Gostar de algo que você compreende apenas 60% do que se fala é complicado, mas no meu caso não entender boa parte do que dizem os atores de “The Big Bang Theory” não é problema.
A série tem sido meu passa tempo preferido quando chego em casa. Prefiro acompanhar um seriado quando ele já passa da metade de sua 2° temporada, por que assim baixo a 1° e vejo tudo de uma vez, sem a neura de esperar o episódio inédito toda semana. Já falei isso aqui, num post passado.
Sheldon Cooper (Jim Parsons) que aparenta ser um jovem de 20 e poucos anos, é na verdade um veterano ator de 37 anos, que empresta todo seu biótipo para o personagem ser factível. Olhar Sheldon é enxergar zilhões de Nerds que se espalham pelo mundo. Admiro a capacidade dele de manter sempre a mesma postura.
Big Bang é o que me faz rir no momento. O desinteresse descarado de Sheldon por tudo que envolve os amigos e a vida alheia faz dele uma pessoa invejada. Seria ótimo ouvir as lamurias de um amigo chato, vira-se pra ele e dizer: Não dou a mínima pra isso. Rs rs rs. Infelizmente não consigo...rs
O restante do elenco carrega a dura tarefa de se fazer presente perto de Cooper. Howard Wolowitz e Raj Koothrappali possuem características tão próprias e intransferíveis que podem sim ser coadjuvantes, mas com texto bom tanto quanto de Cooper. Um judeu que mora com a mãe e um indiano que não fala perto de mulheres é de uma criatividade digna de premio. Ri muito num episódio em que Raj confessa ter medo de insetos, gerando o comentário de que ele com medo de mulheres e insetos diante de uma joaninha ficaria catatônico.
Leonard o mocinho da história e Penny fazem a ponte para que Sheldon Cooper brilhe, por que não há situação em qualquer episódio que ele não apareça com seus pitacos e frases de efeito.
Um texto bem escrito e atores capazes de dar vida a personagens construídos com esmero transcende a língua, a cultura e as manias de cada povo. Por mais americanizado que sejam o seriados da Warner, nós brasileiros conseguimos compreender e rir das situações, muitas delas atemporais. Como em Friends, daqui 10 anos, ainda iremos rir das piadas. Isso que é produzir um sucesso.
A nossa TV também consegue isso. As Cariocas, série nova exibida na Globo nas noites de terça feira é uma promessa. Falarei mais a respeito quando outros episódios estiverem ido ao ar. É cedo, ainda, mas o que já vi, agradou.
O universo dos Nerds é um prato cheio para autores perspicazes, e o mais importante é que em todo momento eles criticam e confessam o Bullying sofrido na escola, na rua, quando crianças e adolescentes. Uma forma bem humorada de tratar um problema gravíssimo que atinge em cheio a vida dos americanos. Aqui no Brasil, não há entre nós alguém que não tenha sofrido algum tipo de agressão psicológica, física ou moral quando criança, mas para uma nação onde o importante é ser um vencedor, jovens tem sido cada vez mais massacrados pelos “fortes” meninos americanos. Nós passamos a mão na cabeça das crianças e dizemos: liga não...fulano é bobo mesmo.
Mas um tema como Bullying merece um post especial, o de hoje é apenas para citar meu apresso por “The Big Bang Theory”. Recomendo a quem quiser rir, seguir um pouco da série, conhecer os personagens e entender como funciona cada um deles. Vale muito a pena.
Agora deixa eu trabalhar um pouco.
BAZINGA!!!!! Rs
Abraço e boa quarta feira.
2 comentários:
ADOOOOOORO!!
E segunda começa a tal de Mike&Molly, dos mesmos criadores. promete!
eu tb gosto.
as cenas mais engraçadas vêm do Sheldon com a Penny, que devia ser uma das mais sem graças, mas me surpreendeu desde a primeira temporada.
arrisco a dizer q é o unico capaz de substituir Friends.
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