O Legião Urbana fez parte da minha adolescência. Década de 80 foi o período de ouro das bandas de rock nacional. Ali nasceram o que há de melhor na nossa musica. Não comento os MPbistas da década de 60 e 70 ( Caetano, Gil e corja ltda), falo de Rock bebê.
Vi Wagner Moura cantando Renato Russo. Minha simpatia pelo ator transcende o fato dele ter sido bom ou não na pele do vocalista do legião. Li há pouco o blog da minha amiga Márcia (
e o comentário dela sobre o show, era tudo oq que queria falar e não tive palavras. Reproduzo aqui, dando todos os créditos a ela, que mais sortuda que eu, o viu ao vivo no Espaço das Américas.
E quem irá dizer que não existe razão nas coisas feitas pelo coração...
Depois da entressafra sem escrever (sic!!! sem postar...), ontem algo de arrepiar me motivou novamente... eu fui ao Show MTV ao Vivo do Tributo ao Legião Urbana... sem querer causar polêmica e já causando... eu A.D.O.R.E.I!!!!!!
Olha ninguém realmente esperava que o Wagner Moura fosse dar um show de vocais, certo?!?! Acho que nem era esse o propósito... o cara estava em êxtase, completamente emocionado, e vou aliviar a dele, quem não estava??? Poxa vida, se eu do fundo da pista passei o show todo entre arrepios e lágrimas discretas ... imagina estar ali com seus ídolos de adolescência lado a lado, homenageando o poeta das nossas vidas...
A Geração Coca-Cola foi inegavelmente influenciada pela poesia do Renato Russo, mesmo aqueles que não são ou foram fãs do cara e da banda, será que existe alguém nascido nos anos 70 que pode não ser fã? E como bem colocou o nosso amado e eterno Capitão Nascimento, foi ele quem nos deu coragem, e com muita verdade! Minha vida inteira passou pela minha cabeça e pelo meu pulsante coração durante o show, cada fase, cada letra, a poesia de Renato Russa continua verdadeira, corajosa e muito atual!
Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá saíram de uma capsula do tempo, estavam congelados nos últimos 25 anos? Não mudaram nadaaaaaaaaa!!!!! O tempo não passou para eles, e pensando bem, para quem estava se esgoelando com todas as letras na ponta da língua em plena terça-feira a noite, (com 100% de aproveitamento!) o tempo parou mesmo.
A crítica musical eu deixo para o profissional e amigo Henrique Inglez de Souza em seus posts e editais roqueiros e sensíveis no http://atrasdeassunto.blogspot.com/ ou na Revista Guitar Player. Se a voz e a afinação do Wagner Moura realmente não emplacaram, os trejeitos, as danças e a emoção foram ímpares e merecem nosso aplauso, no mais, Renato foi e será para sempre único e insubstituível e para os que criticaram deixemos os versos de Teatro dos Vampiros...
As pessoas defendem tantos “cantores”
que tem obrigação de serem afinados, por que malhar Wagner Moura, que é uma
simpatia em pessoa...Se eu tivesse a chance de cantar como ele, iria, mesmo
desafinando, por que estar ao lado dos seus ídolos da juventude, não tem preço,
e convenhamos ele não estava tão mal assim. Aqueles que criticaram, não viveram
os anos 80, não sabem o quanto é gratificante ouvi-lo na voz de alguém que você
por outras razões admira.
Sejamos menos críticos, e mais amáveis.
Boa quinta feira a todos...abraços.