PASSEIO E DIVERSÃO

Tem certos passeios que fazemos que nos deixam em estado de graça...rs. Algumas pessoas sentem-se assim, viajando para a Nepal, indo correr em maratonas, há aqueles que fazem compras na Daslu por exemplo, e sentem como estivessem no paraíso.
Eu como sou bem simples, me divirto passeando no centro de São Paulo. Acho a região que compreende a Catedral da Sé, largo São bento até o Municipal, um Oasis de arquitetura e história.
Ontem, após um bom tempo sem fazê-lo, fui a São Paulo, sem carro. È muito cômodo sair de Campinas de ônibus e chegar na capital tranquilamente. É uma forma de descanso mental pra mim, por que no período que compreende 1 h e 1/2 , eu escuto boas musicas, penso, reflito e coloco questões e, pauta na cabeça para resolve-las. Vou quietinho ali, com o fone de ouvido, sem prestar atenção no mundo a minha volta.
Campinas tem uma rodoviária que mais parece um aeroporto. Toda informatizada, bonita, e de fácil acesso, além de deixar meu carro muito bem guardado no estacionamento acoplado a ela. Chegando a São Paulo, via rodoviária do Tietê, um leve e breve passeio de metrô ( diga-se um dos mais limpos e funcionais que conheço) e pronto, já estou no Largo São Bento. Concluo minha tarefa de trabalho rapidamente. Uma reunião na Secretaria da Habitação ( Rua Boa Vista, centrão de São Paulo), e pronto...tenho o dia livre para fazer o que mais curto, fuçar.
Fui da 25 de março ao mercadão...de lá ao centro financeiro da Capital. Faço uma ressalva a uma imagem que me surpreendeu. Com a proibição do fumo em locais fechados, a praça que fica ao lado da Bovespa estava com uma lotação que nunca vi. Dezenas e dezenas de pessoas fumando. Havia uma nuvem de fumaça sobre suas cabeças...desviei o caminho para não precisar me intoxicar.

Fiz uma breve visita ao Municipal, que está em reforma pela enésima vez e me encaminhei a Galeria do Rock.
Para quem conhece São Paulo ou o local que falo, saberá que a diversidade de estilos ali é imensa. Tribos que se misturam em 5 andares de prédio, com direito a loja de capas do Matrix, a colares gigantescos de rappers americanos. Mas o que realmente me motivou a ir ali foi a busca por uma estatueta do Oscar que alguns anos deixei de comprar, e nunca mais consegui achá-la. Quem souber onde encontrar, por favor, me diga...rs rs rs...isso virou uma mania.
Mas engraçado como em São Paulo diferentes culturas e misturam de forma tão homogênea. Vi garotos tatuados até nos dentes, meninas com maquiagem pesada, olhos negros e peles brancas, passeando com dois judeus ortodoxos de rolinhos no cabelo. Mais adiante uma turma de skatistas conversando na porta de uma loja de artigos para negros, como shampoos e cortes de cabelos especiais.
Seria tão bom se “adultos” fossem tolerantes como adolescentes em relação às amizades. Crianças não distinguem cor, sexo e nem raça para ser amigo. Não sei em que ponto da vida perdemos essa razão.
Enfim, o centro de São Paulo com sua arquitetura peculiar, seus monumentos e incrível, sua limpeza me fascinam. Adoro a cidade, adoro a catedral da Sé.

A 25 de março está invadida por uma onde Indiana. Milhares de objetos dos personagens da novela das 8, pulverizados em centenas de barraquinhas e lojas de bijuterias. Não preciso dizer que a trilha sonora passou daqueles caras com cornetinhas imitando gato e galinha, para musicas indianas que ninguém sabe cantar...rs
Curto essa muvuca, e isso me fez bem. O clima estava ameno, alternando sol e uma leve brisa, Voltei cansado, mas satisfeito. Infelizmente não é um passeio que possa fazer com freqüência.

Abração a todos.