Entre as histórias Bíblicas que
fazem parte do primeiro testamento talvez Noé seja a que mais me intriga.
Primeiro por não entender direito a razão que levou O Criador a destruir tudo e
segundo como criar a humanidade novamente se sobrou apenas à família de Noé.
Que eu saiba o Incesto sempre foi um pecado, desde a origem do mundo.
E para aumentar minhas duvidas,
Noé – o filme vem para piorar ainda mais aquilo que eu não entendia, então o
desconsiderei como um épico bíblico e enxerguei apenas como um filme catástrofe.
Sim, nada mais é do que a repetição de tantos outros do genro – 2012, O Dia depois de amanhã, Volcano e qualquer
outro que leva a humanidade quase a ruína.
Nóe é um péssimo filme, salva
apenas a computação gráfica de tempestade, já massacrada em filmes do gênero. O
restante é uma balela chatíssima que se arrasta por 2 horas de projeção.
Nada faz sentido. Deus fala por sonhos, até aí
tudo bem, mas a contagem de tempo é pior que novela de Manoel Carlos. Andam
quilometro e quilômetros para chegarem a lugar nenhum, e o que mais chama
atenção, limpos, de cabelos escovados e pele esmeradamente maquiada. Sim, da
para ver no rosto ator Douglas Booth , que faz o filho mais velho
uma quantidade enorme de base, além do que sua barba e seu cabelo estão muito
bem arrumadinhos para nômades quase pré-históricos.
Jennifer Connelli é a múmia de Nefertiti.
Na década de 80 fez “Labirinto” com David Bowie e não envelheceu mais. Está
como mesmo semblante. Ela sim é um milagre da criação. Já o aclamadinho Logan Lerman( Percy Jackson) não sabe o que
está fazendo no filme. Seu personagem não convence como o traidor invejoso, nem
agrada como o filho deixado de lado. Pessimo. Já Emma Watson ( a eterna Hermione
Granger de Harry Potter) estava passando pelo set e disse: Ah...vou fazer esse
filme. Totalmente dispensável.
Sobram duas lendas vivas do
cinema: Russell Crowe e Antony Hopkins. O primeiro dispensa qualquer
apresentação. Tudo onde Russell põe a mão é magnânimo. Ele vai de um professor esquizofrênico
para um algoz francês numa classe que só ele tem. Noé, o personagem título é um
atormentado que fica muito bem na sua pele. Por mais fraco e insosso que seja o
roteiro, ele consegue abrilhantar com expressões convincentes e diálogos bem
marcados. Se tem algo que paga o ingresso, esse é Russell Crowe.
Antony Hopkins...o que falar
dele? Acho que não há o que comentar, e sim lamentar. Que dó de estragarem um
gênio que já deu vida a Hannibal Lecter num personagem tão ridículo. Matusalém
vive numa montanha, que pelo que deu para entender seria pela eternidade.
Obcecado por “berris” vermelhinhas, serve como oráculo. Não fala nada, não diz
nada, não ajuda nada. A caracterização ganha o premio de melhor cosplay de
Mestre dos Magos já feito por humanos. Um desperdício de talento numa obra obscura,
mal escrita, que não da sentido para a lenda ou mito da arca de Noé.
Os animais que migram para a Arca
são muito mal feitos. Tanta tecnologia a disposição e a animação parece de
filme C. São extremamente fakes.
E por ultimo, para arrebatar de
vez a péssima escolha de elenco, um menino cabeçudo e amedrontador. O ator
mirim Dakota Goyo não é feio fora do cinema, mas é medonho
em Noé. O garoto faz o filho mais novo, que pela imaginação do pai será o responsável
por exterminar toda a família e depois se matar. O porquê disso? Bem, aí vai de
cada um querer ou não gastar para assistir essa Framboesa de Ouro.
NÃO SEI ONDE ARRUMAM TANTA ROUPA PRA VESTIR. È UM DESFILE POR TODO O FILME.
Demorei para ver e me arrependi de tê-lo feito no cinema.
Digamos que o ingresso está muito caro para erros de escolha desse tipo.
Boa sorte aos curiosos.
Abração e boa semana a todos.
Abração e boa semana a todos.
3 comentários:
Que bom que avisou!
Tinha curiosidade a respeito do filme, mas acho melhor não gastar meu dinheiro para vê-lo no cinema, pois você é a terceira pessoa que o critica.
Eu ia falar a mesma coisa sobre o Anthony Hopkins: está a cara do Mestre dos Magos!! hahahaha Mas o cara é genial...
Eu havia ficado maravilhado com os efeitos mostrado no trailer e estava na minha lista mas... muito lhe agradeço por me avisar. Primeiro que quando se trata de histórias bíblicas eu fico com o pé atrás; tenho muitas dúvidas sobre a veracidade dessas histórias! Essa então é de lascar! Aliás se fossemos analisar história por história, tenho certeza que seriamos "queimados na fogueira" pelos radicais religiosos (hehehehehehe). Agora me espantou mesmo é o nome DAKOTA ser de um menino... eu até então só conhecia a Dakota Fanning!!! kkkkkkkkk
Kkkkkk
Então eu explico pra vc a história de Noé. Sabe quando vc faz um texto e ele tá tão ruim que a única solução é apagar tudo e refazer do início. Foi isso aí. =)
Não vi Noé, mas depois de sua crítica não verei mesmo.
E pode passar lá no blog sempre que quiser, vai ser ótimo.
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