EU FAÇO, TU FAZES, ELES FAZEM...

Hoje quero começar a semana falando de algo bem escatológico...rs rs rs...algo que todo mundo, sem distinção de cor, sexo, cultura ou crença já teve: dor de barriga.
Tenho um amigo que sempre quando nos encontramos, acaba relatando histórias de cocô. Como lembrei dele esses dias, resolvi falar do assunto. Acredito que todo mundo tem a sua história particular contendo aquele momento sofrido, que desencadeia um dos estados fisiológicos mais cruéis para o ser humano que nos momentos mais difíceis, não encontra um banheiro por perto.
Eu claro, tenho minhas histórias e sei de tantas outras, de tanta gente...rs. Não vejo muito mal em abordar o tema por que claro, o que dá ao caso “jocosidade” são as palavras de mau gosto usadas para narrar o fato. Então contarei algumas passagens, mas prometo não abusar dos termos para não deixar o post chulo...ok.

História 1...a AMIGA DE MAMÃE (faço um aparte...o mamãe é só uma forma sarcástica de falar da personagem).
- Quando criança minha mãe jogava bingo num clube aqui na cidade, e tinha tantas amigas bingueiras como ela que não perdiam uma partidinha. Mas em especial Maricota. Uma mulher que não tinha papas na língua, falava mais palavrão que João Gordo bravo. Sua mãe era horrorosa (ela mesma dizia que a velha estava do avesso) e uma sogra que ela odiava, além de dois filhos gordinhos que eram um pé no saco. Numa noite de inverno, se não me engano uma quarta-feira, foi ela e família em peso para o “bingo do modesto”, obviamente carregando a sogra a tiracolo. Todos dentro de um fusca que o marido insistia que era um possante.
Inicio de madrugada, o bingo termina e seguem para casa. Maricota com dor de barriga e com ódio da sogra que os obrigou a mudar a rota de casa para deixá-la primeiro. Barriga doendo e a velha torrando a paciência. Ao deixá-la, o marido entrou para ver o pai junto dos filhos , papagaio e piriquito, menos Maricota que fula da vida ficou sozinha na rua. Como era sem noção, e estava numa rua mal iluminada, baixou a calça e se aliviou ali mesmo perto do carro. Usou o restinho de papel que tinha na bolsa e feliz, voltou pro carro a tempo de não a virem naquele estado deplorável...rs
Ao se despedirem da sogra todos entraram no carro e se foram, Maricota ao olhar pra trás, viu a velha erguendo os pés e balançado os braços. A megera havia pisado no presentinho deixado na calçada. Duplamente satisfeita, Maricota riuuuuuu. Não muito longe o fusca pifou, num lugar ermo, sem luz, e sem uma alma viva para ajudar. Desceu todo mundo para empurra o calhambeque. A força foi tanta que Maricota borrou-se toda nas calças. Pânico. Mas como era prevenida e estava com duas calças por conta do frio, tirou a debaixo, limpou-se, colocou numa sacola. Pegaram um ônibus para casa quando constataram que o carro não funcionaria mesmo, e mais um pouco não teriam transporte publico disponível. Cinco minutos no coletivo e os poucos passageiros, junto do motorista ficaram endoidecidos com o cheiro ruim que vinha da mulher. Maricota envergonhada, desceu alguns pontos antes, mas esqueceu a sacola com a calça borrada no ultimo banco. Feliz de quem encontrou o segundo presentinho da noite...rs

História 2DIARRÉIA ORIENTAL

- Esse amigo que mencionei acima que tudo acaba em histórias de cocô, fez uma viagem para Japão na qual considera a situação mais humilhante que já passou. Estava sozinho, e comeu alguma coisa muito estragada. Conclusão foi diarréia e vomito que o enfraqueceram ao ponto de não conseguir pedir ajuda. No telefone do hotel ele tentava falar com a recepcionista que não entendia inglês, nem português, e ele sem conseguir raciocinar. Em flashs se via sendo retirado do quarto e levado de ambulância para o hospital, todo sujo de merda, cagado. Foi atendido e banhado por enfermeiras japonesas que o deixaram nu sobre mesa gelada com dezenas de pessoas olhando e ele sem conseguir falar de tanta franqueza, só sabia do seu estado lastimável. Algo que a gente aprende. Viajou sozinho, cuidado com a comida.

História 3 UM BANHEIRO DE OUTRO MUNDO.
-Outro amigo fez uma viagem aos EUA. Eu o chamo de pato por que comeu, saiu. Estava com a esposa num hotel cassino, chiquérrimo, e após vinte minutos de gestação, deu aquela contração indicando que o “Bebê” estava pra nascer. Imediatamente acendeu a luzinha vermelha de perigo e desesperado no meio do furduncio, da gritaria de pessoas jogando, musica, e uala uala, achou o que deveria ser um sanitário e entrou correndo. Foi como se tivesse ido para outro planeta, segundo contou. O banheiro era de um branco OMO, hermeticamente fechado, sem som nenhum. Os passos para entrar no cubículo do vaso sanitário foram como marteladas. O trinco fechando, tudo era ampliado ao Maximo de decibés, até o zíper se abrindo parecia uma trovoada. Sentou-se confortavelmente e quando iniciava o ato, a porta do banheiro se abriu, e alguém entrou, com passos altos. Qualquer barulhinho que fizesse a pessoa escutaria. Ficou ali imóvel sem conseguir concluir a façanha. Em seguida, entrou mais um, mais um e em pouco tempo o banheiro estava lotado. Digamos que tudo que deveria sair, empedrou, e o pobre coitado, sem graça, vestiu novamente a calça, abriu a portinha e saiu, dando um sorrisinho amarelo para quem estava ali fora. Foi direto pro hotel, e por pouco não passa por um constrangimento maior no taxi, por que o “bebê” não queria esperar para nascer.
História 4 A MINHA HISTÓRIA.
- Quando fui fazer meu exame de habilitação estava tão nervoso que foi inevitável a tão cretina dor de barriga. Sou bem controlado com essas coisas. Não sou de usar banheiros públicos e posso passar um dia todo, e só ir em casa a noite. Mas aquele dia com o nervosismo, foi difícil segurar. Como estávamos fazendo a prova num parque publico ( como um Ibirapuera aqui em Campinas), dei uma fugidinha pois ainda demoraria um pouco para chegar a minha vez. Achei um banheiro medonho, imundo e claro, sem um “NEVE” , um “ALFREDO” para ajudar. No momento a única coisa que o cérebro dizia era: abre a porta...abre a porta...tem gente querendo sair. Feito.
E aí? Como dar um trato e voltar para teste? A única coisa que tinha em mãos era minha agenda. Rs rs rs,. Mas como todo mundo sabe, sulfite não limpa, espalha. Desespero. Tinha que entrar num carro com mais 4 pessoas e o delegado de transito. Imagina a situação. Lembrei de Maricota no Ônibus e tudo mais.
Sem ter plano B, lembrei do meu amigo pato que tinha todas as técnicas definitivas. Ele havia dito. Se a única coisa que tiver em mãos for um papel liso, amasse bem ele, e crie vincos...rs rs rs. Digamos que a dica foi bem vinda e rendeu....mas infelizmente o mês de maio foi inteiro, e já estava quase entrando em junho quando olhei no relógio e já estava na hora. A moral da história pelo menos, foi que aliviado, consegui passar no teste, e ganhei minha habilitação.
O meu medo é que há uma praga do meu pai que disse que um dia ainda vou fazer na calça, em publico, por que acha que sou muito antipático...e nojento....rs rs rs...ainda bem que praga de pai não cola.
Quem não tem a sua história escatológica que atire o primeiro rolo de papel higiênico.


Mariah tem dor de barriga também e Barbara Paz se alivia onde pode....por que nós não podemos?

Abração a todos, boa segunda feira...uma ótima semana.

4 comentários:

Serginho Tavares disse...

hahahaha
eu conheço várias

Três Egos disse...

uhahuahuauhahua...
"Mas como todo mundo sabe, sulfite não limpa, espalha. Desespero."
Frase do dia!... hahuahuhuahua...

E aí Rafael? Tudo bem?
Ri muito destas histórias, é engraçado de como é hilário, mas na hora é triste, é desesperador. Lembro de que quando prestava vestibular eu tomava um Imosec para prevenir... rsrsrs

Abraço!

Marcos disse...

kkkkk... quer dizer então que essas histórias aconteceram com outras pessoas... sei!!!

Eu tenho algumas histórias do genero... muito boas...

Valeu!

SAL disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkk... Deus que é maior! Historias de dor de barriga são comicas, se não fossem trágicas na hora! hehe

Nem te cooooooonto! Pior de tudo é a imprestável ter o funcionamento intestinal totalmente dependente do emocional! Um horror!

Tem noção que eu quando vou ao cinema, se o filme for de suspense, os ultimos 10 minutos finais (que são os mais interessantes e esperados) eu passo na visita ao toalette???

Eu já encaro como algum tipo de transtorno, pq realmente não tem condições! :o

Bjo