UM ÓTIMO NATAL

Que tenhamos fé no amanhã. Que possamos ter um ano melhor com mais perspectivas de felicidade. O futuro renasce a cada manhã, e isso me faz crer que 2014 será, sem dúvida, um ano melhor, para mim, e para todos nós.



Feliz Natal...

NOS VEMOS EM 2014

DIVERTICS O CARAI, O NOME DAQUILO É CHATICS

O Brasil hoje é um grande e velho país de ranzinzas. Não há mais humor, brincadeiras ou o que quer seja que arranque gargalhadas em frente à TV como há 30 anos.

Quando surgiu a TV Pirata, ainda se podia fazer piada de tudo e isso fez com que tivéssemos a maior guinada humorística da década. Dali pra cá tudo mudaria, pra pior. Com o passar do tempo e as pseudo leis criadas para proteger credos, etnias e menos favorecidos acabamos com a graça que nos fazia rir.

Hoje qualquer piadinha infame atinge um determinado grupo que encrespa e sai pra cima querendo justiça e o melhor de tudo “indenizações”. Mercenários hipócritas que se ofendem a toa. Isso engessou o humor do brasileiro. Tudo que se faz na TV aberta é politicamente correto, ao ponto de ser chato. Não há mais piadas de duplo sentido, não se brinca mais com gays, negros, japoneses, portugueses, loiras, ou qualquer tipo de pessoa ou grupo que encabeçavam as anedotas do século passado. Nosso humor não atravessou o século XXI.

Por isso vê-se hoje humorísticos como o de estreia na Globo ontem, o tal “Divertix”. Não sei onde buscaram o nome, mas de diversão aquilo não tem nada. Programa chato, com piadinhas curtas e sem graça, sempre voltadas para um humor infantil e chato. O pior de tudo, Leandro Hassum continua na grade humorística gritando e constrangendo com sua gordice exacerbada transformada em piadas. Ele não muda, ele é um Zorra Total, revestidos de homens de preto que tenta ser Divertix. Ele é chato, ponto e basta.

Após o Fantástico o soberbo Bruno Mazzeo consegue de alguma forma misteriosa criar um programa com grandes estrelas e ao mesmo tempo fazer graça. Não aquela que provoca gargalhadas, mas aquele sorrisinho de que a piada foi inteligente. Mas ele é tão narcisista que em breve também perde a graça.

Sobram os seriados, formula tão americana e tão empurrada goela abaixo para nós que acabamos por nos acostumarmos. Pé na Cova e Tapas e Beijos são ótimos no texto, mas pouco nos fazem rir. Um passatempo honesto para as terças feiras.

Sobram os humorísticos de internet. Hoje uma febre que o pessoal do Portas dos Fundos explora e muito bem. Fala-se palavrão, tratam de assuntos tabus e não estão ligando se existem grupos que se ofendem com as piadas. É humor pra quem quer rir. Infelizmente não cabem na TV aberta, e acredito nem a cabo. Se o grande publico se der conta do que é dito, algum ser inconformado com própria existência dará gritos de preconceito em praça publica. Não demora muito para que forjem atropelamentos como na Rússia para receberem indenizações. Logo logo precisaremos usar câmeras nos automóveis.

O restante da programação humorística da TV é tão irrelevante que não cabe comentários. O piro de tudo que essa censura popular atinge a teledramaturgia. Não pode, por exemplo, mostrar uma arma às sete da noite, enquanto o jornalístico marrom das outras emissoras esfregam corpos esquartejados em horários onde crianças fazem o dever de casa. Não entendo isso. Não se faz piada de nada, mas a violência sim, essa pode ser mostrada na mais dura e fria cara de pau.

Saudades da época em que Mussum tratava-se como pinguço e o humor era honesto. Saudade da época em que uma família de negros tinha preconceito com brancos na TV Pirata. Saudade da época em que se ria com vontade sem se preocupar com o que o vizinho está achando de tudo isso.

Brasil, país de hipócritas....


Abraço e ótima semana.