que poucas pessoas gostem.
Foi por esse motivo que não queria ler Oda, mas fiquei curioso, e não é tão decepcionante assim...no final vc tira alguns méritos do livro.
Não sei se você percebeu Fael, mas sua impressão 1 entrou em contradição com a 2.
Se é um livro tipo "mulherzinhas"(achei muito radical, para não dizer preconceituoso),e para donas de casa, com leitura fácil e rapidamente digerível, não pode envolver dramas psicológicos que instiguem a curiosidade das mesmas. Afinal, donas de casa e "mulherzinhas" não entenderiam vocábulos muito complexos e dramas psicológicos muito instigantes, uma vez que tudo isso envolve muito tempo e "esperteza(?)" para ser desvendado.
Sou dona de casa e como milhões no Brasil e no mundo, cuido da casa, (filhos, marido(que tem muito tempo)), lavo, passo, limpo, cuido de minha mãe, mas acho tempo para gostar e ler muitos livros de conteúdo complexo e .... maravilha, entender! Rsrsr...
Mas, quero deixar claro que, entendi seu ponto de vista. Mas Fael, lembre-se... em alguns casos, existem mais exceções que o que deixa saltar a vista.
Abraços Fael e bom retorno.
E ainda não tive coragem pra ler... acho que não deve ser tuuuuuuuudo isso... Feliz 2013 pra ti tb, querido! Hugz!
Margot...obrigado pelo comentário. Mas vc entendeu qdo quis dizer que é uma leitura rápida e fácil. Não desmereço as donas de casa, mas sabemos que uma grande parte delas aliena-se a vida depois que casam. Graças as novas gerações isso tem mudado, e a mulher pode sim fazer tudo oq vc disse fazer. Não diminui a inteligencia feminina, apenas quis dizer qdo mencionei o livro "mulherzinha" é que todas a que ouvi falarem do livro ficaram extasiadas com os momentos de sexo.
É um livro escrito para as mulheres, talvez isso tenha espantado a curiosidade de pessoas como o Fred, ou o Oda, que são jovens e não se interessaram e nem tiveram a curiosidade de ler o livro.
Minha opinião pode soar preconceituosa, mas sabemos que ela passa longe disso.
Beijão a todos e obrigado pelos comentários deixados.
Pensei a mesma coisa que você. Não consegui chegar na metade do livro.
Bom 2013 pra você!
Mas... em tempo. Não li, nem tive vontade.
bjs
Oieeeeee. Tudo bem? Já escrevi a respeito desse livro também no meu blog. Sou mulher, mas detestei....
Sinceridade, comecei a ler e já no terceiro capítulo, estava com um sono descomunal. Até tomei café, dei uma volta no serviço, voltei a leitura, mas não consegui continuar. Todas as mulheres a minha volta, estão extasiadas com este romance. Infelizmente, ou felizmente, deixei de lê-lo. E não tenho nenhuma vontade de pegá-lo novamente. Amo ler. É a minha terapia. Porém, neste caso, quase tornou um estorvo... Não desceu... Bom retorno e um ótimo 2013.
Beijos.
O livro é ruim, mas pode dar num filme "assistível". E sou obrigado a concordar com a Margot, sei que não foi sua intenção (apesar de não conhece-lo, mas já lí inúmeros posts seus), porém sua linha de raciocínio sobre para quem se dirige o livro versus a forma como ele foi escrito deságua no preconceito. Ela não "soou" preconceituosa, ela foi involuntariamente preconceituosa.
Abraços,
W
Confesso que tenho um puta preconceito contra esse livro. Acho que pelo tipo de pessoa que vejo gostando, quase idolatrando o tal livro.
Pode ser que um dia eu leia, mas acho difícil me animar.
Beijocas
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