Engraçado como certas pessoas precisam desesperadamente se fazer perceber, ser o centro das atenções. Podemos afirmar que tanto no mundo dos anônimos (nós puros mortais) quanto das celebridades, a incansável busca pelo holofote cega a quem entra em cena.
Não é difícil de achar essas pessoas na sua roda de amizade, no seu circulo familiar, ou no trabalho. É aquele a quem dizem: puxa-saco, exibicionista, fanfarrão.
A síndrome de Susan Boyle ta em todo canto. Pessoas querendo seus 15 minutos de fama e fazendo de tudo, trapaceando, usando de artifícios baixos para neutralizar o oponente e se fazer enxergar.
O caso mais recente de amoralidade foi a participação do pseudo-ator Theo Becker no reality show “ A Fazenda” que a Rede Record colocou no ar.
Tenho acompanhado meio de longe, às vezes de perto o desenrolar dessa nova tentativa da emissora. Posso afirmar que a produção é de primeiríssima. O elenco até então de “celebridades”, meio capengas diga-se de passagem, era algo que não dava credito. Juntar Dado Dollabela, Danni Carlos, Mulher Samambaia, era algo que num primeiro momento me soou impossível de aturar.
Aos poucos percebi que Dado tenta limpar a imagem de Bad Boy, sendo solicito, amigo e divertido. Afinal não há forma melhor de se expor e mostrar que Luana Piovani está errada. Danni Carlos é uma surpresa. Voz linda, talento, simpatia e esquisitice, to virando fã dela. Mulher Samambaia, tampou a bunda, virou um “nada”. Mas há outros participantes como Pedro, filho do cantor Leonardo que surpreende pela integridade moral. Mendigo, que prova que tem capacidade para continuar uma bela carreira como comediante e outros de menor importância.
Mas o que gostaria de comentar é sobre a participação desastrada de Theo Becker. Para quem acompanha a novela “Caminho das Índias” e vê a forma como os pais do personagem de Duda Nagle agem com a perversidade do filho, podem muito bem associar a conduta dos pais de Theo Becker sobre a descompostura psicótica do filho. O famoso passar a mão na cabeça.
O rapaz deu sinais de descontrole emocional, que não se justifica pelo confinamento. Apenas 20 dias num SPA, como o criado para abrigar as celebridades do programa não é suficiente pra surtar alguém. Até por que na primeira semana ele já se envolveu numa polêmica briga com Dado Dollabela.
Transgredir regras é coisa que muita gente faz para aparecer, se fazer presente, Alexandre Frota que o diga, mas buscar e trazer a tona condições financeiras, opção sexual, problemas com justiça, e preconceito, não são peças de um jogo. A falta de moral de Theo Becker vai aquém disso tudo. O que ele demonstrou, além de uma falta de competitividade foi um desequilíbrio psicológico grave e um desvio de caráter preocupante.
A cada dia um participante tornava-se vitima. Não pode dizer que seja pauta do programa, que a direção tenha instruído para que assim o fizesse, por que o cara é uma besta, e não teria capacidade de interpretar o tempo todo. Não seria capaz de criar um personagem e atuar por esse tempo. O que garante que não tenha sido algo “armado”,é a ingenuidade com que o programa tenta se mater. A primeira tentativa da Record não traria uma capacidade de manipulação como essa, já que o telespectador conhece bem as regras desse jogo, depois de 9 Big Brothers e 2 casa dos Artistas. Não quero dizer que não haja uma ou outra coisa preparada, mas armar esse circo seria dar um tiro no pé.
Theo Becker usou de todas as artimanhas para conquistar o publico. Dramatizou dizendo que doaria 35% do premio para não sei quem ( deve ser alguma instituição de caridade). Fez declarações de amor a uma ex-namonada que ontem disse que ele é passado, e por ultimo, numa tentativa agonizante de se manter no jogo, disse que surtou por que havia tomado remédios para emagrecimento e aquilo mexeu com seu psicológico. Tudo balela. O cara não presta mesmo.
Sou telespectador, e posso dizer que me acho um termômetro da programação. Muito do que gosto percebo que é o que o povo também gosta. Não me importo. Posso ter o gosto do povo, sou brasileiro mesmo, e o que mais o país curte, a não ser televisão!!!
A realidade ta muito ligada à ficção. O vizinho pode ser um psicopata, a prima pode estar com problemas que só perceberemos por que a novela das 8 está abordando.
É triste saber que somos manipulados através das programações da TV aberta. Sinto saudade da qualidade das décadas 80 e 90, mas infelizmente é o que temos. Resta apenas não se deixar envolver e virar um personagem do Show de Truman.
É isso, boa semana...
abração
Não é difícil de achar essas pessoas na sua roda de amizade, no seu circulo familiar, ou no trabalho. É aquele a quem dizem: puxa-saco, exibicionista, fanfarrão.
A síndrome de Susan Boyle ta em todo canto. Pessoas querendo seus 15 minutos de fama e fazendo de tudo, trapaceando, usando de artifícios baixos para neutralizar o oponente e se fazer enxergar.
O caso mais recente de amoralidade foi a participação do pseudo-ator Theo Becker no reality show “ A Fazenda” que a Rede Record colocou no ar.
Tenho acompanhado meio de longe, às vezes de perto o desenrolar dessa nova tentativa da emissora. Posso afirmar que a produção é de primeiríssima. O elenco até então de “celebridades”, meio capengas diga-se de passagem, era algo que não dava credito. Juntar Dado Dollabela, Danni Carlos, Mulher Samambaia, era algo que num primeiro momento me soou impossível de aturar.
Aos poucos percebi que Dado tenta limpar a imagem de Bad Boy, sendo solicito, amigo e divertido. Afinal não há forma melhor de se expor e mostrar que Luana Piovani está errada. Danni Carlos é uma surpresa. Voz linda, talento, simpatia e esquisitice, to virando fã dela. Mulher Samambaia, tampou a bunda, virou um “nada”. Mas há outros participantes como Pedro, filho do cantor Leonardo que surpreende pela integridade moral. Mendigo, que prova que tem capacidade para continuar uma bela carreira como comediante e outros de menor importância.
Mas o que gostaria de comentar é sobre a participação desastrada de Theo Becker. Para quem acompanha a novela “Caminho das Índias” e vê a forma como os pais do personagem de Duda Nagle agem com a perversidade do filho, podem muito bem associar a conduta dos pais de Theo Becker sobre a descompostura psicótica do filho. O famoso passar a mão na cabeça.
O rapaz deu sinais de descontrole emocional, que não se justifica pelo confinamento. Apenas 20 dias num SPA, como o criado para abrigar as celebridades do programa não é suficiente pra surtar alguém. Até por que na primeira semana ele já se envolveu numa polêmica briga com Dado Dollabela.
Transgredir regras é coisa que muita gente faz para aparecer, se fazer presente, Alexandre Frota que o diga, mas buscar e trazer a tona condições financeiras, opção sexual, problemas com justiça, e preconceito, não são peças de um jogo. A falta de moral de Theo Becker vai aquém disso tudo. O que ele demonstrou, além de uma falta de competitividade foi um desequilíbrio psicológico grave e um desvio de caráter preocupante.
A cada dia um participante tornava-se vitima. Não pode dizer que seja pauta do programa, que a direção tenha instruído para que assim o fizesse, por que o cara é uma besta, e não teria capacidade de interpretar o tempo todo. Não seria capaz de criar um personagem e atuar por esse tempo. O que garante que não tenha sido algo “armado”,é a ingenuidade com que o programa tenta se mater. A primeira tentativa da Record não traria uma capacidade de manipulação como essa, já que o telespectador conhece bem as regras desse jogo, depois de 9 Big Brothers e 2 casa dos Artistas. Não quero dizer que não haja uma ou outra coisa preparada, mas armar esse circo seria dar um tiro no pé.
Theo Becker usou de todas as artimanhas para conquistar o publico. Dramatizou dizendo que doaria 35% do premio para não sei quem ( deve ser alguma instituição de caridade). Fez declarações de amor a uma ex-namonada que ontem disse que ele é passado, e por ultimo, numa tentativa agonizante de se manter no jogo, disse que surtou por que havia tomado remédios para emagrecimento e aquilo mexeu com seu psicológico. Tudo balela. O cara não presta mesmo.
Sou telespectador, e posso dizer que me acho um termômetro da programação. Muito do que gosto percebo que é o que o povo também gosta. Não me importo. Posso ter o gosto do povo, sou brasileiro mesmo, e o que mais o país curte, a não ser televisão!!!
A realidade ta muito ligada à ficção. O vizinho pode ser um psicopata, a prima pode estar com problemas que só perceberemos por que a novela das 8 está abordando.
É triste saber que somos manipulados através das programações da TV aberta. Sinto saudade da qualidade das décadas 80 e 90, mas infelizmente é o que temos. Resta apenas não se deixar envolver e virar um personagem do Show de Truman.
É isso, boa semana...
abração
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